quinta-feira, 31 de julho de 2008

Grandes mulheres: Eunice Muñoz


Aos 80 anos de vida, Eunice Muñoz é uma maiores lendas vivas do teatro português. Senão mesmo a maior.
Passei ontem para ver, no wikipedia, os filmes, as novelas, as peças em que a melhor actriz portuguesa participou. Como o seu talento, a sua idade, tudo aquilo que representa, também a "lista" das participações de Eunice Muñoz em filmes, novelas, peças de teatro é vastíssima.
Numa fase em que se nota um abandono crescente da cultura, Eunice sempre permaneceu intacta. A lutar pelo teatro, pelos actores, pelos artistas. E a fazer aquilo que gosta.
Apesar de ser o grande monstro do teatro, com o qual todos os actores querem contracenar, a imagem de Eunice Muñoz contagia-nos de ternura, de sinceridade, de felicidade.
Tive a oportunidade de, em algumas campanhas eleitorais, conhecer um pouco mais da pessoa que é Eunice Muñoz. E faz tanta falta aquilo que a actriz deseja. Tanta, tanta falta!... É inacreditável como o Estado, um grupo de políticos, de partidos e de cidadãos se esquecem da cultura! O que Eunice dizia, no palco, mas vestindo a personagem de si própria demonstrava que era, e continua a ser, uma lutadora de causas, que merecem a minha atenção. É, além de uma actriz brilhante, uma grande, ENORME, mulher. Que merece toda a minha simpatia, admiração e a homenagem que faço hoje, que é sempre, e só, a justiça possível que lhe posso fazer.
Espero que o Estado não se esqueça de Eunice. Nem de tantos outros que partilham as suas causas. Como eu. Que acreditei num novo Parque Mayer, que revitalizaria o teatro e a cultura em Lisboa. Esse projecto, sei eu, sabe Eunice, sabemos todos por quem foi incentivado. E sabemos todos, também, quem tudo fez para que esse sonho não se concretizasse. Eunice não merecia viver num país em que decisões importantes, como as de proteger e promover a cultura portuguesa, fossem tomadas por palermas e incompetentes.
É muito difícil, por aquilo que representa, escrever sobre esta grande mulher.
É uma honra, um privilégio, mas também um enorme prazer poder dizer que vivo no tempo em que sobe ao palco a lenda viva do teatro, que se chama Eunice Muñoz.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Entre a palma e o assobio


Já disse o que penso sobre o caso Moutinho.
De novo, hoje, há duas coisas: o Everton pode apresentar uma proposta de 19 milhões pelo jogador, proposta que espero ser recusada; muitos adeptos dizem que Moutinho pode ser assobiado em Alvalade.
A minha opinião sobre o segundo ponto é bastante firme. Não é bom sportinguista aquele que assobia os jogadores, muito menos aqueles que, acredito eu, passam momentos difíceis e foram, até agora, peças-chave na equipa. Pior do que não ter Moutinho, definitivamente, no plantel, é tê-lo, triste, nervoso e a ser vaiado pelos sócios. Que motivação terá ele para ficar se for vaiado? Ou querem que ele vá embora? Que reacção irá ter o plantel, já de si muito complicado, quando ouvir os assobios a um colega de equipa, que até então foi peça essencial no grupo?
Nunca assobiei nenhum jogador do meu querido Sporting. Isso nunca ajuda em nada. O que faço é aplaudi-los. Sempre. Gritar frases de motivação. Sempre. Porque, acima de tudo, dão o corpo, vestindo a camisola do clube que eu amo.
Moutinho esteve mal? Não, esteve péssimo e o que fez foi inaceitável. Todos estamos muito desiludidos. Mas ajudará se o assobiarmos?
Alguém dos que diz que vai assobiar quer que Moutinho saia? Ou que fique desmotivado e a querer sair? Então para quê assobiar, se ele já sabe que estamos tristes e desiludidos com ele?
O que as claques deviam preparar para receber o jogador era fazer uma faixa gigante a dizer: "Moutinho, respeita e honra a nossa camisola". Ou qualquer coisa do género.
Eu não vou aos próximos jogos de preparação da época. O próximo há-de ser, se Deus quiser, a Supertaça. Espero nessa altura ver o Moutinho com as cores que também são minhas, mais feliz e realizado no clube, a tudo fazer para trazer mais um troféu para Alvalade. Gostava muito que o Moutinho falasse aos sócios a explicar o que se passa, o que aconteceu e pedir desculpa. O Sporting, os adeptos e próprio Moutinho tinham tudo a ganhar com isso.
Termino dizendo que não é bom sportinguista quem assobiar um dos seus jogadores, nesta fase, em Alvalade. Não é menos filho da mãe aquele que reage mal do que aquele que toma a iniciativa de agir mal pela primeira vez. E, ainda por cima, se for contra o Sporting, tanto Moutinho como quem o assobiar merecerá a minha reprovação.
Porque, repito, eu quero que o, pelo menos, até agora capitão do Sporting fique no plantel, com motivação que chegue para ajudar o grupo a alcançar o título de campeão nacional e o estatuto de melhor equipa portuguesa, que ambos se encontram, até ao dia em que escrevo, na posse do Futebol Clube do Porto.
Por isso, apoiem o Sporting, que assumiu uma posição de força, e não assobiem o Moutinho. Façam-no sentir bem enquanto for ainda jogador do Sporting. Assobiem o Carlos Martins, os jogadores do Benfica, do Porto, de todas as outras equipas. É que o nosso adversário está lá fora.

terça-feira, 29 de julho de 2008

A razão de Jardim


Há frases bem ditas, frases mal ditas, com erros, sem erros e há as frases completas, que resumem e sintetizam um sentimento de muita gente.
O que se sabe de Sócrates é que se licenciou de forma muito "duvidosa". Que assinou projectos de forma que deixaram ainda mais dúvidas. Que fez promessas absurdas, que não foram cumpridas. Que toma decisões precipitadas nas mais decisivas matérias que o governo tem de resolver. E que governa muito mal Portugal.
Directamente de uma "Madeira livre", Alberto João Jardim disse uma frase que, pegando no ponto de partida do parágrafo anterior, subscrevo. Afirmou qualquer coisa como "ter José Sócrates como Primeiro-Ministro é um insulto aos portugueses".
É mesmo. Neste ponto, o companheiro Alberto João tinha mesmo razão. Mais. A frase, sendo curta, não deixa nada por dizer.
Que se unam os esforços para que esse insulto aos portugueses acabe já em 2009.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

A crescer


O Sporting venceu, com toda a justiça, o torneio do Guadiana.
No meu entender, aquilo que é de realçar é a evolução da equipa, que joga, hoje, de uma forma mais consistente do que havia feito. Evidente se tornou que o Sporting precisa de mais trabalho na transição defesa-ataque, ainda algo lenta.
Este torneio deu para fazer vários testes. O guarda-redes Tiago não comprometeu e deu segurança à equipa. Ronny esteve uns furos acima daquilo que tinha mostrado até agora. Caneira tornou mais consistente o meio-campo defensivo. O resto foi, mais ou menos, aquilo que poderiamos esperar, ou seja, houve carácter e muito empenho nos dois jogos.
Testado foi também o plano B ao losângo, já gasto e pouco surpreendente.
É verdade que sabe sempre bem ver o Sporting a crescer, a ser melhor, a ganhar (contra o eterno rival) e a acabar o jogo ao som de olés. Mas aquilo que se retira desta vitória do Guadiana é positivo e tem a ver com o treino. Faltam, evidentemente, treinar alguns aspectos. Mas o Sporting está a crescer. Mais do que qualquer um dos seus mais directos concorrentes pelo ataque pelo título.
Faltam duas semanas de treinos até à Supertaça.

Princípio da pontualidade


Há, em relação aos contratos, um pormenor da maior importância, que se chama princípio da pontualidade.
Ora, diz-nos este princípio que os contratos devem ser cumpridos na íntegra.
Pontualidade, neste caso, quer dizer "ponto por ponto".
Este princípio, tantas vezes esquecidos pelas diversas formas de extinguir os contratos por parte das partes contratantes e de várias instâncias, como as desportivas, deve ser do conhecimento de todos.
Moutinho assinou um contrato que vigora, que o liga ao Sporting, tendo sido introduzida uma cláusula de rescisão no valor de 25 000 000 Euros. Esse contrato não tem, ao que se sabe, nenhum vício, sendo válido e eficaz.
Que mais se pode dizer?

domingo, 27 de julho de 2008

Ao João Moutinho


Se pudesse fazer chegar ao capitão do Sporting, era isto que eu lhe escreveria agora.

Caro João:

Começo por te dizer que a opção de sair agora é da maior ingratidão para com uma instituição que te acolheu, que fez crescer e te fará, um dia, chegar ao topo dos melhores jogadores da Europa. Não tenhas dúvidas que vais ser um símbolo da nova geração de grandes jogadores do futebol português.
Contudo, como tu, nas mesmas condições em que estás, agora, saíram vários grandes craques. Entre todos esses, só um triunfou a sério. Quaresma e Simão tiveram de voltar a Portugal, depois de fracassos lá fora. Hugo Viana passeia-se por clubes secundários, depois de uma estadia falhada em Newcastle. Nani está num colosso que o poderá fazer evoluir. Mas o único que triunfou foi Cristiano Ronaldo.
Digo isto, convencido que estás ao nível de Cristiano e que o sucesso que tens de ter será o mesmo sucesso que Ronaldo alcançou em Manchester. Ou seja, ser constantemente campeão e vencer a Liga dos Campeões. E vales muito mais que apenas 30 ou 40 milhões de euros.
A saída do Sporting, que sempre te acarinhou e criou as condições para evoluires, para um clube secundário inglês é um passo atrás numa carreira. Com essa troca deixas de ser candidato ao título, deixas de estar no maior palco do futebol europeu, que é a Liga dos Campeões.
No Everton, das duas, uma: ou ficas durante muito tempo no clube, isto é, na sombra, porque, se fores bom, não te deixarão sair, ou não te dão a oportunidade de seres quem és agora, no Sporting, e andarás perdido, também na sombra.
Percebo que vejas o dinheiro e o sucesso de vários ex-leões. E que queiras lá chegar. O que te quero dizer é que lá chegarás um dia. Mas, pela tua juventude, aquilo que te peço é que não escolhas unilateralmente o teu futuro, nem deixes que o escolham por ti. A tua saída, agora, vai desiludir milhões de sportinguistas, vai ser má para o Sporting, que te fez ser o jogador que és, e, acima de tudo, vai ser a pior saída para ti.
Quando saíres, escolhe um colosso, onde possas gozar a prosperidade e permanecer numa hegemonia, tanto desportiva como financeira. No Everton, isso não acontecerá.
Enquanto sportinguista e admirador do teu futebol, cabe-me ajudar-te. E, na tua vida, o único clube que te ajudou foi o Sporting. Claro que não ficarás eternamente numa equipa que constantemente não é campeã. Por isso, não vás. Fica. E ajuda o Sporting a ser campeão. Aí, sim, tens tudo para sair e triunfar lá fora. Num grande europeu, que lute pela conquista da Liga dos Campeões. Ora, o Everton nem sequer vai, nem irá, à Liga dos Campeões...
Não te esqueças de quem te fez ser imprescindível numa equipa de topo nacional, e europeu. Por causa do Sporting, deixaste de ser uma segunda escolha nos sub-21 para seres indiscutível, como titular, numa selecção nacional recheada de estrelas. Aos poucos, tornaste-te capitão e a estrela maior de uma equipa que, este ano, está mais forte e pode mesmo ser campeã. Não será por ficares mais um ano que perderás a oportunidade de brilhar noutros palcos. Como te disse, será o contário.
Tenho a certeza que o melhor para ti, neste momento, é ficares no Sporting. E depois, quando saíres, irás para um gigante, e não uma equipa de sombra, cheia de jogadores na sombra, que foram para lá no mesmo sonho que tu tens, hoje.
Como gosto de ti, a última coisa que te quero pedir é que não vás para o Everton. Porque nesse segundo clube de Liverpool estarias na sombra. Fica no Sporting, que é o grande clube de Lisboa, onde terás sempre o teu lugar ao Sol.

Um abraço amigo,

António

sexta-feira, 25 de julho de 2008

O anonimato


Eu admito que as pessoas comentem aqui no blogue e aceito os comentários anónimos que aqui deixam, por compreender que, para a matéria de que se trata, a identificação da pessoa que comenta é muito pouco relevante.
Contudo, condeno o anonimato de chamadas telefónicas. Como souberam pela imprensa, no Verão passado fui vítima de uma série de chamadas anónimas, que culminaram com uma perseguição em pleno Algarve. Tudo isso foi devidamente investigado pelas autoridades competentes.
Por causa dessas chamadas anónimas e do que aconteceu há um ano, mudei de número de telemóvel. Não por medo. Só para não perder tempo.
De resto, sobre esse assunto, falarei, se for caso disso, na altura que considerar ser a certa. Apenas no intuíto de que seja feita Justiça.
Ontem recebi uma chamada anónima, outra vez, por volta da 1.45 da manhã. Não atendi. Pode ser que tenha sido engano e uma triste coincidência. Mas aquilo que peço aos meus amigos, que por aqui passam, e aos demais leitores deste blogue é que, em primeiro lugar, nunca me contactem com um número não identificado e, depois, que, na medida do possível, se identifiquem sempre que puderem e quiserem, quando comentam aqui no blogue. Creio que assim o debate de ideias será mais honesto, sério e frontal.
Não tenho rigorosamente nada contra quem comenta aqui, coberto pelo anonimato. Aceitarei todos os comentários anónimos.
Porque este é um espaço de opinião, livre, que não condena, não ameaça e não persegue ninguém.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Aceitam-se apostas...



Com algumas dúvidas, já que não se sabe se o Sporting consegue manter Moutinho, nem se o Porto convence o Inter a levar Quaresma, além dos três reforços desejados por Quique Flores e do avançado aguardado no Dragão, já se podem fazem os primeiros esboços das possíveis equipas dos três grandes.

Benfica:
Quim, Léo, Nélson?, David Luiz e Luisão; Petit, Katsouranis?, Aimar, Balboa, Di Maria e Cardozo.
Note-se que para o flanco esquerdo há Sepsi e Jorge Ribeiro entra na corrida para a lateral esquerda da equipa. A concorrência a Cardozo será feita por Nuno Gomes, Makukula e/ou outro avançado que o Benfica quer. Fala-se, agora, das possíveis contratações de Sidnei, Maniche, Belleti, Drenthe e Luis Garcia.
O Benfica parece ter um plantel mais forte e com uma maior experiência. A chegada dos reforços determinará onde é que a equipa pode chegar. Contudo, estando, no meu entender, bem mais forte do que no ano anterior, o Benfica terá de ser mesmo candidato.

Porto:
Helton, Fucile, Benitez, Rolando e Bruno Alves, Costa, Lucho, Meireles, Rodriguez, Tarik e Lisandro.
Além de ter mantido a essência da equipa que esmagou a concorrência no campeonato passado, o Porto foi buscar um dos mais promissores centrais portugueses, dois jovens talentos sul-americanos e, claro, o melhor jogador do Benfica. Falta um avançado.
Desengane-se quem pensa que o Porto estará menos forte no próximo ano.

Sporting:
Patrício, Abel, Grimi, Caneira e Polga; Moutinho, Veloso, Rochemback e Izmailov, Djaló e Postiga.
Torna-se importante referir que as alternativas para guarda-redes deixam qualquer sportinguista inseguro, além de que Abel já não tem a pedalada de outros tempos. Sem pedalada continuam Pedro Silva e Ronny, alternativas nas laterais. Alternativas também não existem nos lugares de Moutinho, Veloso e Rochemback, porque apenas Romagnoli poderá jogar a 10, não se compreendendo o desperdício de pôr Vukcevic a jogar longe da área adversária. Para o meio-campo, além destes, só há Adrien e Pereirinha. Na frente de ataque, certeza há só uma e é que o melhor de todos os avançados do Sporting falhará os primeiros, e decisivos, jogos. Teremos de esperar ainda mais garra de Derlei, ainda mais fé de Postiga, ainda mais motivação de Yannick. O que nos resta, a partir daí, é fazer figas pela pequena probabilidade de Tiui voltar a ser um herói improvável.
Penso que o onze alternativo ao losango deveria ser o 4.3.3., como o do Porto no ano passado. Assim, Moutinho e Rochemback jogariam à frente de Veloso, com Postiga, ou Derlei, no meio de Vukcevic e Djaló, na frente de ataque.
O plantel parece demasiado curto, não deixando espaço para lesões nem castigos, porque as segundas escolhas são, quase todas, péssimas. Paulo Bento insiste no 4.4.2. ou no losango e Soares Franco diz-nos que não virão mais reforços. No primeiro teste, que não vale nada, o Sporting fez uma exibição igual às piores do ano passado. Foi desastroso. Fico à espera que Paulo Bento perceba o que, para mim, é claro como água e mude, finalmente a táctica. E/ou que Soares Franco perceba que, para se ser campeão, não chega ter um plantel melhor que o do ano anterior, que fez uma época péssima, no campeonato. Para ser campeão é preciso ser melhor que os adversários. E, para tal, importa ter um plantel mais competitivo e que ofereça uma maior e melhor escolha ao treinador.

E já agora,

O Vitória de Guimarães, que ficou à frente do Benfica no ano passado, perdeu algumas das suas principais figuras e parece não se ter reforçado da maneira expectável para uma equipa que ainda ambiciona chegar à Liga dos Campeões. Penso que o Vitória ficaria a ganhar se fosse buscar o Purovic ao Sporting, por empréstimo, e o Stojkovic, da mesma maneira. São dois jogadores com potencial, sobretudo o primeiro, que encaixaria perfeitamente no lugar do Mrdakovic. É que, parecendo que não, sairam os melhores jogadores de cada sector. Mrdakovic saiu do ataque, Ghilas do meio campo e Geromel da defesa.
Com as saídas das estrelas, o sucesso do Vitória dependerá dos reforços que vierem e da relevância que os já contratados assumirem, além de Cajuda, que parece destinado a ser bem sucedido, surpreendendo sempre quase tudo. E quase todos...

Para o Braga voltou o guarda-redes revelação do ano passado, Eduardo. Foi também buscar jogadores como o Alan, ou o Moisés, o Paulo César ou o Luis Aguiar. Juntando-os a Frechaut, João Pereira, Paulo Jorge, Jorginho, Madrid, Stélvio, Wender e Linz. Com um plantel destes e treinados por Jorge Jesus, o Braga terá de ser uma equipa a ter em conta e será provável que entre, pelo menos, na corrida pelo segundo lugar.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Recomendo: DVD, Em busca da felicidade


Outra vez, Will Smith. Outra vez, um bom filme.
"Em busca da felicidade" é o filme ideal para se ver quando a vida corre mesmo mal. É um filme baseado em factos verídicos, que esteve nas salas portuguesas no ano passado, mas que, por vários motivos, apenas o vi em DVD na semana passada.
Não recomendo se tem stress, porque, nesse caso, os seus pulmões vão sair lesados pelos vários cigarros que vai fumar, à medida que o filme avança. Isto, claro, se você fumar.
De qualquer modo, recomendo a todos a compra, o aluguer, enfim, seja lá o que for, mas que vejam mesmo este filme.

Grandes mulheres: Solange


Há mulheres grandes, mas também há as grandes mulheres. Algumas dessas grandes mulheres ficarão na memória de todos, pelas causas pelas quais se bateram e pela coragem que tiveram quando tomaram decisões ou tornaram públicas algumas coisas.
A Solange, para quem não conhece, era a apresentadora do Curto Circuito, um programa de SIC Radical. Despediu-se hoje do seu público, que a via através desse canal, num adeus que fez com que as lágrimas caíssem.
Além de ter sido apresentadora de um programa, com relativamente pouca audiência, Solange é uma Grande Mulher, por ter dito publicamente que é lésbica.
Eu não tenho nada contra homossexuais, mas tenho algumas dúvidas nas pretensões de muitos deles. Contudo, uma pessoa não pode viver na sombra, não pode deixar de amar e de ser feliz. Na sociedade deve imperar, como a própria disse, o respeito, a tolerância e a compreensão. E é assim que eu olho para os homossexuais.
Creio que a Solange tem razão quando critica, ainda que indirectamente, o espalhafato de alguns gays, nomeadamente naquelas marchas carnavalescas que fazem. Contudo, devemos encarar tudo de forma descomplexada e sem tabús, porque, isso sim, é o normal.
Penso, também, que não é normal ser gay. Mas o facto de não ser normal não quer dizer que tenhamos de condenar. O que se pode dizer é que um gay pode ser um gay normal, ou seja, viver a sua vida e a sua felicidade, não escondendo o sentimento pela pessoa amada, mas sem um espírito apalhaçado e "eufórico", isso sim pouco normal, como aquelas marchas gays ou os cartazes de um determinado partido político português.
Independentemente das preferências sexuais e do debate, que defendo que seja feito de forma séria mas também prudente e tolerante, a Solange é linda. É uma grande mulher.
A apresentadora, já trintona, saiu do CC, da SIC Radical, por onde já passaram Rui Unas, Fernando Alvim, Bruno Nogueira, a própria Rita Andrade e tantos outros. Mas espero que volte, em Setembro, num programa para maior audiência, porque é isso que a Solange merece. Serei seu tele-espectador.
Espero que não seja uma despedida, mas um até já. De todo o modo, a Solange é inesquecível.
Desejo-lhe toda a felicidade.

O Grande Artista da Geração de Ouro


João Vieira Pinto ficará para a História.
Ninguém se esquecerá dos 6-3, em que João Pinto arrasou o Sporting em pleno estádio de Alvalade.
Também não me esquecerei dos bons tempos em que João Pinto era o artista de uma equipa avassaladora do Sporting, em que Mário Jardel marcou 42 golos, clube onde vestiu uma nostálgica camisola 25 e onde se sagrou campeão nacional.
Mas João Pinto não era só um jogador de top. Era, e é, um homem sensato e correcto. Daí ter vindo a público dizer que errou quando não quis renovar com o Sporting, pedindo, desse modo, desculpa aos sportinguistas. Quando um futebolista reconhece um erro demonstra um humanismo raro em estrelas do futebol.
João Pinto foi brilhante no Boavista, foi brilhante no Benfica, foi brilhante no Sporting, mas, acima de tudo, foi brilhante na selecção nacional.
Confesso que tenho saudades de ver João Pinto jogar, independentemente da camisola que vestisse. E tenho mais saudades ainda de cantar assim:

"Tantos anos sem poderes sentir o prazer da glória,
sempre a jogar bem, fosse na derrota ou na vitória,
como mais ninguém queremos que fiques na nossa memória.
Ver-te de verde não sei o que sinto:
o GRANDE ARTISTA, JOÃO PINTO".

Até sempre! E votos de sucesso.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Guardar as jóias


Segundo alguns jornais de hoje, o Sporting recusou uma proposta de 20 milhões de euros pelo João Moutinho. Fez bem.
João Moutinho é o mais indispensável de todos os jogadores do Sporting, pelo que essa proposta não era nem boa para o clube, nem para o João. Seria fabulosa apenas para o Everton.
Confesso que não acreditei, principalmente depois do Euro, que o Sporting conseguisse guardar a maior de todas as jóias do seu plantel. Hoje acredito e a grande prioridade deve ser manter Moutinho.
Mesmo se a proposta de 30 milhões aparecer, o que duvido que aconteça, os dirigentes do Sporting devem ponderar muito bem antes de dar uma resposta, principalmente se fosse positiva.
É que Moutinho é o coração do Sporting. É a pérola de todas as pérolas. É a maior jóia da nossa coroa. Era muito, mas mesmo muito importante, que os dirigentes do Sporting percebessem isso.
Até agora, tudo bem. Que assim continue...

O caso Maddie


Foi arquivado.
Hoje, depois de tanto alarido e de várias cabeças terem rolado, não sabemos o que aconteceu à menina. Se foi raptada, assassinada, abandonada...
Mas sabemos, pelo menos, que os pais deixaram os filhos sozinhos, durante algumas horas, à mercê de vários perigos, enquanto bebiam e jantavam alegremente com amigos, todos eles, evidentemente, suspeitos.
Passou tudo incólume.
O caso Maddie envergonha Portugal perante o resto do Mundo.
Mais! Torna completo o descrédito existente por parte dos cidadãos perante a Justiça portuguesa.
Enfim, uma vergonha!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

10 coisas que não entendo, no Sporting 2008-09


1) Custa-me a entender que quando a equipa não jogue nada e perca, na pré-época, o presidente do clube venha dizer que o plantel está fechado...e que quer ser campeão;

2) Não percebo como é possível ter-se um Vukcevic a não render nada, colocando-o junto à linha, em vez de lhe dar liberdade e mobilidade mais à frente, junto aos avançados;

3) Não consigo compreender a insistência num losângo, que desaproveita os talentos de vários bons jogadores que o Sporting tem;

4) Como é possível uma equipa querer ser campeã e apresentar-se com Ronny à esquerda e Pedro Silva à direita? Quando joga Abel, nota-se que é constantemente ultrapassado em velocidade. Que estímulo dá isso aos adeptos?;

5) Não há explicação para a descoordenação defensiva, culpada por vários golos infantis que a equipa do Sporting sofre, a não ser que não treinem em conjunto, todos os dias, com atenção do treinador;

6) Como se explica a desmotivação constante de vários jogadores, como Yannick Djaló ou Vukcevic?;

7) Porque é que a equipa joga, de há um ano para cá, sistematicamente, com pouca confiança? Porque não jogam sempre como na final da Taça e como na segunda parte 5-3?;

8) Porque é que falta sempre o discernimento à equipa nas alturas decisivas dos jogos, em que além de não construirmos nem aproveitarmos as oportunidades de golo clara que temos, vacilamos defensivamente?;

9) No meio-campo saíram, além de Paredes, Celsinho e Farnerud. Será que só Rochemback pode colmatar essas saídas? E o banco? Continuamos sem alternativas a Moutinho, Izmailov ou ao próprio Rochemback?...;

10) Será que, dito tudo isto, não há nada a rever? Porque a única coisa que tem de ser certa é que o Sporting, este ano, tem de ser campeão.

domingo, 20 de julho de 2008

Chegámos ao pântano


Hoje, resolvi fazer umas mudanças cá em casa.
Deitei fora três cadeiras velhas, com as respectivas almofadas quase podres, um cavalete partido, um estendal da roupa estragado, muito papel, muito plástico, etc.!
Cada vez que ia ao caixote de lixo lá abaixo, as pessoas já tinham levado o "lixo" que lá deixei. Eram coisas podres. Mas mesmo completamente podres.
Quando pus o estendal no chão, o pai de uma família que estava ali mesmo no seu carro foi logo lá buscar. Voltei à porta do prédio para buscar o lixo separado de acordo com o ecoponto. Quando cheguei, um senhor tirava de dentro do caixote de lixo da rua o tal cavalete e uns fios velhos de coisas partidas do meu aquário antigo.
No total, quatro famílias foram ao caixote do lixo buscar coisas que lhes pudessem ser úteis. Nem o saco de trazer as coisas do supermercado lá ficou. Talvez os dois cêntimos que pedem nos supermercados pelos sacos fizeram com que aquele senhor o levasse também...
É mesmo real. Chegámos ao pântano. E estamos no limiar da pobreza extrema, que encontramos mesmo na nossa rua. Qualquer dia veremos as pessoas irem ao lixo buscar os restos de comida, como em tempos, apenas faziam os sem-abrigo e os hippies para dar comida aos seus cães.
Será mesmo necessário fazerem-se obras públicas? Será o aeroporto tão urgente assim? E as auto-estradas?
É que as famílias e os jovens estão sufocados! A pobreza é visível mesmo na nossa rua! Se isto não é o pântano, o que será, então?
Ainda falta um ano para as legislativas de 2009...

sexta-feira, 18 de julho de 2008

T de tortura ou T de tradição?


Fui ontem à corrida de toiros do Campo Pequeno, em que o filho de João Moura lidou, além dos 6 toiros previstos, o sobrero. Houve ainda tempo para o brilharete do outro filho rapaz de João Moura, com 11 anos.
Contudo, não é sobre a corrida, em si, que vou falar. É que não deixa de ser surpreendente que, todas as quintas-feiras, um grupo de pessoas esteja à porta do secular Campo Pequeno aos gritos, a assobiar com o apito e a fazer barulho a quem vai ao espectáculo.
Sempre o disse, que, enquanto português, sou pela tradição. E, para mim, a corrida de toiros é uma das grandes tradições portuguesas. A tourada, para mim, é a arte de um cavaleiro lidar, a cavalo, um toiro bravo. É a coragem de um grupo de rapazes ao pegar um animal bravo com mais de 500 kg. É cultura. Cultura portuguesa.
Independentemente de compreender ou não os motivos das manifestações de duas dezenas de pessoas à porta do Campo Pequeno, não se admite que uma pessoa esteja à conversa à porta de um sítio de espectáculos com um grupo de pessoas aos gritos, a fazer barulho, ali mesmo ao lado. A democracia é mesmo assim. E neste caso são 20 contra 5, 6 ou 7 mil pessoas.
Então e essas poucas dezenas de pessoa, já agora, o que dizem sobre o forcado, que pode morrer na pega? Sobre o cavalo? Sobre o cavaleiro? Será que haveria tantos toiros bravos em Portugal se não houvessem touradas? Haveria sequer algum toiro? Para quê? Respondam lá...
De que é que se alimentavam essas pessoas? Iriam torturar o quê? As plantas? Os frutos? Ou os outros animais?
Gostaria de ver aquelas 20 pessoas a manifestarem-se contra a pobreza, as condições desumanas, a fome por que passam milhares de famílias portuguesas. Em vez de prejudicarem a vida a quem paga um bilhete, ainda por cima caro, para assistir a uma das maiores tradições de Portugal.
O T de Tourada não se mistura com o de Tortura, mas com o de Tradição.
Esse T, de Tourada e de Tradição, confunde-se por um P, mais forte. Que é o P de Portugal. E quem não se revê nesse T e nesse P tem bom remédio...

terça-feira, 15 de julho de 2008

Persona non grata


O que fez e disse já há algum tempo Queirós sobre o Sporting é, a todos os níveis, inaceitável.
Sempre tomei Queirós como um homem ambicioso, sensato, trabalhador e sportinguista. Mas o que fez na época passada em relação ao clube que possibilitou ao Manchester United ser, hoje, a melhor equipa do Mundo, por causa de um talento que fizemos crescer chamado Cristiano Ronaldo, merece a minha total reprovação. Soares Franco teve e continua a ter o meio apoio nesta questão.
Um sportinguista não pode estar do lado de Queirós, porque o que ele fez foi aproveitar-se do trabalho e da boa-fé de vários dos nossos homens e aliciar jovens promissores, podendo, com essa atitude, estragar o sucesso, que se antevê, na carreira desses atletas.

Em relação à sua ida para a selecção, eu não daria o meu voto favorável. Queirós pode ter feito um bom trabalho, há 20 anos, mas quando teve as suas grandes oportunidades, vacilou. Foi assim, por exemplo, quando assumiu o comando do Real Madrid. E no Sporting apenas venceu a Taça de Portugal, não conseguindo ser campeão num plantel com Figos e Balakovs. Era ele, salvo lapso de memória, o treinador da humilhação que levámos do Benfica, naquele 6-3 de João Pinto e do Benfica em Alvalade. Com a sua idade, poderia ser melhor do que um mero adjunto do treinador de um clube, mesmo que esse clube seja de top mundial.
À frente de Queirós, mais bem posicionados para prosseguir os êxitos de Scolari estariam Zico ou Manuel José, que arrecadou duas Ligas dos Campeões nos últimos três anos no continente africano. Duvido que Queirós consiga fazer qualquer coisa na selecção e julgo mesmo ser absurdo que o seu contrato apenas termine em 2012.

Quanto a uma notícia avançada hoje por um jornal de que Queirós teria recomendado a Alex Ferguson que este contratasse Paulo Bento, treinador do Sporting, para seu adjunto, penso que ultrapassou todos os limites éticos. Vou acreditar nessa notícia até que Queirós a desminta peremptoriamente.

Além disso, ninguém se esquece que Queirós esteve perto de assinar como treinador do Benfica e poderia estar no lugar que é agora de Quique Flores. Pelo menos, essa era a vontade de Rui Costa e Luis Filipe Vieira. Era a segunda escolha.

Queirós, com tudo isto, faltou ao respeito ao Sporting, que sempre lhe deu a mão. E por isso é, e será, sempre, para os sportinguistas, uma persona non grata.

domingo, 13 de julho de 2008

Oeiras marca o ritmo


O melhor da música do mundo voltou a Oeiras, com um cartaz de luxo.
Em 2007, tocaram no Passeio Marítimo de Algés, os Smashing Pumpkins, os Pearl Jam, os Beastie Boys e os Linkin Park, entre outros.
Em 2008, o cartaz foi diferente, trazendo a Oeiras bandas com os Rage Against The Machine ou os Gogol Bordello e cantores como Ben Harper, com os Innocent Criminals, Bob Dylan, Neil Young ou Donavon.
Foi mais um festival para ficar nas nossas recordações, onde se notaram algumas melhorias em relação ao ano anterior. Perto de cem mil pessoas, 1% da população nacional, estiveram em Oeiras para dançar ao som, ao vivo, das melhores canções do mundo.
O festival deste ano colocou Oeiras nos ouvidos do Mundo e juntou o nome do município ao das várias cidades em que se realizam os melhores festivais de música. Oeiras, com este festival, está entre as melhores cidades do Mundo.
Se não acreditam no que digo, venham ver com os próprios olhos.
O Oeiras Alive, este ano Optimus Alive, foi um verdadeiro sucesso. Mais um. Entre tantos outros nas últimas décadas.
Sendo assim, faz todo o sentido dizer que Oeiras marca o ritmo.

O Sporting 2008/09


Este ano, o Sporting reforçou-se bem.
Ninguém se esquece da segunda volta fantástica que a equipa realizou na última época de Caneira no clube, em que o jogador, que na altura estava ligado contratualmente ao Valência, ajudou a construir uma defesa quase imbatível. Sendo assim, era evidente que a grande prioridade leonina para este defeso tinha de ser Marco Caneira, que, além de ser um bom jogador, polivalente na zona mais recuada da equipa, é um sportinguista de coração desde que nasceu. A defesa saiu, assim, reforçada.
Rochemback sempre foi um dos preferidos dos adeptos. Foi no Sporting que o possante médio brasileiro teve a sua melhor experiência na Europa, depois de uma presença apagada no Barcelona e de duas épocas com pouco sucesso em terras britânicas.
O meio campo do ano passado foi o grande responsável pela irregularidade da equipa no campeonato. Sempre faltou quem destruisse o jogo do adversário, quem metesse respeito, quem construisse e pensasse o jogo da equipa. Com o regresso de Fábio, o Sporting ganha um pilar no meio campo, detentor de um forte e eficaz remate de longe, um destruidor de jogo, mas também ganha um elemento que cria e que pauta o jogo. Ganha raça. E permite libertar mais João Moutinho e Izmailov. Além de poder dar mais confiança a Romagnoli e Vukcevic, encarregados das tarefas mais ofensivas do meio campo da equipa.
O Sporting começou a reforçar o seu ataque no final da época passada, com as recuperações de Djaló e Derlei, que voltaram aos golos e empurraram o Sporting para uma conquista, memorável, da Taça de Portugal e ajudaram que o Sporting passasse do quarto lugar para o conforto de uma Liga Milionária dos Campeões Europeus. Mas, para alargar a escolha a Paulo Bento, o Sporting foi buscar o jogador-fetiche de Scolari e um dos avançados preferidos dos seus adeptos. Postiga reforça o querer do ataque. Marca golos, joga bem com os pés e pode ser companheiro para Liedson a partir de Outubro e solução para, com Djaló, Tiui, Derlei ou até Vukcevic, marcar a diferença no ataque na primeira fase da época, em que o Sporting tem um calendário apertado e muito competitivo.
A continuidade de Grimi é uma boa opção. Grimi é um guerreiro, mas tem de treinar um pouco a sua agilidade. Defende bem e foi solução para o lugar em que Ronny e Had não foram bem sucedidos. Preferiu o Sporting, onde desempenhou, com correcção, a função de defender a parte esquerda da zona mais recuada da equipa. Lutará, com Ronny e, talvez, Caneira, por um lugar na equipa.
O Sporting reforçou-se bem e tentou desfazer-se de todos os jogadores que não foram, de facto, alternativa aos titulares. Por razões diferentes, Had, Glastone, Renato, Purovic(?), Stojkovic, Farnerud e Celsinho(?) estão de saída. Além dos contratados, o Sporting vai dar uma oportunidade merecida a Carriço para evoluir junto da principal equipa do clube. Pelo que sei, Carriço é um dos mais promissores defesas centrais da cantera leonina e pode ter sucesso no clube.
A grande dúvida, neste momento, chama-se Miguel Veloso, cobiçado por vários colossos europeus que não querem, contudo, suportar o valor da sua cláusula de rescisão. Poderão estar em cima da mesa várias propostas de valores a rondar os 15 milhões de euros, mais um jogador, mas o Sporting parece, e bem, não estar disposto a ver sair uma das suas pérolas por valor tão baixo. Apesar das dúvidas, continua a ser provável a saída de Veloso, que o Sporting deverá compensar com a contratação de um médio indiscutível e, se possível, dentro das limitações financeiras, avançar para a contratação de um segundo jogador para ser alternativa aos titulares, ou dar a oportunidade a Adrien ou a outro jogador oriundo das camadas jovens.
Outro dossier por fechar é o do novo guarda-redes. Caso se confirme a saída de Stojkovic para o Everton, o Sporting terá de ir buscar um guarda-redes para o substituir. De resto, o empréstimo para um clube da melhor liga do mundo, com uma cláusula de 2,5 milhões foi o melhor negócio possível, pelo menos, na minha opinião.
O objectivo, este ano, está bem definido, que é, pelas palavras de todos os responsáveis do clube, ser campeão nacional. Quase definido está o plantel.
Posto isto, e quase resolvidas as dúvidas, o tempo é de afinar estratégias e afiar as garras. Para atacar o título com toda a força...

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Há dias felizes


Há dias em que somos testados.
Em que ou dizemos sim. Ou sopas.
O dia de hoje correu-me mesmo muito bem. O esforço foi recompensado e este foi um daqueles dias "sim".
Este dia é o resultado de um longo sacrifício, depois do ano difícil que enfrentei. E confesso que não aguentava estudar nem mais um dia.
Consegui superar as adversidades que me foram colocadas.
Mais. Superei-me a mim mesmo e ultrapassei todos aqueles limites que pensava ter, como pessoa que sou.
Estou mesmo muito feliz, hoje. Feliz e cansado. Até emocionado.
Mas além de estar feliz, estou de férias. E tão merecidas que são essas férias.
Há dias felizes e devia haver mais dias assim...

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Acreditem tanto como eu!


O Sporting arrancou para uma nova época, completamente centralizado no grande objectivo, que é ser, dentro das quatro linhas, campeão nacional.
Em relação à época passada, parece-me que o plantel 2008/09 será mais competitivo e experiente. Julgo que Paulo Bento tem, na medida do possível, o plantel que quis e esse é o caminho que deve ser seguido.
Contudo, o plantel tem ainda várias dúvidas, dúvidas que começam logo na baliza. A questão tem duas soluções possíveis, sendo que a primeira solução é muito pouco provável. Assim, a primeira resolução possível do problema passará por um entendimento entre Stojkovic e Paulo Bento e a segunda passará pela cedência, por empréstimo ou definitiva, do guardião sérvio. É uma questão que está por resolver.
Para a defesa, o clube foi buscar Marco Caneira, que é um sportinguista de coração e que regressa a uma casa onde deixou boas recordações, tendo mesmo sido parte integrante de uma defesa que foi imbatível durante quase três meses. O regresso de Daniel Carriço, um jovem promissor que rodou num clube no modesto campeonato cipriota, é também uma boa notícia, sendo um último, mas bom, recurso para o eixo da defesa. A grande dúvida, neste momento, na zona defensiva, passa pelo lado esquerdo, que foi o cancro da equipa durante longa parte da temporada transacta. Apesar da permanência de Ronny, está por preencher a vaga deixada por Had, e que, segundo os dados que tenho, poderá ser entregue a Grimi, que voltou ao AC Milan depois de um período de empréstimo durante o primeiro semestre deste ano, que ficou marcado pela conquista da Taça de Portugal.
O sucesso da academia tem aumentado a cobiça por vários médios leoninos, dentre os quais se destacam Miguel Veloso e João Moutinho. A cada dia que passa, por um lado, mais provável se torna a transferência de Veloso e menos a saída do capitão João Moutinho, completamente indispensável para a estratégia de Paulo Bento. Assim sendo, o Sporting poderá voltar ao mercado para compensar uma eventual saída de Veloso. Para o meio campo, é de saudar o regresso de Fábio Rochemback, um dos jogadores preferidos dos adeptos. Com Roca, o Sporting ganha poder físico, mentalidade ganhadora, posicionamento e remate de longe. Contudo, independentemente da saída de Veloso, penso que o Sporting deve procurar um médio com talento indiscutível e que possa lutar por um lugar no onze. Estão ainda por resolver os casos de Farnerud, que tudo indica sairá para um clube sueco, e de Celsinho, que quer regressar ao Brasil, apesar de me parecer que a intenção do Sporting passa por um empréstimo do jovem brasileiro, que veio rotulado de craque, a um clube nacional.
Outro reforço do Sporting foi Hélder Postiga, que revê, assim, Derlei, depois dos êxitos, nacionais e europeus, alcançados no Porto. Postiga é mais uma (boa) opção para o ataque, é um jogador com provas dadas e que pode lutar por um lugar na frente de ataque. Ainda na parte ofensiva, Derlei renovou por mais uma época, depois de vários jogos em que trouxe garra à equipa, ajudando-a a levantar a taça no Jamor. Liédson, que recupera de lesão, mantém-se, assim como Yannick Djaló, renovado pelos sete golos que marcou na derradeira fase na temporada passada. A juntar a estes, há ainda Rodrigo Tiui, o tal herói improvável, que marcou os dois golos da vitória frente ao Porto, golos que além de terem garantido o troféu, também ajudaram a que Tiui fosse um jogador para ficar neste plantel. Por resolver, no sector atacante, está o caso de Purovic, que esteve próximo do Rangers, mas que ainda não arranjou clube.
De registar ainda a continuidade de Paulo Bento, depois de três troféus conquistados nos dois anos e meio em que assumiu o cargo de treinador.
Hoje realizou-se o sorteio da Liga, que é, também, bastante interessante para o Sporting, apesar de um início de época em que a equipa vai realizar quatro dos seis jogos mais difíceis. Que essas dificuldades sejam ultrapassadas com força. E união.
Posto isto, confio em Paulo Bento e no plantel do Sporting. Confio nos adeptos, que espero que se apresentem em massa aos domingos em Alvalade. Confio muito. Na certeza de que isso não chegará para que o Sporting seja campeão. Mas ajudará muito.
Acreditem como eu. E eu acredito, muito, muito, que vamos ser campeões.

Ele tinha razão


Nunca escondi que sou um enorme admirador de Pedro Santana Lopes.
Não só pela sua capacidade de mobilização, de revitalização, de empreendorismo, de reformismo nem pela aptidão que tem de solucionar problemas graves.
Não só por ter solucionado o maior problema de trânsito da cidade de Lisboa.
Não só por ter melhorado a vida de muitas pessoas, com projectos como a Quinta das Conchas.
Mas, sobretudo, por aquilo que não o deixaram fazer. É que Santana Lopes tinha razão.
Tinha razão quando quis dar um novo impulso a um Parque Mayer apodrecido e morto e dar saúde à cultura.
Tinha razão quando quis revitalizar e reabilitar toda a parte mais velha da cidade. Entre tantas outras coisas...
Hoje, um incêndio tomou conta de um prédio velho e abandonado de uma importante avenida de Lisboa. Zona que Santana quis recuperar. Mas criticaram-no porque era excêntrico e porque Lisboa não precisava.
Esse incêndio destruiu, além do património histórico da cidade, a vida de várias famílias, que viram tudo aquilo que, em conjunto com os seus ascendentes, haviam construído desaparecer. Para sempre. E mais uma vez a razão tem de ser dada a Santana Lopes.
A capital do país não precisa que lhe tirem o aeroporto. Não precisa de pessoas que tentem inviabilizar obras importantes, trazendo custos enormes aos cofres da Câmara. Precisa de quem queira, verdadeiramente, solucionar os problemas dos cidadãos.
Custa-me olhar para os prédios de Lisboa esta noite e sentir que Santana Lopes, que sempre apoiei, tinha razão. Como poderia tudo ter sido tão diferente...
Custa-me ainda mais olhar para Sá Fernandes, que prejudicou muito a situação da Câmara, ao lado de António Costa, a partilhar o poder de uma Câmara que deixou de funcionar.
Ninguém fez mais por Lisboa do que Pedro Santana Lopes, pelo menos no período democrático. Curiosamente, não somos suficientemente democráticos ainda para que a imprensa, meio da propaganda socialista, dê, pelo menos, uma palavrinha a um homem contra o qual montaram uma gigantesca campanha destrutiva. Nem a imprensa, nem quem o criticou nem até dentro do próprio partido. Era, também, uma questão de justiça.
Essa justiça faço-a hoje, aqui, no meu blogue, a título pessoal, como sempre.

domingo, 6 de julho de 2008

Brincadeiras de mau gosto


Na Europa, em pleno século XXI, há um país diferente.
Quando todos apontavam para uma crise, Portugal, pela voz do Primeiro-Ministro e dos Ministros da Economia e das Finanças, diziam que essa crise não iria afectar Portugal. Hoje, dizem que vivemos duras dificuldades e que as coisas ainda vão piorar. Mas com tantas dificuldades, mantêm a decisão de construir obras megalómanas para as quais não tinham feito todos os estudos e depois de várias decisões precipitadas.
O Governo diz-nos, por um lado, que vivemos uma crise difícil e que o Estado não tem dinheiro. Mas, por outro lado, diz aos portugueses que não muda um milímetro na estratégia que vem seguindo. Estratégia que ainda por cima é errada...
Não vou alongar-me sobre o Caso Maddie, que é o grande escândalo e a grande imagem que as famílias estrangeiras têm quando pensam vir passar férias a Portugal. Nem desse caso, nem do Apito Dourado, Apito Final, Caso da Fruta ou seja lá o que for, que desprestigia uma das poucas coisas por que Portugal é reconhecido no Mundo.
No país onde acontece tudo isso, há pessoas que se lembram de disparar seis tiros para um local onde havia estado o Primeiro-Ministro e onde poderia ter continuado a estar. Repito que estamos no século XXI e na Europa.
Pois. Há quem não acredite, mas isso aconteceu em Portugal e é mesmo verdade.
Mas qual é o problema de uma pessoa se lembrar de começar a disparar para um sítio onde havia estado o chefe do Governo do país? Essa foi a questão que o Governo, na voz da Governadora Civil, colocou aos jornalistas e aos portugueses preocupados.
Brincadeiras de mau gosto...
(Ainda estou para acreditar que uma pessoa com responsabilidades no Estado disse uma coisa dessas...e já lá vai uma semana!)...

Uma ministra que não sabe o que faz


Tenho dito que a maior mentira do governo socialista tem que ver com as matérias da educação. Os exames nacionais são o exemplo flagrante de que o Governo não sabe aquilo que faz, tentando fazer exames mais fáceis para que os alunos passem de ano e entrem na universidade ou nos cursos técnico-profissionais, para depois mostrar os números que se referem a um suposto sucesso escolar.
Quando há um disparo das médias em Matemática, que era a grande dor de cabeça de qualquer estudante, há razão para reflectir. Será que, de repente, entrámos numa geração de sobredotados? Ou será que os exames estão mais fáceis? A resposta obtém-se quando confrontamos os exames dos últimos anos e constatamos uma tendência de facilitismo, que se tornou alarmante.
Quem se engana não é a ministra. Nem o Governo. Também não é a oposição. São os alunos. Os maus alunos transitam e obtêm bons resultados, que não reflectem o nível dos seus conhecimentos. Os bons alunos, normalmente do ensino privado que é bem mais exigente, obtêm bons resultados, mas a média final, olhando para o ensino secundário, não coincide proporcionalmente com a dos maus alunos.
Mas pior do que esta enorme mentira são os sucessivos erros dos exames. No meu último ano de secundário, vários alunos puseram uma acção em tribunal, que, curiosamente, lhes deu razão.
Este ano, o insucesso no exame português da primeira fase explica-se. É que neste ano, 10 valores do Exame referiam-se à obra “Os Lusíadas”, de Camões, que, apenas serve, na matéria do ensino secundário, como introdução à obra “A Mensagem”, de Pessoa. Ora, no 12ºAno não se estudam “Os Lusíadas”. Essa obra é apenas para introduzir uma outra. Mas saiu a obra de Camões.
Talvez fosse importante que a ministra, pelo menos, soubesse a matéria que se dá no secundário para, depois disso, se fazerem os exames. Melhor ainda era que as Jotas dos partidos falassem desta questão.
Não se admite que uma ministra, que teve mais de cem mil professores a pedirem a sua demissão na rua, volte a errar este ano. Mas já errou. Outra vez!
Sendo assim, resta fazer três perguntas ao Primeiro-Ministro: não são erros a mais? Identifica-se com a política que vem sendo seguida? Para quando a demissão da ministra, demissão que é exigida pela esmagadora classe dos professores e pela esmagadora classe dos alunos?
E já agora: Que exemplo é este? Se a ministra não sabe a matéria, por que hão os alunos de saber?

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Recomendo: DVD de José Cid


Quem dera a muita gente ter a oportunidade de ter uma parte da História da música portuguesa em DVD.
Graças a Deus, tenho essa oportunidade, que é o mesmo que afirmar que tenho o DVD do concerto que José Cid deu no Campo Pequeno, ao lado dos míticos 1111, de Luís Represas ou André Sardet.
Ir ver José Cid tocar e cantar não é só ir a um concerto. É ir a uma festa. De pessoas felizes, bonitas e civilizadas. Ao som de músicas cantadas por avós, pais e filhos. Imortalizadas, agora, graças ao lançamento de um DVD.
É esse DVD que recomendo a todos. Por menos de 20 euros temos uma grande parte da História da música portuguesa e várias das mais belas canções do século XX e início do século XXI.
Além do privilégio de ter esse DVD, estamos a ajudar os artistas. Ir ao teatro, ao cinema português, aos concertos de cantores ou bandas do nosso país e comprar "amostras" do seu trabalho, além de ser bom para nós, consumidores, é bom para os artistas.
Sendo assim, não há motivos para não comprar o DVD da festa que José Cid deu, em Novembro passado, no renovado Campo Pequeno.
Por isso, revejo o DVD duas vezes por dia. E recomendo a sua compra a toda a gente.

A importância de Carlos Martins


De seguida vou escrever sobre a importância que Carlos Martins tem para mim:
-
Pronto, já está. Post curto, mas sobre Carlos Martins e sobre aquilo que representa para mim, desde ontem, está tudo dito.
Ou melhor, não há nada a dizer. Porque estou nem aí para ele.
Não me esqueço do jogo dele no Restelo, em que foi expulso porque perdeu a cabeça e fez duas faltas. Nunca mais jogou.
Nem desse jogo, nem de tantos outros.
O que mudou agora foi só uma coisa: o Carlos Martins agora vai passar os dias de ressaca vestindo a camisola do Benfica. Nada mais do que isso.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Um regulamento injusto


Eu sou completamente a favor de um sistema europeu uniforme de ensino e de avaliação no que diz respeito à vida universitária. Sendo assim, sou favorável às soluções do Tratado de Bolonha, apesar de reconhecer que a diminuição do período do curso é bastante discutível.
Sou também a favor de Provas Orais, o que não quer dizer que tenham necessariamente de ser obrigatórias. Creio que a avaliação oral é fundamental em cursos de línguas, comunicação social, Direito, entre outros, de Letras.
Contudo, penso que a solução adoptada não foi a melhor, porque impede uma segunda oportunidade para os alunos que têm notas inferiores a 8 no exame escrito.
Hoje, um aluno que tenha 8 no Exame de uma cadeira, que tenha uma prova oral obrigatória, não tem uma segunda fase, ao contrário do que aconteceu no passado e continua a acontecer no ensino secundário. Um aluno que não tenha avaliação contínua e falte, independentemente dos motivos, ao Exame escrito, chumba à cadeira. Imaginemos: o aluno X que tenha estado doente, não frequentando várias aulas, não tem nota de avaliação contínua. Se tiver um acidente de viação no dia do exame, chumba à cadeira. Não tem uma segunda oportunidade. Critico esta solução por convicção, porque isto não se passou comigo.
Outra má solução foi a forma com que se introduziram as Orais Obrigatórias. Imaginemos o caso de um aluno brilhante, que também não é o meu caso, que tem nota 20 a avaliação contínua, que tem 20 valores no exame escrito e tem uma oral marcada para as 9 da manhã do dia 0A/0B/200C e depara-se com um problema de trânsito fora do normal e só consegue estar na faculdade às 11 da manhã. Chumba! Porque a oral é obrigatória e, também aqui, os estudantes são tratados da forma mais desumana possível. O estudante não pode alterar a data, porque o trânsito que apanhou foi no próprio dia e não pôde, em tempo útil, que são 48 horas, requerer a alteração da data do exame.
Eu dou os exemplos mais simples, aqueles que são quotidianos e que podem acontecer a qualquer um. Mas o aluno pode não ir a oral ou ao primeiro exame da cadeira que tem oral obrigatória por motivos de saúde, psicológicos, ocasionais, enfim,…os motivos são vários.
Imaginemos que a data da oral é marcada para o dia de um casamento, de um baptizado, de um funeral, de qualquer coisa importante que não se pode faltar. A oral é marcada na sexta-feira e o aluno vai à universidade e vê que a oral é marcada para a segunda ou terça-feira seguinte. Ora, na sexta-feira, a partir das 17horas, a secretaria está fechada, no sábado e no domingo nem sequer abre as portas e segunda ou terça, o aluno já não pode alterar porque, entretanto, já faltam menos de 48 horas para a oral!
Este Regulamento diz que os alunos, que têm uma oral na hora de um casamento, de um funeral, de um baptizado ou de trânsito, de um acidente de viação, de uma cirurgia, de tantas coisas, não podem ir a essas coisas, porque ou vão à oral ou chumbam à cadeira. E depois chumbam mesmo!...
É isso que diz o Regulamento e é isso que acontece aos alunos. Porque os alunos são confrontados com uma enorme insensibilidade das pessoas, que não entendem o lado humano da coisa.
Este seria um bom assunto para ser debatido pelas Associações de Estudantes, tentando pedir aos responsáveis que se revoguem as injustiças. É também um assunto que merece a atenção dos Professores, Directores e Reitores das Universidades e, claro, do próprio Governo.
Escrevo sobre este caso em defesa dos estudantes. Porque estes são casos que acontecem, que põem em causa a própria vida universitária dos estudantes. E porque, acima de qualquer outra coisa, se trata de uma questão de (enorme in)justiça.

102 anos memoráveis


O Sporting é a grande potência desportiva nacional, estando entre as três instituições desportivas da Europa que mais títulos amealhou ao longo da História.
Os mais de 13000 títulos conquistados dispensam mais comentários.
O Sporting, que ainda não se resume exclusivamente ao futebol, alcançou vários títulos nacionais, nas suas diversas modalidades. No futebol, que é o desporto que tem um maior peso no clube, o Sporting venceu a Taça e a Supertaça, chegou à final da Taça da Liga e garantiu, pela terceira vez consecutiva, o acesso directo à Liga dos Campeões.
Em 101 anos, o Sporting tem a média de 130 títulos por ano. E, por isso, o Sporting tem de estar de parabéns...
Venha o 102º ano e, com ele, que venham também mais títulos. E muitos anos mais...!