quarta-feira, 25 de julho de 2007

Simbolicamente, deixo este post antes de partir para férias!

Aqui está o melão a que muitos apelaram.

É este o melão com que não fiquei.



Quem o quiser, que fique com ele. Afinal de contas, quem ficou com um melão é que é o seu dono.

Um abraço a todos. Volto em Setembro!

Menezes vence sondagem



É com um sorriso que parto para férias. O Presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia e candidato à presidência do PSD, Luis Filipe Menezes, venceu a sondagem que esteve durante 5 dias neste blogue.
É um resultado que não deixa dúvidas, já que os leitores do VozPrópria decidiram dar 48%dos seus votos a Luis Filipe Menezes, o que mostra uma vontade de mudança e um descontentamento face à liderança de Marques Mendes, descontentamento que é reforçado quando analisamos os resultados desta mesma sondagem.
Marques Mendes ficou-se pelos 37% dos votos, a 11 pontos percentuais de Menezes.
13% dos leitores pede uma terceira via, dividindo votos entre Manuela Ferreira Leite (3%), Rui Rio (3%), Aguiar Branco (1%) ou outro (6%).

Agradeço aos leitores que participaram nesta sondagem e desejo umas boas férias a todos.

domingo, 22 de julho de 2007

Um artigo como o meu Partido deve ser: grande, sério e esclarecedor


Eu não sou pessoa para deixar os outros sem resposta. E não deixei. Disse Marcelo Rebelo de Sousa que “o silêncio é uma forma de expressão”, afirmação que subscrevo nas circunstâncias actuais. Mas como há pessoas limitadas na sua inteligência vou explicar o significado do meu silêncio.
O meu silêncio significa, antes de mais, desprezo. Se pudesse pôr uma música para responder ao que tenho visto escrito, eu escolheria, sem dúvida, uma música de uma cantora brasileira, que teve muito sucesso há uns verões: sim, estou a falar do “Tou nem aí”.
Já o disse há algumas semanas que não tenciono ser político. Tenho liberdade para dizer o que acho, assim como tenho liberdade para explicar o que aconteceu num programa de televisão. Como não sei colocar vídeos no blogue, decidi explicar por palavras o que aconteceu numa prova de vinhos onde estava o dr.Marques Mendes. Estas imagens passaram no programa Prazer dos Diabos, da SIC Mulher.
Não insultei ninguém, nem muito menos disse que o Marques Mendes é um bêbado. As imagens mostram tudo aquilo que eu disse no blogue. Como disse um anónimo, num comentário do blogue do Politicopata, estar é diferente de ser. Isto, pelo menos em português, já que se eu tivesse falado em inglês, como para os verbos ser e estar se usa o “to be”, perceberia que houvesse confusão.
O Politicopata nunca se embebedou? E acha que quando as pessoas, suas amigas ou não, lhe diziam que você esteve bêbado, o estavam a insultar? É patético o que o senhor disse, francamente! É uma palermice…
Compreendo o nervosismo das pessoas por se estar à beira de eleições que podem mudar o rumo e os líderes do Partido, mas não compreendo e critico quem associa o que eu digo com qualquer candidato ou candidata a qualquer órgão do Partido. Ninguém me pede para escrever nada, nem sequer sou pago, como acredito que alguns possam ser. Escrevo o que sinto, sobre o que quero, sem pedir autorização a ninguém.
Aliás, nos primeiros artigos que escrevi, disse que gostaria de ser tratado como António, em vez de ser tratado como filho de quem sou.
Imaginemos que nestas circunstâncias, eu era de extrema-direita e dizia que queria que houvesse um gueto, indo completamente contra a opinião da minha mãe. Mas eu disse o que disse. De facto, quando li o que o Politicopata escreveu, perguntei para mim: o que é que tem o rabo a ver com as calças?! Não faz sentido e é difamatório o que este senhor escreveu, menosprezando mais uma vez, este blogue.
Este blogue não quer ter influência. Repito que tanto me faz que venham milhares de pessoas como não venha ninguém. Às vezes mais vale só do que mal acompanhado, apesar de não haver visitas indesejadas. Este blogue não é lugar de guerras, mas de convívio, debate, opinião e informação, sendo obviamente parcial. Parcial porque escrevo de política, quando sou militante do PSD, descontente com o rumo do Partido e do País. Parcial porque escrevo de futebol e sou completamente fanático pelo Sporting. Mas se é parcial como admito, não posso dizer que seja permitido tudo. Aqui fala-se a sério sobre o que é sério e a brincar do que é a brincar. Mas em relação ao PSD sou um militante comum, interessado por política e preocupado com o estado do Partido. Nada mais!

Não posso deixar de dizer que critico completamente a leviandade com que algumas pessoas falaram de coisas sérias, chegando a dizer que eu tinha inventado uma história imaginária. É muito grave e reflecte bem o desconhecimento que quem escreveu tem em relação a mim. Se não sabe, não invente, porque o que disse é grave. Não quero, porém, alongar-me sobre este assunto.

Mas voltemos aos insultos. Eu já expliquei a situação. Mas confesso que quando comecei a ler o artigo do Politicopata, pensei que ele estava a dizer que o Marques Mendes comentava frequentemente no seu blogue. É que eu, António, acho que o Politicopata só escreve disparates e patetices e se o Marques Mendes fosse ver o blogue do Politicopata e comentasse seria um pateta. E agora, estão a pensar: mas tu, António, também lá vais e comentas às vezes…mas eu acho que não vão dizer isso: é infantil!

Fiz, no primeiro semestre um trabalho sobre o poder da televisão na sociedade. Foi um trabalho feito em conjunto com mais dois colegas e, confesso, teve uma excelente nota. Para esse trabalho, vimos imagens televisivas de dirigentes políticos que aparentavam estar sob o efeito do álcool. Estudei aprofundadamente este assunto. Sei, portanto, do que falo. Marques Mendes estava numa prova de vinhos e no final da mesma teve um comportamento em que demonstrava não estar no seu mais sóbrio estado. É um facto. A imagem e os media têm um poder enorme, pelo que o meu artigo foi mais no sentido de alertar para esta situação do que para criticar a pessoa. Não ofendi, não insultei, apenas narrei um facto e alertei para essa situação. Quanto a isto está, na minha opinião, tudo dito.

Abro os comentários aos leitores para que possam fazer mais questões, se tal acontecer.

Em relação às próximas eleições directas, tenho uma coisa a dizer. É com enorme tristeza que vejo que grande parte dos militantes vai ser impedida de votar. Uma possível vitória de Marques Mendes começará sempre na secretaria.
Quando se devia fazer oposição ao governo socialista, o PSD está a discutir o sufrágio universal. É, sem dúvida, o pior período da História do Partido, mais um passo atrás que se está a dar. O pagamento de quotas devia ser fácil, o que Mendes não quer. Numa altura em que muitos portugueses estão de férias, o que os mendistas querem é restringir o direito ao voto, algo que reforça a característica, que tem vindo a ser falada, de anti-democracia que os mendistas levam a cabo no partido.
Tenho uma maior legitimidade para falar sobre isto, dada a turbulência que aconteceu na minha primeira tentativa de entrar no PSD. Recebi uma carta num período em que não estava em Lisboa e não consegui, facilmente e na primeira tentativa, entrar no PSD.
O PSD é, hoje, o contrário do que devia ser: é um partido dividido, pouco democrático, sem ideias, tem os piores resultados de sempre. Numa expressão, o lema da direcção do Partido é o “aguenta, aguenta!”, em vez de o que eu pretendo: o “ganhar, ganhar”!
Neste sentido, proponho a todos os que estão descontentes com o comportamento do PSD nestes dois anos, acentuado depois da derrota catastrófica que o partido teve em Lisboa, se unam à volta de um candidato. E, neste momento, só uma pessoa pode voltar a levar o PSD às vitórias, de chegar ao governo e recuperar as Câmaras perdidas, entre as quais, Lisboa, onde estudo, e Oeiras, onde vivo. Essa pessoa é, no meu entender, Luís Filipe Menezes, pelo que o apoio na possível decisão de se candidatar à liderança do PSD.
Mais uma vez, repito, para não fazerem o disparate que o politicopata fez, que é uma opinião pessoal até porque nada sei sobre a decisão de Luís Filipe Menezes.

No que diz respeito a esta sondagem que fiz no blogue, digo que tenho alguma pena que as pessoas que vieram, em bloco, votar em Marques Mendes não tenham vindo comentar noutras alturas. E comentar com educação! Vejo, porém, que grande parte dos leitores votou noutras pessoas, o que demonstra que há um enorme descontentamento face à liderança de Marques Mendes. Encaro qualquer resultado desta sondagem com felicidade, pois estive ausente da blogosfera por motivos pessoais, e só votei uma vez, do computador onde escrevi todos os artigos do blogue, ao contrário dos votos em Marques Mendes, que, pelo que vi no blogue do Politicopata são de poucas pessoas que votaram muitas vezes.

É provável que este seja o último artigo da primeira “temporada” do VozPrópria. Foi um bom começo, visto que por motivos pessoais me posso ausentar até finais de Agosto ou início de Setembro. Há, porém, uma pequena probabilidade de voltar a escrever ainda durante o mês de Julho e Agosto. Estarei atento aos comentários e ao que se disser sobre este assunto e sobre a política. Se não vir nenhum comentário com dúvidas sobre as situações de que falei, tomarei estes assuntos como encerrados.

Ironicamente, peço-vos que leiam várias vezes seguidas e com calma este texto. Vejam se há algum erro, algo que possa ser trazido para a blogosfera, para me insultarem depois. Divirtam-se, até porque é isto que algumas pessoas gostam de fazer. (Não se preocupem se este parágrafo não vos significar nada, pois os destinatários do mesmo sabem bem o que isto quer dizer!)

E com um sorriso, desejo a todos umas boas férias e continuem a passar por cá porque pode ser que escreva antes de Setembro. Se tal não acontecer, até Setembro, rapaziada!

Um abraço, António.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Contigo,


Não há nada como as memórias de um sorriso contagiante, uma maneira de estar exemplar e cativante.
A grande oportunidade que todos temos é a de viver. É uma grande oportunidade. A maior de todas. Talvez por isso seja, também, a mais fugaz.
Por força da emoção escrevi um texto, que tive de alterar, para salvaguardar, também, a privacidade de todos. Numa altura destas é difícil controlar-se a emoção. Nestas circunstâncias deixa de haver razão possível.
Esta é uma sociedade perdida, sem valores, onde vale tudo. Perdemos o nosso tempo em coisas que, no fim de contas, valem pouco. São pormenores. Mas não são nada a comparar com a vida.
Há coisas que nunca se esquecem. Na vida, fazemos amigos hoje para os ter como inimigos amanhã. É a triste realidade. Mas a pessoa de quem falo não era assim. Era um exemplo.
Tinha, e tem, os amigos de hoje, que se tornaram, por mérito seu, os amigos de sempre.
A luta pela vida é a maior dificuldade que alguém pode ter e, em plena juventude, é algo que nos revolta a todos.

É um momento de grande esperança. É, sobretudo, um momento de oração, sendo que expresso a minha total solidariedade para com os pais, irmãos e restantes familiares e amigos e dedico as minhas orações à pessoa de quem falo.

Nesta altura particulrmente difícil concentro todas as forças na tua luta. Aliás, é uma luta de todos.

Força.



(TROQUEI O ARTIGO ANTERIOR POR ESTE PARA SALVAGUARDAR A PRIVACIDADE DOS FAMILIARES E AMIGOS E POR RESPEITO RETIREI TODOS OS ARTIGOS ANTERIORES, DISPONÍVEIS NO ARQUIVO, POR ACHAR SEREM SECUNDÁRIOS NUMA SITUAÇÃO COMO ESTAS.)

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Quinta das Conchas


Nada melhor para um fim de tarde. Antes do ténis, diário, um café no Parque da Quinta das Conchas no Lumiar. Belo sítio para espairecer a cabeça! Afinal de contas, ainda se fizeram coisas boas em Lisboa.

Aconselho, vivamente - Parque da Quinta das Conhas, no Lumiar

Correcção.

Cá está a prova de que todos erramos.
Eu disse que a ofensa dava prisão. As pessoas perceberam a ideia. Mas já fui alertado para o facto de não dar. Segundo o direct current não dá.
Fica a correcção, como confirmação dos artigos anteriores.
Obrigado e peço desculpa pelo erro

Estranho!...


E já agora, a entrevista foi na terça-feira. Porque razão só hoje o POLITICOPATA falou desse erro? Não percebeu na altura? Teve de ver a Quadratura do Círculo para perceber que não era etacombe que se queria dizer?

Então não pode haver desculpa para um erro, mas para um não "chamamento" da atenção anterior já há? É que os erros assumem-se. Assim, no seguimento do raciocínio do POLITICOPATA, pode-se dizer que o POLITICOPATA também não sabia sequer que a palavra existia.

A propósito, sempre que falo no seu blogue, ele responde sempre: "não me chateies, vai estudar que incomodas muito". No fundo, a diferença incomoda o POLITICOPATA. Mas o que a mim me incomoda é que o PSD esteja neste estado, que as pessoas como o POLITICOPATA e os que lá comentam tenham este tipo de comportamentos...No fundo acabei de dar consequência e a causa de uma triste realidade.

O politicopata é o oposto de mim. Ele preocupa-se muito com o seu blogue e com a fama do seu. Vai lá muita gente. É para ver as suas patetices, mas vão. Apetece mesmo dizer: CAMBADA DE PATETAS. Mas seria politicamente incorrecto.

Direito à resposta


A propósito de um artigo do POLITICOPATA e de alguns comentários ofensivos, decidi, deixar nesse blogue, o MEU COMENTÁRIO PESSOAL.

"Há quem veja a Quadratura do Círculo, há quem veja As Escolhas Do Marcelho e há quem veja as idas de pessoas como a minha a mãe à televisão. Mas nestas últimas, há pessoas que viram, mas que dizem que não viram. Só quando, por motivos normais, as pessoas erram, é que trazem, num tom ordinário e grosseiro, as coisas para a net.

Eu não queria arranjar motivos para desculpar um erro. Afinal de contas, quantas vezes me enganei? Quantas vezes errou Marcelo? Quantas vezes errou Pacheco Pereira? E vocês, leitores, nunca se enganaram? Aliás, se eu nunca errasse iria ficar perturbado e preocupado. Errar é próprio do ser humano.

Mas esta política de casa de banho, levada a cabo por pessoas ou até por crocodilos, não pode ficar sem uma resposta.

Eu já ouvi muitos erros na televisão. Mas o PSD e pessoas como os que deixaram comentários no blogue do POLITICOPATA, por exemplo, vivem desta política baixa, de chinelo, de casa de banho. É a política big-brother. A política que julga as pessoas, que goza, insinua e ofende. Eu li algumas ofensas no blogue do POLITICOPATA. Para mim é bem mais grave ofender do que confundir hecatombe por etacombe. Ofender dá prisão. Errar, trocando uma palavra por outra, não. Pelo contrário, caracteriza o ser humano.

Eu gostava só de questionar-vos o seguinte: então confundir hecatombe por etacombe é grave? Que consequências reais tem? Fernando Negrão, candidato do PSD, confundiu as siglas, confundindo património com urbanização e urbanização com águas. Pode ter sido fulcral para a hecatombe que nos aconteceu no domingo passado! Isso sim é grave e deve ser discutido e comentado. Não vi nenhum comentário vosso sobre esta questão tão grave.

Não querendo perder tempo com a política do chinelo, gostava de sublinhar a ideia de que foi esta mesma política do chinelo que fez com que o PSD chegasse ao estado a que chegou. A justiça foi feita pelo povo, através do voto. Por isso, está aí mais uma prova de que o PSD precisa de irradicar esta política do chinelo e dos palhacinhos.

O problema do País, mas, sobretudo, o problema do PSD é sério e é a sério que deve ser encarado.

Tenho pena que as pessoas que gozam com um erro, não sejam capazes de criticar o discurso. Isso sim seria o importante, mas a ausência de uma crítica fundamentada leva-me a pensar uma de duas situações: OU O POLITICOPATA E QUEM FREQUENTA O SEU BLOGUE ESTÃO DE ACORDO OU NÃO TÊM CAPACIDADE POLÍTICA PARA ANALISAR, CRITICAR E COMENTAR O QUE FOI DITO NESSA ENTREVISTA.

Acabo o meu comentário, dizendo que este seu artigo é revelador da situação interna do PSD. Não se sabe nada sobre política. Há um vazio de capacidade. É essa a mudança que eu espero que ocorra nas próximas eleições para a liderança do PSD, assim como nas eleições para a Distrital.

António"

Sporting 0 - 0 Vit.Guimarães (4-5 pen)



(na imagem: Adrien Silva, jovem talento do Sporting)


O Sporting realizou o seu primeiro grande teste para a temporada que se aproxima. Num jogo com poucas oportunidades, foi o Vitória que mais mereceu ganhar. No Sporting notou-se a debilidade física do plantel, normal numa fase inicial da preparação para a época 2007/08.
O Sporting acabou por perder nas grandes penalidades. Sem Moutinho, Veloso e sem laterais à altura de um candidato ao título, o Sporting fez o que pôde. No entanto, ficam três notas: Izmailov confirmou bom controlo de bola e capacidade técnica, Stojkovic brilhou em duas defesas complicadas e Adrien Silva, produto das escolas do Sporting, mostrou que se pode impôr na equipa do Sporting, podendo, mesmo, na minha opinião, ser mais um dos bons jogadores da equipa de Alvalade.

Azia


Estive hoje à noite a ler algumas notícias sobre a campanha para a Câmara Municipal de Lisboa e apercebi-me que o problema do resultado calamitoso que o PSD obteve pode ter como base os cartazes que andaram espalhados por toda a cidade. Diz-se que foram plagiados! O PS tinha o mesmo slogan na campanha que fez no Seixal e perdeu. Aliás, a CDU teve mesmo maioria absoluta.

Mas, depois de tudo, espero que sejam retirados rapidamente os cartazes que o PSD colocou por toda a cidade. Quando passo por eles, dá-me azia, fico mal enjoado, mal disposto e nervoso.

É verdade que Fernando Negrão acabou por ser um objecto e foi entre Paula Teixeira da Cruz, ele e Marques Mendes, sem dúvida, o que saiu menos mal na fotografia. Apesar de tudo, para o bem e para o mal, esta cara, este nome e este homem ficarão na história e na minha memória como a imagem do pior momento da história do PSD em Lisboa. E coitado, a culpa nem é muito dele...Mas a vida tem destas coisas!

Já que estamos com azia, deixo aqui mais um último dado. O PSD foi o partido que mais gastou nesta campanha: 525 mil euros!

BAH!

Rio afasta-se da corrida à liderança


O Presidente da Câmara Municipal do Porto anunciou esta manhã que não será candidato à liderança do PPD/PSD, dizendo que mostrou a sua indisponibilidade para não alimentar especulações à volta do seu nome.
Há quem goste e quem não goste de Rui Rio. Sem querer alimentar muito um debate do "gosta - não gosta" do autarca da Invicta, por não ser assunto para aqui chamado, confesso que, pessoalmente, esta foi uma boa notícia.
Foi uma boa notícia não por poder ser um candidato forte que dificulte a eleição do meu hipotético candidato nem por ser tão fraco candidato que não consiga derrotar Marques Mendes, mas porque o PSD precisa de uma mudança. Uma grande mudança. Obviamente, trocar Mendes por Rio é uma mudança significativa, mas pelo pouco que conheço de Rui Rio, a meu ver, parece-me que não era o homem indicado para substituir Marques Mendes, nesta altura. Isto sem pôr em causa as capacidades de Rui Rio, obviamente. Mas o PSD precisa de uma mudança maior, de uma coisa diferente do que teve nestes últimos dois anos.
Podem haver candidatos melhores que alimentem uma ainda maior mudança no PSD. Mas a ver vamos e esperemos por mais novidades....

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Sondagem!

Não parecia certo se eu não permitisse a pessoas que visitam o blogue com boas intenções de comentar, pelas questões que referi num artigo colocado ontem, e não lhes deixasse uma hipótese de intervenção. Sendo assim, a partir de hoje está colocada uma sondagem sobre a pessoa certa para conduzir os destinos do nosso Partido.

A propósito de futebol...


A final da Supertaça vai-se realizar em Leiria. Olho esta notícia com um misto de tristeza mas, também, de injustiça. Tristeza, porque vou estar no Algarve, como a maior parte dos adeptos do Sporting e do Porto, e vou ter de andar centenas de quilómetros para ver o jogo. Injustiça porque Leiria é uma cidade que não está com a sua equipa. O estádio é dos que tem menos adeptos. O Leiria não fez nada por levar os seus adeptos ao Estádio nem os adeptos mostraram gratidão pela construção do novo estádio, não comparecendo nos jogos da equipa local.

É uma tristeza e uma injustiça. Os adeptos do Sporting e do Porto mereciam uma escolha melhor e os adeptos de Leiria e o próprio clube da cidade não merecia pelo pouco que fez para que os adeptos fossem ao futebol. O Algarve era a escolha ideal, porque os adeptos algarvios não têm equipas na primeira liga, o estádio do Algarve não tem utilização e, no Algarve, estaria casa-cheia.

Enfim, é assim o futebol português...distante dos adeptos, aliado a quem pouco, ou nada, merece.

Sporting - Vit. Guimarães, hoje à noite na RTP, em directo de Albufeira


Não deixa de ser estranho o facto de ter sido alterado 3 vezes o clube adversário do Sporting neste jogo em território algarvio. Primeiro, se não me engano, era uma equipe escocesa, depois os belgas do Charleroi e, afinal de contas, é o Vitória de Guimarães que vai ser o adversário do Sporting neste primeiro jogo mais a sério desta pré-época.
Eu sou um sportinguista fanático, mas não deixo de dizer que este jogo é um prémio para o Vitória. O Sporting e os sportinguistas adoram ver as melhores equipas portugueses, cada vez mais fortes, na primeira liga. O Vitória é uma equipa que ambiciona, por regra, uma ida às competições europeias, mas pode-se, perfeitamente, a curto prazo, tornar uma equipe lutadora do título maior do futebol nacional. O Vitória de Guimarães merece estar na primeira liga, pela massa associativa que tem e pela história, não só no futebol, que escreveu no desporto português.
Equipes como o Vitória, a Académica, o Belenenses, o Leixões, o Braga e o Boavista fazem falta aos grandes palcos do futebol português. São equipes que atraem pessoas ao estádios, com massas associativas fiéis e com história no futebol nacional. Por vezes, e é justo dizê-lo, é importante uma descida à liga de honra para organizar e mobilizar as tropas para o futuro. Foi isso que aconteceu no clube da cidade-berço, o que não se sucedeu, infelizmente, a outros históricos clubes portugueses.
É verdade que é apenas um jogo-treino, em que mais importante que o resultado é a construção de uma equipa, até porque jogadores importantíssimos como o Veloso e o Moutinho ainda não voltaram de férias.
É, porém, e dada a rivalidade existente entre os dois clubes, uma hipótese de ouro para que o Sporting consiga levar até Guimarães aquela ideologia que os ultras, sócios e adeptos do Sporting têm: "nós somos do Sporting, cantamos pelo Sporting. Os outros são só mais um adversário durante 90 minutos. Depois, ganhe quem ganhar, há a festa e o regresso a casa".

Sinto um carinho especial pelo Vitória pelo valor que tem a sua massa associativa. Isto, apesar de sempre que o Sporting visita os vimaranenses, as camionetas das claques do Sporting chegarem sempre sem vidros a Lisboa. Era importante que o exemplo do Sporting, também no sentido de que os adeptos devem ter valores e comportamentos exemplares, fosse seguido também por alguns adeptos que continuam a fazer os possíveis para estragar a magnífica festa que é, sem sombra para dúvidas, um jogo de futebol.

Renovação


A fraca participação dos lisboetas numa altura decisiva para a vida da cidade mostra claramente uma separação entre os portugueses e os partidos políticos.
Mudam-se os tempos, os lugares e as situações, mas as caras são sempre as mesmas. Isto, quando se quer ganhar.
Não pode continuar a ser sempre assim. A mim parece-me que tem de haver uma maior ligação entre a sociedade e a política, informando os jovens da importância que a política tem na vida do seu país, da sua cidade e da sua freguesia. Tem de haver um casamento entre a política e os jovens, para que os mesmos possam, em consciência, renovar a vida dos partidos políticos com novas ideias.
Este casamento entre a política e a sociedade, sobretudo com os jovens, pode muito bem começar no PSD. Este deve ser um objectivo de futuro para o meu partido. Para que interessa ter um partido com 120 mil militanteS, quando, em directas, só votam 20 mil? Para que interessa ter um partido onde milhares dos seus militantes servem apenas para aparecer na altura em que os líderes do PSD nisso estão interessados? É necessário que um dos objectivos do sucessor de Marques Mendes seja mobilizar os 120 mil militantes e atrair mais jovens para o Partido, para poderem ser úteis ao PSD.

Marques Mendes não se deveria apresentar como candidato nas directas. O seu objectivo principal sempre foi a credibilização da política, o que não aconteceu. Pelo contrário,...

Fracassados que foram estes últimos dois anos do PSD, há que conquistar o eleitorado, com uma oposição séria, a todo o gás e a tempo inteiro. O país precisa de um PSD forte e capaz. O país precisa de um líder forte no PSD. Lisboa precisa de uma Distrital do PSD bem mais ambiciosa que a anterior e com mais conhecimentos políticos. O PSD precisa de políticos profissionais e verdadeiros e de profissionalizar os seus militantes, assim como trazer sangue novo para dentro do Partido.

Obviamente que, por se estar a falar de juventude, a acção da JSD tem de ser virada para a angariação de novas pessoas, interessadas em se mobilizar na esperança de "construir um país novo". A renovação é importante e deve ser feita para ontem. E todos, sem excepção, devem compreender que o Partido Social Democrata tem de ser uma coisa diferente do que é hoje, dia 18 de Julho de 2007.

terça-feira, 17 de julho de 2007

PSD perde 104 mil votos em 6 anos, em eleições para a Câmara de Lisboa



Neste último domingo, tudo levava a que os lisboetas fossem votar. O Sol ficou por detrás das nuvens e a chuva teimava, mesmo assim, em não cair. Foi, de facto, um dia muito cinzento para o PSD, mas também para a democracia, porque quase todos os partidos, 4 dos 5 maiores partidos, desceram percentualmente.
Depois de consultar a imprensa desta manhã soalheira de terça-feira, deixo aqui mais um dado curioso. Santana Lopes obteve há 6 anos 135 mil votos na autárquicas em Lisboa. 6 anos depois, o PSD, com outro candidato recolhe 31 mil votos. Uma descida de 104 mil votos, o que é dramático.

Parece-me que os líderes do PSD tiveram ordem para expulsão, com um tremendo cartão encarnado que os lisboetas lhes deram. Paulo Portas levou um cartão amarelo, mas bem mais alaranjado.

Os lisboeras fizeram, na minha opinião, um claro pedido ao PSD: o pedido de mudança. De líderes, de estratégia, de rumo e de atitude. O PS subiu 3% face ao que tinha tido com Carrilho 2 anos atrás, o que é pouco, dadas as condições em que a Câmara foi "dada de bandeja" ao Partido Socialista. O PS tinha tudo para ter maioria absoluta: união no Partido, presença de quase todos os notáveis do Partido, etc.. Até o Goucha e outros da televisão andaram por Lisboa a dar beijinhos às pessoas para ganharem mais um votos. No fim de contas, 29,5% é pouco para um Partido que, à partida para estas eleições, já tinha ganho a cara e que levou a jogo o nº2 do Governo e um dos mais importantes homens do Partido Socialista. Com todos estes dados, não me parece que tenha sido, também, uma vitória de Sócrates. Pelo contrário, foi um aviso. Mas voltemos ao PSD. O PS ganhou as eleições com uma fraca votação, o que demonstra algum descontentamento face ao governo socialista. O PSD podia, com outro líder, ter ganho estas intercalares, não fosse a opinião quase generalizada de ruptura entre todas as classes da sociedade e os líderes do Partido, nomeadamente Paula Teixeira da Cruz e Luis Marques Mendes. Isto fez com que o eleitorado do PSD, suportado por alguns independentes votasse em Carmona ou até em Roseta.

O PSD vê o seu eleitorado fugir-lhe para cidadãos independentes. E mais! Em relação à queda desta Câmara, os lisboetas deram razão a Carmona Rodrigues, visto que os votos o colocaram à frente do PSD. O PSD perdeu em tudo e pode perder o que lhe resta se não houver mudanças, que não podem ser graduais, mas radicais e ao mais curto prazo possível.


NOTA: coloco marques mendes na fotografia, em vez de Negrão, porque, na minha opinião Negrão acaba por ser quem sai, dentro dos possíveis, melhor na fotografia dos 3 protagonistas da "banhada"! Marques Mendes foi o grande estratega desta mega derrota social-democrata. Coloco Santana Lopes por ter sido ele o candidato ganhador, na certeza de que, na altura, outro qualquer candidato não teria ganho a CML para o PSD.

Fim dos comentários no VozPropria

Começo por citar Gabriela Seara: "Na política não vale tudo".
Eu escrevo sem saber se alguém vem cá ler, sem saber quantos vão ler.
Eu escrevo o que sinto, quanto tenho tempo para o fazer, sem pedir autorização nem conselhos a ninguém.
O último artigo que escrevi suscitou alguns comentários. Agradeço aos que comentaram com boas intenções, por uma questão de amor à causa pública e por inconformismo face à realidade dramática do PSD, sobretudo em Lisboa.
A mim tanto me dá se os meus artigos têm 10 comentários como nenhum. Para mim é indiferente, apesar de achar que quem comenta alimenta um debate interessante e importante para melhorar o Portugal de amanhã.

Mas não admito faltas de respeito, insinuações, mentiras e, sobretudo, ofensas. Não admito, mesmo. Como tal, na sequência de um comentário ofensivo, deixado por um anónimo, sobre uma pessoa da minha família, deixarei de permitir que se comente neste blogue.

Eu sempre falei com o maior dos respeitos sobre toda a gente. Há blogues que seguem o caminho inverso e todo o tipo de vocabulário é permitido. Mas aqui não. E como sou estudante e tenho a minha vida, continuarei a ter o blogue mas não vou permitir um único comentário, até porque não vou perder um segundo a ir aceitar, ou não, os comentários. Talvez um dia, quando certas pessoas tiverem mais educação darei uma nova oportunidade para se comentar aqui no blogue.

Pedindo desculpas a todos os poucos que aqui comentavam de boa-fé, não posso deixar de adjectivar este comportamento de quem ofende gratuitamente na internet: neste caso, depois da derrota do PSD nas eleições para a Câmara de Lisboa, parece-me que algumas pessoas tiveram mau perder. Mas a eles deixo um último conselho: todas as pessoas, principalmente as que se interessavam pela política, têm de aceitar os resultados das eleições, sejam eles bons ou maus, e saber retirar conclusões sobre os mesmos.

Entendam este meu acto não como um gesto contra a liberdade de expressão, mas em defesa da honra e dos valores da minha família.

Obrigado a todos

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Banhada!


Eu não sei que termo utilizam quando a vossa equipa perde. Quando a minha equipa perde, desce a classificação e perde o número de pontos face ao anterior campeonato, eu chamo BANHADA. É esse o termo que define o resultado que o PSD obteve nestas eleições intercalares para a Câmara Municipal de Lisboa.

Eu temia que acontecesse o que aconteceu. O PSD pediu tanto aos lisboetas para dizerem de sua justiça que os lisboetas acabaram mesmo por o fazer. António Costa recupera para o Partido Socialista uma Câmara que o PSD, há 6 anos, com Santana Lopes como candidato, teve muito trabalho para a ganhar, pela primeira vez, para o PSD.

Há 2 anos, o PSD obteve mais de 42% dos votos e agora ficou-se pelos 15%. 2 anos depois, o PSD teve 1/3 dos votos do que tinha tido pouco tempo atrás. É uma derrota monumental do PSD. Todos os militantes do PSD levaram uma banhada, no dia de hoje. Afinal de contas, depois de 2 grandes votações nas autárquicas em Lisboa, ficamos em terceiro lugar.

Este terceiro lugar e este resultado têm de ter consequências políticas imediatas. É evidente que o correcto seria Paula Teixeira da Cruz pedir a demissão por ser ela a principal responsável pela tomada de decisões em Lisboa, como a escolha do candidato, além de ter sido a primeira protagonista da queda da Câmara e da maioria que o centro e a direita tinham na capital.

Foi o pior resultado de sempre do PSD em eleições para a Câmara de Lisboa e Paula Teixeira da Cruz não tem outra saída. É a primeira protagonista e a primeira responsável por esta derrota. Como tal, não tem, evidentemente, condições políticas para continuar como Presidente da Distrital.

Quanto a Marques Mendes, devo dizer que não estou contente com a sua posição. Quando Santana Lopes perdeu as legislativas, com um resultado que é quase o dobro do que o PSD teve nestas eleições, antecipou as eleições e não se candidatou. Contra a minha opinião, pois acho que Santana apenas se limitou a perder as eleições por ter dito a verdade aos portugueses, contra um mentiroso, que prometia não aumentar impostos, criar emprego, etc., Santana Lopes abandonou o cargo. Isso, sim, é dignidade e traz credibilidade à política. Marques Mendes limita-se a antecipar eleições, apresentando-se como candidato, pelo que temo que as falcatruas continuem para se manter o poder no PSD. E receio que haja uma separação total entre os portugueses e o partido, se Mendes continuar e, porventura, ganhar as eleições internas.

Estou muito desiludido com estes dois últimos anos do PSD, a nível nacional, mas, sobretudo, em Lisboa. Conseguimos perder Oeiras e Lisboa, sendo que fomos, mesmo ultrapassados, por candidaturas independentes. O balanço é negativo. O problema é que perdemos por culpa própria, ou melhor, culpa dos próprios líderes. Há uma ruptura evidente entre o eleitorado de centro-direita e o PSD, o que faz aumentar a abstenção. Aliás, grande parte destes 62,6% de abstenção são pessoas descontentes com os socialistas, mas que não votam no PSD porque não se identificam com a política dos seus lideres. Enfim, poderia dizer muito sobre as ilações a tirar destes resultados, mas o apego dos lideres do PSD ao poder é grande e falar só dá direito a castigo. O PSD vive em censura, repressão e ditadura interna. Não compreende os resultados, como os destas intercalares, e banaliza os comentários pessoais dos seus militantes, feitos de uma forma livre.

Não me querendo alongar muito, acabo repetindo que o PSD levou uma banhada hoje à noite, foi uma derrota monumental que tem de ter consequências políticas radicais a nível interno. O PSD tornou-se num partido perdedor e conformado. Desde quando é que 20% seria um bom resultado para as mesmas pessoas que diziam que os 30% obtidos pelo Santana Lopes eram um péssimo resultado para o PSD? O problema é que nem a 30 nem a 20 por cento chega o PSD com Marques Mendes e Paula Teixeira da Cruz. Sendo assim, chegou a altura para os militantes do PSD reflectirem sobre o Partido.

sábado, 14 de julho de 2007

A camisola mais bonita da Liga Bwin 2007/08 é...

...sem dúvida esta!


(na imagem está a camisola principal, sem o patrocínio. Com patrocínio está aqui, assim como a camisola alternativa)

Foi apresentada na noite de 13 para 14 de Julho, à meia-noite em ponto. A camisola alternativa é, também, muito bonita, mas não haja dúvidas que a camisola principal do meu querido Sporting para esta época é, sem dúvida, linda de morrer.

sexta-feira, 13 de julho de 2007


Como não gosto de escrever no Dia de Reflexão e no seguimento daquilo que já disse, faço, hoje, sexta-feira, o meu último apelo a todos os cidadãos de Lisboa.
A demagogia, o clima de perseguição, de medo, de calúnias e de falsas suspeitas não nos levam a lado nenhum.
Há dois anos, os lisboetas votaram em Carmona Rodrigues para governar a cidade durante 4 anos. Não o deixaram e todos sabemos porquê e por causa de quem. A meio do mandato, os cidadãos voltam às urnas, por interesses políticos e pessoais. Mas Lisboa deve continuar a estar à frente de qualquer interesse político ou pessoal. Lisboa precisa de estabilidade, seriedade e competência. Lisboa precisa de alguém que conheça a cidade, alguém capaz de prosseguir o bom trabalho que tem sido feito até aqui. A palavra de ordem, para Lisboa, é FAZER. Nestes últimos 2 anos, todos sabemos quem quis FAZER e quem quis paralisar e tanto que quis que até conseguiram.
Domingo, os lisboetas voltam a ser donos do poder político e está nas mãos de todos o futuro da cidade e, quem sabe, o princípio do futuro do país.

Assim,já neste próximo domingo, todos os lisboetas devem ir votar.

Lisboa precisa de uma limpeza



Disse Ruy de Carvalho, dirigindo-se indirectamente aos líderes dos grandes partidos, como o PSD, que o estado actual da política é pior que o que se vivia no regime de Salazar. E há que reconhecer que é verdade. Tanto Sócrates como Marques Mendes têm tido comportamentos que em nada se enquadram nos ideais de liberdade e de democracia.
Portugal vive num clima de medo e de falsas suspeitas. Se eu, aqui ou noutro local, aparecer a apoiar outro candidato que não o do PSD sou expulso. Se eu escrever, ironicamente, sobre José Sócrates posso ir parar ao tribunal e o mesmo se diz no que toca ao futebol, já que Pinto da Costa parece não gostar muito da opinião das pessoas, levando já vários processos em que acusa muita gente de difamação. Eu sei que há limites para a liberdade, mas a brincadeira, para mim, não ofende.
O próximo domingo é o dia da liberdade. De escolha e de opinião. É o primeiro passo para um país melhor, mais democrático e mais livre. É o dia da cidadania e da revolta do povo contra uma certa parte da classe política portuguesa. É o dia que se vai saber a verdade e não é só o dia da eleição de um, ou uma, Presidente de Câmara. Eu acredito, e acredito muito nos lisboetas, pelo que tenho esperanças fortes que no domingo que se aproxima, dia 15 de Julho de 2007, Lisboa e Portugal vão virar a página, para um país melhor, por um povo sem medo de dizer aquilo que sente.
Não posso dizer que candidato apoio, pois é essa a censura em que vive o meu partido. Posso, contudo, adiantar que tenho expectativas de que neste domingo os cidadãos ganhem aos partidos, ou melhor, que os movimentos de cidadãos independentes, apoiados ou não por militantes de partidos políticos, tenham uma votação expressiva que permita uma remodelação completa nos maiores partidos, sobretudo o PSD. É que, sinceramente, e enquanto cidadão preocupado com o país e inconformado com a situação política em que nos encontramos mergulhados, estou convicto de que Portugal precisa de uma limpeza. E essa limpeza pode, e deve, começar a ser feita já este domingo, em Lisboa.

O dia D - Domingo, 15 de Julho de 2007


Lisboa vai a votos no próximo dia 15 de Julho. Os lisboetas escolherão entre 12 candidatos. Hoje, todos conhecemos os candidatos e as suas ideias e creio que pode haver uma surpresa no próximo domingo.
Há 2 anos, os lisboetas deram uma larga maioria a Carmona Rodrigues, candidato que, na altura, encabeçava a lista do PSD, apoiado por um líder que se apresentou em ruptura total com os seus antecessores. Foi, de facto, uma grande vitória do PSD, de Carmona Rodrigues, mas também, e há que lembrá-lo que foi uma grande derrota do Partido Socialista e de Manuel Maria Carrilho. Mas permitam-me que diga que o PSD obteve esta votação há 2 anos porque os lisboetas caíram na ratoeira montada por Mendes e Teixeira da Cruz. Assim, não havia alternativa. Quem gostava do trabalho do Santana, votava no PSD, porque pensavam que Carmona traria uma continuidade e estabilidade do programa que Santana trouxe para Lisboa e quem não gostava de Santana também votava no PSD, que apresentava um homem que o PSD fez questão de apresentar como um “não politico profissional”. O que se verificou foi uma tentativa de Carmona Rodrigues e de alguns membros da sua equipa em prosseguir e ampliar o projecto que Santana Lopes trouxe para Lisboa e uma oposição interna feroz, levada a cabo pelos restantes vereadores e de alguns deputados municipais do PSD, nomeadamente da Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa e Presidente da Distrital de Lisboa do PSD.
Foi feita uma enorme injustiça aos lisboetas, aos sociais-democratas e a independentes que deram o corpo por Lisboa durante 6 anos. Teixeira da Cruz zangou-se com Nogueira Pinto e a coligação PSD-CDS acabou. Gabriela Seara e Fontão de Carvalho foram constituídos arguidos e o PSD retirou-lhes a confiança política, rejeitando, sempre, o cenário de eleições intercalares. Hoje, Fontão já foi ilibado no Caso Epul. Mais tarde, Carmona foi constituído arguido e o PSD, sem alternativa, teve de lhe retirar a confiança política, tentando que Carmona se demitisse, o que não aconteceu. Carmona, de consciência tranquila, manteve-se, sempre, exemplar no respeito que teve pelos lisboetas que, legitimamente, lhe concederam o mandato.
O PSD é um grande partido e nos grandes partidos há que se saber reconhecer os erros. O PSD errou em Lisboa e possivelmente vai perder uma Câmara, que Santana Lopes, com o apoio de Durão Barroso, ganhou para o partido pela primeira vez. Parece-me evidente que se o PSD perder estas eleições, vão haver demissões imediatas. Para um grande partido como o PSD, ainda por cima, cujos lideres são os responsáveis pela situação de ingovernabilidade a que a Câmara chegou tem de ser assim. Um bom resultado para o PSD só passa, ou passa só, pela vitória. Qualquer outro resultado é um desastre, um fracasso!
Domingo é o dia D para Marques Mendes e Paula Teixeira da Cruz. Se o PSD perde, estes não têm quaisquer condições para continuar. Domingo é, também, o dia D para Paulo Portas. Se alcançar a eleição de Telmo Correia para vereador, alcança o seu primeiro objectivo desde que regressou à liderança do CDS. É o dia D para os pequenos partidos que, com razões para isso, na minha opinião, podem crescer na votação. É o dia D para a Portela, para a Baixa-Pombalina, para o Sporting, …! Enfim, domingo, dia 15 de Julho, é o grande dia, o dia das grandes decisões e cabe aos lisboetas decidir. E não é só a presidência da Câmara de Lisboa que está em causa. Eu só espero é que os lisboetas não se esqueçam disso e que compareçam, em força, todos nas urnas até para começar a escrever uma nova página da História da Liberdade e da Democracia em Lisboa e em Portugal.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Solidariede com Francisco Ribeiro


A vida do líder do PSD e do, agora, candidato do partido à Câmara de Lisboa não tem sido fácil.
A Câmara caiu por culpa do PSD e pelas insinuações e julgamentos públicos levados a cabo por Marques Mendes e Paula Teixeira da Cruz.
O que a cidade precisa não é nada disto. Pelo contrário.
Um dos acontecimentos que fez com que a maioria que o PSD tinha na Câmara caisse foi quando o Partido retirou a confiança política em Fontão de Carvalho. Este foi agora ilibado e o processo foi arquivado. O feitiço virou-se, então, contra os feiticeiros.
Mas a teoria da perseguição, conspiração e insinuação tem tomado conta deste PSD. Agora, os líderes do PSD dizem que António Costa, candidato socialista, tem interesses naqueles terrenos da Portela. Sem provas. É evidente que se pede desculpas, quando há excessos e é isso que Mendes deve fazer.
Agora, com a Gebalis, Negrão pede a demissão de Francisco Ribeiro, por uma coisa que este não fez. Isso sei eu, porque contratar cantores não é da competência do mesmo. Como é evidente! E Lisboa não pode estar parada, nem os cidadãos devem ficar prejudicados com estas eleições que o PSD gerou. A culpa de tudo é de Mendes e Teixeira da Cruz. Francisco Ribeiro faz o seu trabalho. E, além disso, pelas informações que me chegaram aos ouvidos, o Toy nem sequer cantou...

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Sporting já corre para o título


Eu sou adepto fanático do Sporting. Renovo, anualmente, o lugar cativo que tenho no Estádio e, normalmente, por temporada, falho apenas um jogo em Alvalade. Sou sócio e costumo ir ver alguns jogos fora: perto de Lisboa e Porto.
Este ano é de tirar o chapéu aos dirigentes do Sporting. O Sporting reforçou-se bem, nos sectores onde precisava e só não está já tudo resolvido porque o Valência quer que o Caneira regresse. Falta, também, mais um avançado.
Do plantel sairam o Miguel Garcia, Carlos Martins, Custódio, Nani, João Alves, Bueno, Alecsandro e Tello. Excepto o Tello, e talvez o Nani, sairam as nódoas do plantel. Entraram o Izmailov, Derlei, Gladstone e Vukcevic. Dizem que vem aí um bom avançado e o Sporting ainda não gastou muito dinheiro.
Mas estou contente. Pelas escolhas e pelo discurso. Soares Franco disse que "o Sporting não pode dizer, porque não consegue, que vai ganhar o campeonato, mas pode dizer que vai fazer tudo para o ganhar e se o ganhar não é contra ninguém (ao contrário do discurso dos nossos principais rivais)".

Portanto, o Sporting tem uma bela equipa, um belo treinador e uma bela direcção. Mais bela massa associativa só se for noutro planeta. Estão reunidas as condições para uma época de sucesso...se a verdade desportiva voltar a dominar o futebol nacional. Oxalá assim seja...

terça-feira, 3 de julho de 2007

Negrão confirma: há dois partidos no PSD


Não vou falar mais uma vez da minha discórdia com a generalidade da política levada a cabo por Marques Mendes enquanto líder do PPD/PSD, nem do meu apoio a uma eventual candidatura de Luis Filipe Menezes.
A prova de que a responsabilidade da fragmentação do PSD em dois "semi-partidos" ou partidos internos é de Marques Mendes e Paula Teixeira da Cruz foi dada pelo candidato do PSD à Câmara de Lisboa, Fernando Negrão, que disse que a Câmara de Lisboa esteve à deriva, sem liderança, durante os últimos anos. Então o candidato do PSD, suponho eu que a mando dos lideres do partido, vem criticar os últimos anos da liderança social-democrata na Câmara de Lisboa.
Basicamente o que Mendes, Cruz e Negrão querem dizer é o seguinte: "o PSD não sabe governar, mas desta vez é outro candidato, outro partido, outra equipa que se vai candidatar à presidência da CML".
Há dois anos, contra Santana, Mendes levou o independente Carmona. Hoje, contra Carmona, Mendes leva o independente Negrão. É o mesmo PSD, o mesmo líder e a história está a repetir-se. Que não se iludam os lisboetas.