quinta-feira, 29 de novembro de 2007

O meu único apelo é ao voto


Realizam-se esta sexta-feira, dia 30, as eleições para eleger a nova associação de estudantes da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa.
Vão a jogo duas listas. A campanha pautou-se pelo espírito positivo, o que, em comparação com o que aconteceu no ano passado, é francamente melhor. Pelo menos, nisso as duas listas estão de parabéns.
Não integro nenhuma destas listas, apesar de ter amigos nos dois lados desta disputa. Li os dois programas e tomei, obviamente, a minha decisão.
A esmagadora parte das pessoas pensa que ser de uma associação de estudantes é uma perda de tempo, com muito trabalho, sem que se notem grandes resultados. A primeira coisa que desejo aos vencedores destas eleições é que não olhem para o facto de estarem numa associação de estudantes dessa maneira. Há muitas coisas que se podem fazer, se tudo for feito com entrega e disponibilidade.
Mais não digo do que isto que acabei de dizer. Tomei uma decisão, clara e coerente, e amanhã votarei em consciência. E deixo, desta forma, o meu apelo a todos os estudantes da Faculdade de Direito da minha Universidade para que amanhã vão votar.

Crise outra vez (?!)


Há dias, eu disse aqui no blogue, a propósito da Câmara de Lisboa, que tinha sido uma má decisão, quando se optou por não devolver aos lisboetas o direito a decidir quem estaria à frente da Assembleia Municipal.
Há meses, defendi que a Assembleia Municipal também devia ir a votos, para dar estabilidade à Câmara.
Disse que essa situação seria utilizada como mais um ponto para propaganda do Partido Socialista, para que voltasse a ganhar a Câmara em 2009. Parece que disse isso em más horas, porque Lisboa volta a estar no centro da discussão. Agora, António Costa quer pedir um empréstimo de 500 milhões para pagar dívidas. Não me parece que seja a forma para resolver o problema.
O que o PS faz é dizer que a culpa é de Santana Lopes e de Carmona Rodrigues. Parece que, em 30 anos, foi sempre o PSD que governou Lisboa. O PS faz em Lisboa, de resto, o que faz no País, quando atribui também ao PSD todas as responsabilidades pelo insucesso evidente da sua actual governação. Em 12 anos, o PSD esteve apenas 3 no Governo.
Agora, António Costa diz que se demite se o PSD votar contra esse empréstimo. Cabe ao PSD ter uma posição que lhe permita responder a esta arrogância, irresponsabilidade e chantagem a que o Partido Socialista nos habituou.

As vitórias morais



As equipas portuguesas não ganharam nenhum dos seus jogos desta 5ªJornada da Liga dos Campeões. Mas parece que voltámos aos tempos das vitórias morais, que nos deixam péssimas recordações.
O Benfica empatou mas está tudo em euforia.
O Porto foi goleado, mas tem a desculpa de ter tido 15 minutos muito fracos e ainda a desculpa do seu treinador ter posto a jogar Stepanov, em vez de Pedro Emanuel, e que esse mesmo Stepanov acabou por ser a ovelha negra da equipa, por ter deixado Torres fazer o 2-1 e ter feito um penalty que deu o 3-1, foi expulso e a defesa do Porto abriu-se, depois, permitindo o 4-1.
O Sporting perdeu em Old Trafford porque não mereceu ganhar o jogo, já que na 2ª Parte esteve sempre preso cá atrás. Parece que, mesmo assim, somos quem mais percebe a realidade, de que o Manchester é muito melhor que nós. Mas já lá vamos.
Vi o jogo do Benfica, contra o Milão. É importante dizer que o Milão está, neste momento, em 9ºlugar na Liga Italiana, a 11 pontos do Inter, que é primeiro. Em 12 jogos para a Liga, o Milão só ganhou 4 e está a anos-luz de ser uma equipa candidata ao título europeu. Essa é uma realidade que os benfiquistas não conhecem ou, se conhecem, não querem saber dela. Porque é mais importante viver na ilusão de que o Benfica ontem encostou o campeão europeu às cordas. Enfim. Ontem era, de facto, uma oportunidade única do Benfica ganhar ao Milão, mas, depois de ter visto o jogo, o Benfica não mereceu ganhar. Não teve arte suficiente para isso. Acredito que, a jogar contra o Milão, o Porto, nas condições do Benfica, golearia em casa, com toda a tranquilidade. O empate para o Benfica é um péssimo resultado e foi, assim, com toda a justiça, eliminado da Liga dos Campeões. A memória não pode ser curta. O Benfica podia ter levado uma goleada história em Milão, foi ridicularizado pelo Shakthar em casa, perdeu bem em Glasgow e apenas fez 3 pontos à custa de um golo marcado já no último minuto do Benfica-Celtic. Ontem não jogou o suficiente para ganhar, não teve qualidade suficiente. Houve só alguma vontade dos seus jogadores.
Depois, o Porto. Foi goleado em Liverpool, por culpa, na minha opinião, de Jesualdo Ferreira e da imaturidade de Stepanov que não pode cometer erros daqueles na Liga dos Campeões. Todos dizem que o resultado foi injusto e que não deve ter consequências. Partilho dessa opinião. Mas acho engraçado que o Porto pode ter 15 minutos fraquíssimos e sofrer 3 golos e que quando foi o Sporting que, em Braga, em 3 minutos sofreu 2 golos, então aí já há crise. É fantástico! O Porto, contudo, lidera o grupo, por uma razão: é a melhor equipa do grupo e julgo que se fará justiça se o Porto passar à fase seguinte da prova, em primeiro lugar do seu grupo. Mas 4-1 é uma goleada, como não me lembro de ver o Porto sofrer nos últimos anos e há sempre ilações a tirar desta pesadíssima derrota do bi-campeão português.
Quanto ao Sporting, o que disse está dito. O Sporting perdeu porque não teve maturidade para fazer na 2ªParte o que havia feito até ao intervalo. Perdeu com justiça, dada a superioridade evidente do Manchester United.
Curioso, é que o Liverpool estava em vias de despedir Benitez e o Milão está, na Liga, a 11 pontos do primeiro classificado. Eram adversários mais fáceis, do que o do Sporting que jogava contra a melhor equipa que Alex Ferguson (que treina o United há 20 anos) já treinou, como o próprio fez questão de dizer.

Desejo melhor sorte ao Braga, que joga hoje com uma das melhores equipas do Mundo, que já lidera a Liga Alemã. Oxalá, o Bayern não nos saia na rifa quando formos disputar na Taça Uefa...

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

O teatro dos sonhos



O Sporting foi a Old Trafford, jogar contra o Manchester United, treinado por Sir Alex Ferguson há muitos, muitos anos. Curiosamente, esse mesmo treinador, que treina o United há muito tempo disse que nunca tinha treinado uma equipa tão boa como a actual equipa do United.
Tenho, desde que o nosso pequeno Ronaldo partiu para Manchester, um carinho enorme por esse clube, reforçado com a ida da nossa jóia, Nani, para o mesmo clube.
Confesso que, principalmente depois de saber o resultado que a Roma estava a fazer em Kiev, o resultado do Manchester-Sporting era quase indiferente. Era bom não perder para podermos igualar o feito de José Mourinho, o único treinador de uma equipa portuguesa que não perdeu em Old Trafford. Empatou. E o Sporting esteve perto, perto do empate...
Mas a sorte, ou o que quisermos chamar-lhe, está de costas voltadas para a nossa equipa e voltámos a sofrer nos últimos minutos do jogo. Golo de Ronaldo, ou melhor, um golão do nosso Ronaldo, essa acaba por ser a boa notícia.
Há uma larga diferença de mentalidade entre os adeptos do Sporting e os adeptos das outras equipas portuguesas. Quando os jogadores saem do Sporting e continuam a sua evolução, eu quero muito que eles sejam os melhores do Mundo. Como foi Luis Figo, também o nosso Ronaldo está em vias de ser, lutando ingratamente com Kaka por um estatuto em que, na minha opinião, tem de ser de Ronaldo. E, quanto muito, a lutar teria de ser, também na minha opinião, com Messi, mas, por enquanto, Ronaldo é bem melhor, comparando com Messi como com Kaka.
Os dois golos que Ronaldo marcou ao Sporting deram 600 mil euros ao United e puseram-no, nesta altura, no topo dos melhores marcadores da Champions, com 5 golos marcados. O Sporting foi afastado porque foi, e ontem notou-se isso bem, inferior ao Manchester United e não teve a sorte de empatar em Roma e de ganhar em Alvalade, como podia perfeitamente ter acontecido, bastando que tivesse havido maior competência e maturidade da nossa equipa. Não houve. Partimos assim para a Uefa, que era o objectivo natural de um Sporting, colocado no terceiro pote, atrás de um colosso europeu, candidato ao título da Champions, e a Roma, que é também uma grande equipa da Europa, servindo a actual selecção campeã do Mundo, com alguns jogadores do seu valioso plantel.
Perto de 2000 sportinguistas foram a Manchester na perseguição de um sonho, que era pontuar lá, mas o regresso a Lisboa foi assim feito com uma maior tranquilidade, na medida em que, aconteça o que acontecer, o Sporting irá continuar nas competições europeias, através da Taça Uefa, este ano com equipas de topo do futebol europeu.
Concretizou-se o sonho de muitos jovens do Sporting, como Rui Patrício, Veloso, Moutinho e Pereirinha que disfrutaram, sem dúvida, daquele jogo. A surpresa acabou por ser Marian Had, que me parecia um "perna de pau", mas que tem todas as condições para tirar o titularidade ao protótipo do típico brasileirinho, o Ronny, que não se esforça e mais não faz num jogo do que atirar dois dos seus pontapés-livres...à barreira.
Qualquer pessoa que já tenha estado em Old Trafford compreende que é um sonho jogar ali. É daqueles estádios em que só apetece entrar para o campo e jogar.
Uma coisa mais: a diferença das culturas portuguesa e inglesa. Liedson viu um golo seu ser anulado por alegado fora-de-jogo. Era o 2-0 para o Sporting e o fora-de-jogo foi muito duvidoso. Em Inglaterra, pelo que vi, os comentários dos adeptos dizem que o golo devia ser válido, porque em caso de dúvida, "deixa-se jogar" ou "beneficia-se o ataque". Para nós, portuguesinhos, o fora-de-jogo aceita-se porque o fiscal de linha não viu bem. A diferença é que em Inglaterra os adeptos conhecem as regras do jogo e querem que sejam aplicadas. Nós, portuguesinhos, damos sempre o benefício da dúvida aos árbitros, o que só contribui para que eles cometam ainda mais erros.
Histórias à parte, o Manchester United venceu bem e nós seguimos, de cabeça erguida e com espírito ambicioso, para a Taça Uefa.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Nota - comentários

Repito que este blogue não vive dos comentários. Não sei quantas pessoas visitam este blogue, diariamente, e apenas gosto que deixem comentários, na medida em que os mesmos alimentam o saudável debate, democrático, de ideias.
Lembro-me quando era pequenino de um dia em que a professora me disse que "a tua liberdade acaba onde começa a do outro". Era qualquer coisa desse género, mas com o mesmo sentido.
Esse princípio que me foi incutido eu era muito, muito pequenino foi o principal motivo que me fez accionar a moderação dos comentários que aqui são feitos, não como forma de censura, mas na defesa das pessoas referidas nesses comentários, normalmente anónimos.
Há outros motivos que levaram a que tomasse essa decisão. Um deles é a defesa da verdade. Apesar de, por vezes, parecer, este não deve ser o país do "faz de conta". Muitos dos comentadores falam de coisas que "faz de conta" que é verdade. Vi muita barbaridade e muita mentira ser dita nos comentários. Tanto aqui no blogue, como lá fora.
A partir de hoje, todos continuam a poder deixar o comentário, mas irei verificar, previamente, se correspondem aos dois requisitos que acabei de referir, assim como, naturalmente, às regras da liberdade, do bom senso e da boa educação.
Peço desculpa aos leitores que aqui comentaram, sobretudo os 3 que comentaram hoje de manhã, por ter apagado os seus comentários, já que, como accionei a moderação de comentários tive de apagar e voltar a publicar o artigo, pelo que, no momento em que apaguei o artigo, os comentários foram também apagados.
Logicamente, aceitarei todos os comentários que obedeçam a esses requisitos, estando ou não estando de acordo com o conteúdo dos mesmos. Publicarei tudo o que obedecer aos requisitos básicos que mencionei.

Lisboa e o PSD para 2009



Confesso que não tenho estado particularmente atento ao que tem acontecido nas últimas semanas, por motivos académicos, mas tenho, desde já, uma consideração a fazer.
Pelo que tenho lido, o PSD, em Lisboa, tem um desafio grande até 2009. Esse desafio é criar uma equipa ganhadora e ganhar as Câmaras Municipais que perdeu, por culpa própria, nos últimos anos, que deixam a todos nós as piores das possíveis recordações, enquanto militantes do PSD, do Distrito de Lisboa, que todos somos.
Não sei que passos foram dados nesse sentido, nem pela Direcção Nacional como Distrital do Partido, mas temo que o PSD se volte a apresentar aos eleitores do Distrito de Lisboa com as faces que foram os meios da penosa intervenção mendista e, consequentemente, as causas e as caras da derrota catastrófica que obtivemos em Lisboa.
O PSD tem já um argumento-contra na Câmara Municipal de Lisboa. Em 2009, António Costa vai dizer aos lisboetas que o que não conseguiu fazer foi culpa da Assembleia Municipal, que, contra o bom senso, decidiu continuar nas suas funções, apesar da queda da Câmara. Essa foi, na minha opinião, uma má decisão, que pode voltar a deitar tudo a perder em 2009. E essa decisão tem uma cara: Paula Teixeira da Cruz.
Mas não é a única cara. Todos os vereadores do PSD na Câmara, os conhecidos pelos lisboetas por terem traído Carmona Rodrigues, funcionando como os bonecos telecomandados de Marques Mendes, também são caras dessa derrota, que todos pagámos bem caro.
Lembro-me que, na altura, muitos se aperceberam do pântano a que estas caras levaram o PSD em Lisboa. Apercebemo-nos a tempo, mas fomos impotentes. Hoje, a impotência não existe e estou convicto de que todos os que, na altura, partilhavam a minha opinião sabem que o PSD, para atacar 2009, tem de levar algumas caras das passadas grandes vitórias e impedir que o parasitismo, que se originou com o mendismo, se volte a apresentar como forma de resolução...de um problema que eles próprios causaram.
Isso não pode acontecer. O PSD tem de começar a pensar já na forma como vai atacar 2009. Porque o objectivo é difícil. Mas está longe de ser impossível. Basta ter a equipa e as pessoas certas nos lugares certos.

domingo, 25 de novembro de 2007

Zé Cid no Campo Pequeno


Não escondo a ninguém que sou fã de José Cid.
Considero que é um dos maiores criadores de música do nosso país.
Durante perto de 3 horas, o cantor com mais de 65 anos de idade foi imparável, revisitando uma carreira fantástica, cheia de músicas de muito sucesso, que nos deixam a todos, filhos, pais e, talvez até, avós, fantásticas recordações.
O Campo Pequeno, com 4800 pessoas, vibrou e homenageou a carreira de José Cid.
Foi um ambiente fabuloso, um espectáculo fantástico e uma noite, perfeitamente, inesquecível.
Foi, acima de tudo, uma noite de família, que juntou ainda alguns amigos da música e não só. Neste concerto participaram ainda André Sardet, o aniversariante Luis Represas e, ainda, o Quarteto 1111.
Confesso que nunca tinha visto o público pedir tantas vezes o regresso do artista ao palco como na noite da ontem. Foi uma homenagem justa a José Cid, um cantor a quem todos nós temos o dever de dizer: Muito obrigado.
Não posso deixar de fazer referência a uma faixa de um grupo de pessoas que estava no concerto, que tinha escrita a frase: "José Cid para o Panteão". Desta faixa, posso fazer dois comentários. O primeiro é o de que faço votos para que o cantor viva por muitos mais anos para nos continuar a proporcionar grandes momentos de música. O segundo é o de que, pela carreira e pelo que fez por este país, tem de haver, junto de outras grandes referências portuguesas, lugar para José Cid, simplesmente porque ele é precisamente uma das grandes figuras históricas do século XX e, pelos vistos, deste início do século XXI.
Foi uma noite memorável a que passei ontem no Campo Pequeno. E, sobretudo, graças a José Cid.

A José Cid e a todas as pessoas que proporcionaram ontem aquele magnífico espectáculo, deixo aqui um beijinho e um agradecimento especial.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

O que nos une...

Depois de ler um comentário ao artigo que marca o primeiro aniversário deste blogue, comecei a pensar no que é que nos poderia unir.
Vejam só o que eu encontrei. Talvez isto seja a única coisa que me una a outras pessoas...
Para quem ainda não sabia, está aqui. É o jogo do ano. O objectivo é dar um pontapé em José Sócrates para que ele chegue o mais longe possível.
Eu consegui 72694 metros.
Joguem também.
O link é este http://www.pictogame.com/game.php?game=p0ZRcQKXb8Hk.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

1 ano de vida


O VozPrópria completa 1 ano de vida.
1 ano cheio de entusiasmo, cheio de debate, cheio de mudanças.
O balanço é positivo. Não só pelo blogue, mas também pelas várias vitórias que festejei.
Neste ano, consegui fazer-me militante do PSD, apesar das adversidades com que me deparei. De resto, foram essas adversidades que me fizeram criar este blogue. (VozPrópria - 20 Nov 2006)
Durante este ano, mudou a Comissão Política da Secção de Algés, mudou a Comissão Política Nacional e Distrital do PSD. (VozPrópria - 14 Dez 2006; VozPrópria - 29 Set 2007; VozPrópria - 9 Nov 2007)
Durante este ano, o meu Sporting venceu duas competições. (VozPrópria - 4 Jun 2007).
Foi um ano cheio de novidades, ao qual me aliei com uma Voz Própria.

Tenho dito.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Chegar, ver e vencer...


É esse o lema dos Houston Dynamo, que venceram os New England Revolution por 2-1 e ganharam o segundo título consecutivo da MLS Cup. Esta é uma notícia aparentemente normal não fosse o facto dos Houston Dynamo serem uma equipa norte-americana criada há apenas 2 anos.
Criados há 2 anos, os Houston Dynamo tiveram duas participações em campeonatos, duas presenças nas finais e...dois títulos! Esta equipa tem um plantel de 26 jogadores, 22 dos quais são norte-americanos. Destes 22, 7 são internacionais pelos Estados Unidos.
Notável.

Se quiser mais informações sobre os Houston Dynamo, clique aqui.

domingo, 18 de novembro de 2007

Há quem...

Há quem, nesta blogosfera, tenha ganho, mas que para ter ganho, cometeu muitos erros, dos quais se arrepende agora.
Há quem, nesta blogosfera, tenha ódios pessoais e apenas use da palavra para insultar e soltar cá para fora os ressentimentos que guarda, porventura, também por erros seus.
Há quem tenha mau perder.
Há quem faça ameaças e faça tudo por tudo para satisfazer o seu interesse pessoal.
Há, ainda, os vaidosos, com um ego maior do que eles próprios, com grandes ambições, sem terem capacidades que mereçam tais ambições.
Há quem se esconda atrás dos anonimatos para repetir mais do que uma vez a mesma ideia, fazendo-se passar muitas vezes por quem não se é.
Há quem não vá a jogo ou que não diga publicamente de que lado está, porque tem medo de perder.
Há quem fale de credibilidade. Mas só fale, não agindo nesse sentido.
Há quem não goste de união. E ainda há aqueles que não precisam dela.
Há quem não perceba que só unidos podemos ganhar...

...E há quem não seja nada disto. Eu pelo menos não sou. Eu prefiro perder se for uma derrota na defesa de ideais, de afectos ou de convicções. Sou sempre da mesma equipa. Não guardo ódios. Não tenho mau perder. Não tenho interesses pessoais na politica. Dou a cara, falo em meu nome, sem medo das palavras. Gosto de arriscar e de nunca ficar de fora, pelo menos dos jogos mais importantes. Dou a conhecer os meus apoios. Sou adepto da tese "unir para fortalecer". Porque unido e fortalecido, ninguém pára o meu PSD.

Mau demais.


Portugal está a um ponto de se qualificar para o Euro2008. A selecção nacional voltou a fazer uma péssima exibição. Exige-se mais a esta equipa. A maior parte dos jogadores foi uma nulidade. De Ricardo a Hugo Almeida. Para mim, o melhor em campo foi Quaresma, o único a remar contra a maré. A realidade é esta. Se avaliarmos as exibições dos jogadores, a classificação é: Ricardo, zero; Bosingwa, zero; Caneira, zero; Bruno Alves, zero; Meira, zero; Veloso, zero; Maniche, zero; Simão, zeríssimo; Quaresma, um; Ronaldo, zero; Hugo Almeida, zero; Manuel Fernandes; zeríssimo; Makukula, zero; Nani, um. Foi mau demais!...
Quanto ao público, também ele tem de se responsabilizar por nunca ter dado o apoio que os jogadores precisavam neste jogo. Leiria é uma cidade que dá sinais de que não gosta de futebol e de não gosta de ir ao estádio...
Ganhámos porque jogámos contra uma Arménia pouco ambiciosa que esteve muitas vezes perto de se adiantar no marcador e esteve à beira do empate, sem jogar grande coisa. Valeu a Portugal o facto da selecção da Arménia ter errado defensivamente para que num dos poucos lances de alguma categoria da nossa equipa, Portugal ficasse com os três pontos, que não mereceu.
Estamos a um ponto do Euro2008, mas temos de estar conscientes de que podemos não chegar a esse ponto, porque o futebol que praticamos não é suficiente para estar entre os 16 melhores da Europa. A Finlândia é uma equipa organizada e que pode ser um osso muito duro de roer. Uma coisa é certa: Portugal para ter esse ponto que lhe falta vai ter de jogar muito melhor do que jogou em todos os jogos desta qualificação.
Com a qualidade dos jogadores portugueses, o facto de, em 2 anos, a selecção nacional de futebol ter passado do oitenta para o oito tem um responsável: o treinador, incapaz de num conjunto vasto de grande qualidade de jogadores, construir uma equipa de futebol organizada e ganhadora.
Que a sorte esteja do nosso lado na quarta-feira e que, em 2008, Portugal esteja no Campeonato da Europa. Isto é tudo aquilo que, neste momento, podemos desejar.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Lances iguais, sanções diferentes.


Confesso que não vi, ainda, nenhum jogo do Benfica do primeiro ao último minuto, sem ser o Benfica-Sporting.
Contudo, vejo, semanalmente, os lances-chave da jornada. Foi aí que conheci Binya, que confesso não sei de onde veio. Aliás, não sabia sequer que o Benfica tinha um jogador chamado Binya, quanto mais que esse jogador fazia parte da equipa titular.
Mas voltemos aos lances que me fizeram saber que o Benfica tinha um jogador chamado Binya. Pois é. Todas as semanas, vejo os lances-chave da jornada e os lances em que entram esse atleta são regulares, sendo que todas as semanas o jogador aparece nesses lances, sempre pelas piores razões. Todas as jornadas, o Binya resolve fazer o mesmo que fez em Glasgow, uma entrada duríssima, que pode ter consequências dramáticas no atleta a quem o Binya comete essas loucuras. Mas as consequências disciplinares são diferentes. Na Liga dos Campeões foi imediatamente expulso, com um encarnado directo, sem mais conversas. Em Portugal, o árbitro quanto muito marca a falta e com muita, muita sorte, o Binya leva cartão amarelo. Sumaríssimos? Ainda existem? Então que se apliquem e que não sirvam só para serem aplicados aos jogadores do Sporting e do Porto.
Eu estava a pensar colocar o vídeo com as imagens das constantes entradas deste jogador do Benfica, mas não vou colocar. Primeiro, porque não consigo ver duas vezes. Segundo, porque respeito a sensibilidade dos leitores deste blogue.
Binya foi suspenso por 6 jogos, porque podia ter partido a perna a um adversário. Em Portugal, os mesmos actos são impunes quando são praticados pelos jogadores do Benfica.
Não posso conceber que os atletas do Sporting sejam sancionados com o cartão amarelo por protestarem decisões do árbitro e o Binya depois de quase partir a perna a um adversário também seja sancionado apenas com o cartão amarelo. Ou nem isso! Não concebo. Quando falo do Sporting, falo enquanto adepto e porque gasto centenas de euros todos os anos para ver o meu Sporting. Compreendo que adeptos de outras equipas partilhem a mesma opinião.
Eu acho que são estas acções (ou ausências delas) que fazem desacreditar os adeptos. O que digo do Binya, digo também do Petit, muitas vezes repito do Paredes, como disse sempre do Paulinho Santos, do Andrade e do Fernando Aguiar.
O Quaresma fez uma entrada semelhante a esta do Binya no contra contra o Sporting. Não foi expulso, nem foi suspenso 6 jogos. É que lá fora há regras e cá parece que se existem, não são aplicadas. E a culpa tem de ser de Vitor Pereira...

Mário Machado e a extrema-direita


Li com atenção uma entrevista dada por Mário Machado à revista Tabu, do Sol.
Mais uma vez, repito a ideia de que o grave não é a ideologia deste senhor, mas a interpretação que a sociedade faz da extrema-direita e que, curiosamente, não faz quando se fala da extrema-esquerda, que até tem deputados na Assembleia da República, no Parlamento Europeu, preside a Câmaras Municipais e até já se instalou na governação da capital do País. Talvez isso, sim, seja grave e preocupante.
Não vivi no período da ditadura e não conheço palavras como censura e repressão. Mas ouço frequentemente as pessoas a falarem desse tempo com saudade. Até a classe política mostra que as matérias da segurança, saúde e justiça, fulcrais entre as funções que pertencem ao Estado, têm sido um fracasso no pós-25 de Abril. Em vez de reflectirmos, criticamos quem nos aponta para essa verdade inconveniente para a classe política e para aqueles que, como eu, são defensores dos ideais democráticos.
Mário Machado e eu temos uma enorme diferença ideológica, mas há algo que une os nossos pensamentos. Ele, como eu, nessa entrevista diz que melhor regime do que a democracia só uma democracia melhor. Concordo. E concordo porque todos os Partidos devem aspirar a chegar ao Governo. Concordo, porque à direita do CDS, não há mais nenhum Partido no Parlamento, quando poderia estar a Nova Democracia, de Manuel Monteiro, ou o Partido Nacional Renovador, de Pinto Coelho.
Depois desta entrevista, a sociedade comenta o que Mário Machado não disse. O que ele disse de preocupante foi que Hitler continua a ser a sua grande referência. Mas condenou todos os actos que, convenientemente por parte da comunicação social, são conotados com o ódio, existente em militantes de partidos de extrema direita.
Eu não vejo na extrema direita um perigo. Como não o vejo na extrema esquerda. Julgo que todos os ideais devem ser discutidos e todos estes partidos devem ter representação na Assembleia da República. Seria um passo no caminho de uma democracia melhor ou, pelo menos, mais completa. Apesar de podermos não concordar com as ideologias de extrema direita, seria útil para a nossa democracia se a extrema direita tivesse lugar no Parlamento, como, de resto, acontece, com dois partidos, de extrema esquerda.
O crescimento do movimento de extrema direita é da exclusiva responsabilidade da classe política do pós-25 de Abril, que não resolveu problemas e cometeu erros graves. Em Portugal e também lá fora. Basta olharmos para o estado da nossa educação, da saúde e da justiça e segurança, se é que, neste momento, estes conceitos ainda existem no nosso país.
Não concordo com a ideologia de extrema direita, como não concordo com a ideologia de extrema esquerda, mas tenho o dever de as respeitar.
Mas, curiosamente, o que depois de ler esta entrevista me fez ficar realmente preocupado foi o facto de Mário Machado ter estado 20 horas preso ilegalmente. Essa, sim, é uma questão que deve ser debatida. Sem tabús e com respeito. Só assim podemos chegar a uma conclusão sobre o que Mário Machado pensa. E ele pensa que é o único preso político em Portugal...
É uma questão que devemos colocar e que só o tempo e a Justiça poderão ajudar a responder.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Um descalabro evidente


Depois do "jogo", as reacções:

Liedson: "Não jogámos nada", "não mereciamos outro resultado"
Abel: "Foi mau demais"
Paulo Bento: "Foi um jogo horrivel", "Não fomos dignos de representar o Sporting"

Na bolsa, as acções do Sporting cairam 4,41% para os 2,17 euros. Não se negociavam tão baixo desde Agosto de 2004.

Justiça ao Gabriele



Morreu, dentro da sua Megane Scénic, Gabriele Sandri, adepto da Lazio. Estava tranquilamente dentro da sua carrinha, numa bomba de gasolina, entre vários adeptos da sua equipa e adeptos da Juventus.
Sublinho o facto de que este adepto foi morto, acidentalmente, quando estava calmo e tranquilo, dentro do seu carro e foi morto pela Polícia, que diz que o sucedido foi um "erro trágico".
Então, o que se debate nesta altura em Itália, depois da morte de Gabriele Sandri? O que se discute é a violência entre claques. Eu não vi nenhuma imagem, mas as notícias que me chegam de Itália são as de que a Polícia foi chamada ao local, em Arezzo, devido a um alegado desentendimento entre adeptos de dois clubes rivais.
Ao que me foi permitido apurar, e a fonte são adeptos da AS Roma, rival da Lazio, Gabriele Sandri tinha um comportamento social impecável, sendo mesmo DJ numa discota da capital italiana.
Parece-me inacreditável a forma como são tratados os adeptos. Pessoas que estavam no local dizem que a Polícia disparou sem motivos para isso. O que se passou era um desentendimento normal, como poderia acontecer entre pessoas no trânsito. Nesse caso, duvido que a Polícia começasse a disparar.
A revolta dos Ultras em Itália espalhou-se por todos os estádios, sendo que muitas claques, de vários clubes, estão solidárias com os ultras da Lazio, que perderam um dos seus.
Naquele momento, a polícia disparou a um cidadão que naquela altura nem sequer era conotado como adepto da Lazio e apenas depois deste "erro trágico" é que se lançou que Gabriele era adepto da equipa romana. Parece que estão a atirar areia para os olhos dos cidadãos e não se responsabilizam por um erro que um adepto e DJ,
claramente fora destes conflitos entre claques, pagou com a própria vida.
Nem sempre as claques são violência. As claques são importantes para o futebol. O fenómeno anti-claques existe. Mas não pode fazer com que as pessoas não percebam que Gabriele foi vítima de um erro da Polícia e que era inocente.
Estou, assim, solidário com amigos e familiares do Gabriele e com todos os ultras italianos. E compreendo todos os seus argumentos.

Esta a página pessoal de Gabriele na internet.

domingo, 11 de novembro de 2007

A demissão justifica-se


O Sporting perdeu 3-0 em Braga, num jogo em que tudo correu ao contrário. Essa é a verdade. É que, neste momento, para se marcar um golo Sporting, o único segredo é rematar à baliza, porque o Tiago não faz uma defesa. É cada tiro, cada melro.
Para mim, este resultado é injusto. Só vi a segunda parte e o Sporting estava perto de fazer o empate quando o Braga marcou dois golos de rajada. 3-0 é um resultado que não explica o que aconteceu esta noite em Braga.
Mas esta derrota volta a fazer com que os adeptos se questionem sobre a qualidade do plantel do Sporting. E aí as responsabilidades são de Carlos Freitas.
Vejamos só os reforços da equipa principal do Sporting desde o verão de 2006: Farnerud, Paredes, Bueno, Alecsandro, Gladstone, Izmailov, Vukcevic, Purovic, Stojkovic, Derlei, Pedro Silva, Had e Celsinho. Tivemos o azar de perder o companheiro de ataque de Liedson. Tivemos o azar de perder o nosso novo lateral, também por lesão. E Stojkovic parece estar momentaneamente lesionado. Mas, excepção deita a Izmailov e Vukcevic, nenhum dos outros provou o quer que seja com a camisola do Sporting.
Para sermos competitivos na Europa temos de ganhar campeonatos e investir em bons jogadores. O Sporting precisa do mesmo que já precisava antes deste campeonato: um central, um médio, um médio-ala e um avançado. Ah. Farneruds, Hads, Paredes e Tiago não têm qualidade. O Sporting tem estado em saldos e quando vende é em troca de muito pouco. Veja-se o exemplo de João Alves, Douala, Miguel Garcia ou Custódio, que, ainda por cima, era o capitão da equipa.
Muitas vezes, o Sporting podia ter apostado como fez o Porto. Anderson esteve a um passo do Sporting, mas foi para o Porto, como Adriano e Paulo Assunção. Não se apostou em Maxi Lopez para arriscar em Purovic, uma aposta que, até esta noite, foi claramente perdida.
Os jogadores que chegaram ao Sporting pela mão de Carlos Freitas, na sua maioria, não justificaram a aposta por parte da direcção do clube e não constituiram um verdadeiro reforço da qualidade da equipa principal do Sporting.
Como a função de Freitas é a de reforçar qualitativamente o plantel e como não o conseguiu, julgo que tem todos os motivos e mais algum para sair. Ou com o seu pé. Ou empurrado.

Quanto a Paulo Bento, julgo que o Sporting poderia ter jogado em 4.2.3.1 com Patrício na baliza, Ronny, Tonel, Polga e Abel, Veloso e Moutinho, Izmailov, Romagnoli e Pereirinha e na frente o Romagnoli. Julgo que dessa forma poderiamos ter tido outra sorte. Mas é apenas a minha opinião, de adepto, sócio e treinador de bancada. Não me parece que o Sporting possa jogar só com um lateral em Braga, nem que só tenha um estilo de jogo: o 4.4.2 losângo, que todos já conhecem, que já foi usado noutras equipas e nunca deu grandes resultados.

A 8 pontos do Porto e a 4 do Benfica, nem tudo está perdido. O desaire em Braga não é anormal. É verdade que o Benfica goleou, mas foi contra uma equipa completamente em crise, sem dinheiro, sem jogadores e sem motivação para continuar a existir. O Porto, nos últimos 2 jogos, fez apenas 2 pontos. Haja esperança. Continuemos a trabalhar. Com ou sem Carlos Freitas. Urgente é reforçar, e reforçar a sério, este plantel. É que o banco do Braga era bem melhor que o nosso...

Foi este fim-de-semana


Hoje é Dia de S.Martinho, um dia aproveitado por muitos para comer umas castanhas.
Mas, como faço todos os anos, fui à Golegã, à Feira Nacional do Cavalo. Desta vez não houve tanta chuva, talvez até tenha estado menos gente, dada a dificuldade de chegar perto do local da Feira. Soube que, hoje, a fila para ir para a Golegã começava ainda em Ulme, na Chamusca. Isto porque a Ponte da Chamusca estava condicionada, já que havia semáforos, que dificultaram, e muito, os acessos à cidade da Golegã.
Foi mais um ano, que passou rápido. Mais um ano de uma Feira muito importante, na medida em que o centro das atenções são, mesmo, os cavalos e não há cavalo no Mundo como o Puro Sangue Lusitano. A tradição manteve-se, para o ano há mais...

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Portugal no seu melhor


Este vídeo mostra Portugal no seu melhor. Mostra uma discussão entre duas amigas, a Marília e a Catarina porque a Marília desconfia que a Catarinha anda a enviar mensagens com o seu namorado, pelo Hi5.
Marília, exaltada, insulta e bate na Catarina. As amigas dizem :olha aí Marilia, vem aí gente, olha que tu vais para o conselho.
Depois aparece a única voz masculina do filme que diz "va pessoal, boa viagem" - um terceiro, que nada tem a ver com a discussão.
Num português arcaico, Marília pergunta "o que é que eu te disse ó cat'rina? e diz
"eu so tou-te a avisar". Depois ameaça: "voltas-me a chatear e parto-te a boca toda" e ainda diz que "para a próxima ficas a deitar sangue do nariz".
Marília ainda diz que "eu vou falar com a DT porque tu estás-te a armar um chico esperta" e que "tu comigo falas baixinho (...) é mesmo abaixo de cão". Finaliza, afirmando que "tu nao comigo não fazes farinha".

A amiga da Marília, a Catarina, mais tímida, tenta explicar a situação, depois de ser insultada, agredida e achincalhada à frente de todos. E faz uma grande ameaça quando diz "olha que eu vou dizer ao meu avô".

Infelizmente, isto é a juventude de Portugal no seu melhor.

Distrital

Em democracia, como em tudo na vida, há o ganhar, mas também existe o perder.
Em primeiro lugar, gostaria de cumprimentar o vencedor destas eleições, o dr.Carlos Carreiras.
Os militantes iriam escolher entre duas coisas opostas: a continuidade e a mudança. Ganhou a continuidade.
Olho para a situação do PSD em Lisboa com uma, natural, preocupação. Deixo apenas o exemplo da Secção A, em que os militantes têm de votar na presença da polícia e o da Secção I, onde se deu o milagre de aparecerem mais votos nas urnas do que pessoas a votar.
A tarefa de Carlos Carreiras vai ser muito difícil, porque teve de ceder a pressões que representam os votos para ganhar estas eleições, o que, infelizmente, não retira legitimidade à sua vitória. O PSD, em Lisboa, infelizmente é assim.
Mas eu, militante do PSD do Distrito de Lisboa, queria desejar a melhor sorte ao novo Presidente da Comissão Política Distrital do PSD. Não vai ser uma tarefa fácil e é bom que todos estejamos bem conscientes disso.

Não vou escrever muito mais, pelo menos, agora, mas gostaria de deixar aqui uma palavra de conforto, esperança e coragem a muitas pessoas. Perdemos estas eleições. Conheci, nestes últimos tempos, muitos jovens e outros menos jovens com valores e convicções muito fortes. A esses, empenhados e militantes com valores e princípios realmente sociais-democratas, quero dar um abraço pelo esforço e pelo espírito de entrega ao PSD. Nós sabemos bem o que somos, o que queremos e a força que temos. Isso não muda depois da noite de ontem. Afinal, é nas derrotas que se formam os campeões! E temos muito para dar ao Partido e ao País.

Um abraço social-democrata a todos,
Viva o PSD.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Profundamente lamentável

Soube de um e-mail que circulou hoje, através do remetente psd.falar.verdade@gmail.com.
Tenho algumas dúvidas em relação ao facto de uma qualquer pessoa ter acesso aos e-mails dos militantes. A não ser que este e-mail seja da responsabilidade directa da candidatura de Carlos Carreiras, o que torna toda esta situação bem mais embaraçosa e grave, dado que este tipo de truques no dia das eleições em nada ajuda a imagem do nosso Partido.
Noto que nesse e-mail não há uma única palavra contra a candidata à Distrital, apenas se fazendo intriga interna, exactamente aquilo que tem posto em causa a imagem de credibilidade que o Partido tem de ter.
Quando se introduzem palavras como "obviamente", eu deixo sempre a pergunta: obviamente porquê? A candidata à Distrital sempre foi a voz mais crítica em relação à anterior Comissão Política Distrital, pelo que esse "obviamente", no contexto, é a palavra que menos se adequa.
O resto do e-mail é a insultar os autarcas eleitos pelo PSD, sejam eles militantes ou independentes, que muito têm feito pelo Partido e pela comunidade.
Depois o referido e-mail fala de apoios que nunca ninguém viu, como o de Fernando Seara. Aliás, na lista de apoiantes de Carlos Carreiras teve-se o descaramento de colocar a emblemática secretária de Sá Carneiro como sua apoiante, dizendo, em baixo, que esse apoio não tem a ver com estas eleições, mas com as eleições passadas.
Depois fala-se para o ar, nada de concreto e de muito objectivo.
O e-mail conclui que assim se confirmam "os métodos de Helena Lopes da Costa". Mas quais métodos, se não se falou de nada que levasse a essa conclusão, pelo menos, nesse e-mail?
Curiosamente, esse e-mail não diz que a candidatura da Lista H foi a base da vitória de Luis Filipe Menezes em Lisboa. Curiosamente, esse e-mail não fala dos apoios que a lista H tem de Manuela Ferreira Leite e Pedro Santana Lopes. Esse e-mail apenas fala do que quer e diz o que lhe convém.
É um e-mail estranho, que não diz rigorosamente nada de interesse. Ideias para voltar às vitórias eleitorais? Nem uma. Apenas intriga. Dos próprios companheiros de Partido. Eu também poderia escrever umas coisas sobre pessoas da lista de Carlos Carreiras. Mas pelos valores que tenho e que tanto prezo, sempre preferi e continuo a preferir não o fazer. Para bem do meu querido PSD.

Mudança para a Distrital


Os últimos anos têm sido particularmente difíceis para o PSD Lisboa.

O péssimo período que o PSD Lisboa viveu nestes últimos 2 anos devem-se a um trabalho desastroso da Comissão Política Distrital do PSD, que na minha opinião esteve mal quando decidiu não apresentar Pedro Santana Lopes como re-candidato à Câmara e optou por Carmona Rodrigues. Eu não me limito a dizer que esteve mal. Quero explicar por que motivos tenho esta opinião. Santana Lopes decidiu sair da Figueira da Foz, onde, sem dúvida, iria vencer, novamente, as eleições, para disputar um combate muito difícil contra João Soares, que, lembro, era apoiado por uma coligação PS-PCP. Foi uma luta difícil, mas Santana Lopes conseguiu ganhar as eleições autárquicas em Lisboa e levou o PSD, pela primeira vez na História, à governação da capital do país. Durante 4 anos, fez um bom trabalho, que é reconhecido pelos lisboetas a cada dia que passa. Esse mandato ficou marcado pela coragem de levar para a frente o difícil projecto do Túnel do Marquês, um sonho que há tempos se tornou numa realidade que facilita (e de que maneira!) o trânsito em Lisboa.

O PSD, no fim desses 4 anos, devia-lhe, pelo menos o respeito e a sua obrigação seria, no mínimo, retribuir a conquista da Câmara e o bom trabalho com o apoio a Pedro Santana Lopes. Mas a Distrital decidiu não o fazer, optando por apoiar o candidato independente Carmona Rodrigues, uma aposta que surgiu, de certo modo, contra as expectativas. Esse foi o primeiro erro. O problema não é de Carmona, que também fez boas coisas na Câmara, mas da decisão errada da Distrital, na altura presidida pela dra. Paula Teixeira da Cruz, com o apoio da Comissão Política Nacional, liderada por Luís Marques Mendes.

Foi Carmona que foi a votos e o PSD venceu essas eleições. Mas nos dois anos seguintes, o próprio partido decidiu gerar uma crise, completamente desnecessária. Na minha opinião, sem razões para isso, foi retirada a confiança política a vereadores e ao Presidente da Câmara. Gerou-se a crise. Tudo por culpa da acção da anterior Distrital e da anterior direcção nacional do Partido. Foram esses os culpados pela crise em que a Câmara, desnecessariamente, entrou e foram esses os responsáveis pela existência de eleições intercalares na Câmara de Lisboa.

O PSD voltou a ir a votos. Em 2 anos, perdeu em 33 freguesias do concelho de Lisboa. Em 2 anos, perdeu a Câmara. Em 2 anos, desceu 30% nos votos dos lisboetas. Estes foram os motivos da realização destas eleições para a Comissão Política Distrital do PSD. Não nos podemos esquecer disso!

Desde o resultado catastrófico obtido pelo PSD em Lisboa, o Partido mobilizou-se no sentido de uma mudança. De líderes. De políticas. De resultados. Apoiei essa mudança. Apoiei Luis Filipe Menezes desde o primeiro dia. Mas repito que essa mudança tornou-se urgente muito por responsabilidade da acção da anterior (ainda em exercício) Comissão Política Distrital. Então, a mudança tem de ser, também, ao nível da Distrital. Até porque a Distrital, por culpa da sua acção errada, viu a Câmara de Oeiras escapar-se, pela primeira vez, do PSD.

Apresentam-se hoje duas candidaturas diferentes. Como aconteceu nas eleições directas para a eleição do novo líder, há uma candidatura que representa o passado e outra que representa aqueles que sempre criticaram, com toda a razão, o caminho que estava a ser seguido.

Os militantes de Lisboa do PSD vão hoje ser chamados a votar. Têm duas escolhas: ou votam nos rostos da derrota em Lisboa ou nos rostos que protagonizaram a mudança no Partido.

A mudança impõe-se e só será possível com a vitória da LISTA H. Porque o PSD tem de VOLTAR A GANHAR.

Misto de sentimentos


É frequente eu, portistas, benfiquistas e adeptos de outros clubes não estarmos de acordo em assuntos futebolísticos.
Confesso que só ouvi elogios, por parte de toda a imprensa, amigos e outras pessoas, muitas delas simpatizantes de outros clubes, à exibição do Sporting desta noite. Disse-se mesmo que foi uma exibição fantástica da equipa do Sporting, a melhor exibição da época e que o Sporting só não ganhou o jogo por falta de sorte.
Mais uma vez, não posso estar de acordo. O Sporting fez um bom jogo e mereceu ganhar. Mas não empatámos o jogo porque nos faltou a sorte. Não foi por causa da sorte, até porque o primeiro golo do Sporting é um golo de sorte, em que o defesa e o guarda-redes da Roma se atrapalharam e a bola sobrou para o Liédson que, sozinho à frente da baliza, apenas teve que chutar em frente, já que não tinha oposição.
O Sporting não fez uma exibição fabulosa como tenho ouvido dizer. O primeiro golo da Roma surge por culpa da defesa do Sporting, que foi, durante todo o jogo, muito frágil e pouco agressiva. Apenas Polga merece uma nota mais elevada. De resto, a Roma nos dois remates que fez à baliza, o Tiago não os conseguiu defender, o que deixa algumas dúvidas em relação à qualidade deste guarda-redes que está, há muitos anos, no Sporting. O Ronny pouco mais fez do que atirar um livre à barreira, o que tem vindo a ser hábito nas suas últimas exibições.
O golo do empate foi, como disse atrás, um golo de sorte. E o segundo golo junta à sorte a procura dela, que o Sporting fez durante os 90 minutos.
A Roma chega ao empate por infelicidade da defesa do Sporting, quando Polga, o melhor defesa do Sporting, desvia um remate para dentro da baliza. Talvez tenha sido o único momento (apesar de ser o mais importante) em que sorte não esteve do nosso lado.
O Sporting fez, ofensivamente, o suficiente para ganhar, mas esteve mal do ponto de vista defensivo. Yannick Djaló está a subir de rendimento e fez, na minha opinião, o seu melhor jogo da época, apesar de não ser ainda o suficiente para merecer a titularidade. Liédson voltou a ser fulcral e o meio-campo do Sporting (Miguel Veloso, Moutinho, Izmailov, Romagnoli, Vukcevic) esteve bastante bem.
Saí do estádio aos 80 minutos de jogo e já não vi o golo da Roma, mas o Sporting foi melhor, apesar da experiência ter sentenciado o jogo. O Sporting jogou melhor, mas a Roma fez notar que tem mais experiência. Quanto à sorte, esteve do nosso lado durante um período do jogo e virou-se contra nós no último minuto do tempo regulamentar.
Não entendi por que razão foi anulado um golo ao Sporting. Não sei o que se disse, mas pareceu-me no Estádio que a bola entrou mesmo dentro da baliza. Porque o guarda-redes da Roma, Doni, defendeu a bola mas a deixou escapar-se para dentro da sua baliza. Não havia razão para ter sido anulado, mas paciência.
Com este resultado, o Sporting fica mais longe do primeiro objectivo, que era o de passar da fase de grupos da Liga dos Campeões, mas fica, curiosamente, mais perto do segundo objectivo, que é aceitável e positivo. Sim, a continuação nas competições europeias pela via da Taça Uefa é positivo para o Sporting, dado que seria à partida para esta fase de grupos, teoricamente, a 3ªequipa mais forte do grupo. Para passar à Taça Uefa, o Sporting precisa (no máximo) de 3 pontos e tem de os tentar conquistar em Old Trafford.
Depois deste jogo, tenho um misto de sentimentos. Estou feliz porque o Sporting esteve bem no ataque, mas triste porque esteve menos bem defensivamente. Estou feliz porque o Sporting jogou bem, mas triste porque não foi suficiente para ganhar.
Mas o Sporting jogou de peito aberto e tem de saír deste jogo com a cabeça levantada para voltar às vitórias já no próximo fim-de-semana.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

OE - o debate (parte 2)


Como disse anteriormente, não pude ver em directo a parte do debate do Orçamento de Estado que colocou frente-a-frente José Sócrates e Pedro Santana Lopes, por, nessa mesma hora, estar a ter uma aula de Direito Internacional Público. Mas vi os resumos que passaram à meia-noite na SIC Notícias.
No tão esperado confronto entre Sócrates e Santana Lopes, constactei que o actual Primeiro-Ministro não tem a força que teve. Falou-se muito do passado, por culpa de José Sócrates. Santana Lopes não deixou nenhuma resposta por dar. Defendeu-se bem e esteve bem no contra-ataque. Notou-se que José Sócrates não está tão forte como já esteve, comparando com os períodos em que teve de se confrontar com as críticas de Marques Mendes.
Depois deste debate, em que ressaltou, novamente, a arrogância e insensibilidade social dos socialistas, o PSD tem de se unir porque o verdadeiro adversário é o Partido Socialista.
A fraqueza de José Sócrates, a tentativa de desviar o tema do debate e a sua arrogância no cara a cara com o novo líder parlamentar do PSD são mais um sinal de que o PSD tem condições para vencer as eleições em 2009. E cada vez tem mais condições para atingir esse objectivo.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

OE 2008 - o debate


Infelizmente, não vou poder ver, em directo, o debate do Orçamento de Estado, por estar, nessas horas, em aulas.
Mas gostava, deste modo, expressar a minha enorme solidariedade para com a missão que Santana Lopes vai ter pela frente. A missão é derrotar, na Assembleia da República, o Primeiro-Ministro, José Sócrates.
Acredito que hoje será mais um dia importante no processo que levará o PSD ao Governo de Portugal, em 2009. Um processo que começou com a vitória de Luis Filipe Menezes nas eleições directas do PSD.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Eu apoio Santana e Luis Filipe Menezes. Tu não? Porquê?


Amanhã é o dia esperado por muitos portugueses. José Sócrates vai ter de enfrentar Pedro Santana Lopes na Assembleia da República, na discussão do Orçamento de Estado para 2008.
Espero, como social-democrata e como cidadão, que o novo líder do grupo parlamentar do meu Partido, o PSD, leve a melhor e ganhe este debate. Mas parece que o mesmo não acontece com outros sociais-democratas, que depois da vitória de Luis Filipe Menezes, já criticaram o novo líder do Partido e, agora, criticam o novo líder do nosso grupo parlamentar. Esses militantes sociais-democratas e apoiantes de Carlos Carreiras para a CP Distrital de Lisboa(como é o exemplo do Guerra das Laranjas) parecem fazer figas para que o Partido não volte às vitórias amanhã na Assembleia. Contra o interesse do PSD. Porquê?

Liedshow


De regresso a Alvalade, com um novo relvado, o Sporting passou por várias dificuldades para vencer por 4-1 a equipa da Naval.
Mais um jogo, mais uma penosa exibição da equipa de arbitragem. Mostrou dois cartões amarelos sem razão a Polga e Liedson, tendo sido evidente a dualidade de critérios. Quando a primeira parte caminhava para o fim, ficou por marcar uma falta na grande área da Naval, quando Liedson leva um pontapé. Toda a gente viu. Eu vi, e o meu lugar é na central, mais chegado à bancada mais distante do local onde aconteceu essa falta. Não tive dúvidas. Vi que foi dentro da área. Um grupo de estrangeiros que estava à minha frente gozou a situação, porque toda a gente viu. O árbitro também viu. E o fiscal de linha idem. Mas não se sabia se era penalty ou livre indirecto dentro da área. Por culpa da incompetência desses dois senhores, o que ficou resolvido foi marcar livre fora da área. Normal, não estariamos nós a ver um jogo do Sporting, arbitrado por portugueses...
O Sporting passou este teste, com dificuldade, mas não se pode contestar a justiça desta vitória. Liedson é, de facto, um grande jogador. Num lance em que o guarda-redes tinha a bola controlada, Liedson roubou-lha e foi derrubado para penalty, tendo sido, justamente, o guarda-redes expulso. Marcou um golo fabusolo, o 99º. E teve três oportunidades para fazer o 100º golo, que podia muito bem ter acontecido num fantástico pontapé de bicicleta. Mesmo à frente do meu lugar. Um pontapé de bicicleta que não vou esquecer certamente tão cedo.
Além de Liedson, Gladstone, Moutinho e Vukcevic também marcaram, neste jogo.
Conta toda a justiça, o Sporting volta às vitórias, depois de ter empatado na Madeira contra o Nacional, ficando, ainda, a 7 pontos do Porto, com 63 pontos por disputar.

A Curva



Todos nós conhecemos o Youtube.
Ontem, no Sporting, um dos grandes amigos que tenho falou-me deste vídeo. Chama-se "A curva". Já teve quase 80 mil visitas. Sinceramente, por já saber como acabava, não me meteu medo, mas acredito que possa assustar. Calculo que não seja verdade, pelo que me parece ser um vídeo bem feito, porque apanha desprevenido quem não estiver à espera do que acontece no fim.
No final do filme, diz que o Tiago e a Tânia morreram. O David sobreviveu mas nunca conseguiu explicar o que aconteceu.
Para quem acredita e para quem não acredita (não é isso que me interessa), fica aqui o registo d'A Curva.
Seria mentira se eu dissesse que este vídeo não é para os mais sensíveis, porque é precisamente para eles, já que são os mais sensíveis que se podem assustar. Se for muito sensível, o que lhe peço é que não veja este vídeo no emprego, não vá dar um grito com o seu patrão aí ao lado.

domingo, 4 de novembro de 2007

Arbitragem mais uma vez decisiva


O Sporting joga mais logo, mas já podemos fazer as contas em relação à arbitragem de Porto e Benfica. Esta semana é fácil fazer as contas. A arbitragem voltou a dar uma mãozinha ao Porto e ao Benfica. O Porto empatou 1-1 em casa. O Benfica ganhou 2-1 em Paços de Ferreira.
O golo do Porto foi marcado em posição irregular, já que Hélder Postiga estava, claramente, fora-de-jogo, quando inaugurou o marcador no Dragão. Se tirarmos esse golo, irregular, ao Porto, ficaria 0-1, 3 pontos para o Belenenses e 0 para o Porto. Asequipas dividiram os pontos, ficando as duas com um ponto. O Porto foi, portanto, beneficiado com 1 ponto e o Belenenses ficou prejudicado com 2 pontos.
O Benfica ganhou em Paços de Ferreira, graças a um golo de livre, que...não existiu. Contudo, o árbitro marcou, talvez pelo facto do "relvado estar inclinado", dando 2 pontos ao Benfica. Contas feitas: o Paços perdeu 1 ponto e o Benfica, mais uma vez, ganhou 2...à custa da arbitragem.
Mas como disse há uns tempos o Presidente do Benfica, o "Benfica não precisa de jogadores, mas de pessoas na Liga. Portanto, está tudo certo.

Tudo somado, "à pala" dos erros de arbitragem, o Benfica já soma 5 pontos, o Porto aumenta de 2 para 3.

Vou deixando sempre, em baixo, os links relativos ao balanço dos jogos anteriores, para ficar tudo bem esclarecido. São factos. Nada mais do que isso! Factos que influenciam resultados e classificações. E de que maneira...

Mais: 1ª à 6ª Jornada, Mais dois pontos para o Benfica

sábado, 3 de novembro de 2007


Pois é. Voltei ontem à noite ao Paradise Garage, discoteca em Lisboa.
Lembro-me da primeira saída à noite, como se tivesse sido ontem. A minha primeira saída à noite foi para o Garage. Desde essa noite, fui lá, muitas, muitas vezes. É sempre bom voltarmos aos sítios que nos marcaram. Voltei lá ontem com a minha irmã e o meu primo mais novo. Quase 3 gerações, mas o primeiro destino nas saídas à noite é, curiosamente, o mesmo: o Paradise Garage.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Vitória da "crença", mas Fátima não merecia ficar pelo caminho


O Sporting segue em frente na Taça da Liga, porque foi claramente superior ao Fátima no jogo da 2ªMão. Quis ganhar o jogo desde o primeiro minuto e foi preciso ir a Fátima para a equipa se reencontrar com a sorte, que lhe faltou nos três jogos anteriores. A atitude da equipa do Sporting foi decisiva na reviravolta desta eliminatória e o mérito é dos jogadores. Contudo, o Fátima foi um digno vencido. Jogou melhor no jogo em Lisboa e voltou a bater-se bem, tendo, mesmo, rematado duas bolas aos postes. Não merecia ficar pelo caminho, mas de certeza que os objectivos do clube nesta competição foram atingidos e foi derrotado com o principal candidato à vitória nesta competição.
A equipa do Sporting tanto procurou que acabou mesmo por encontrar a sorte. Na eliminatória anterior, ganhámos na sorte dos penalties e agora a sorte empurrou duas bolas para os postes da nossa baliza. Foi uma boa eliminatória, com muita emoção, imprevisível até ao último segundo, tendo sido muito disputada.
Pelo que demonstrou na Taça da Liga, o Fátima mostrou que pode ser uma equipa de primeira linha do futebol português. Se a equipa continuar a jogar assim, não tenho dúvidas de que o Fátima pode mesmo chegar à divisão maior do futebol português, a curto prazo. Foi a equipa do Fátima que engrandeceu a vitória do Sporting, ao jogar de peito aberto nos 180 minutos em que se confrontou com jogadores de topo.
Não tive a oportunidade de ver os outros jogos desta eliminatória. O Vitória de Setúbal parece estar a contornar a crise dos anos anteriores da melhor forma possível, tendo eliminado o Benfica. Beira-Mar e Penafiel são as outras equipas que seguem em frente.
Parece-me que o Sporting tem todas as condições para vencer a primeira edição da Taça da Liga. Mas como se diz: a bola é redonda e são sempre onze contra onze…