I - Mário Crespo fez hoje uma bela entrevista a Manuela Ferreira Leite. Entrevista em que, tendo em conta o tempo, foram feitas todas as perguntas. E foram dadas todas as respostas. Inclusivamente a uma pergunta sobre a possibilidade de nenhum partido vencer com maioria absoluta. Quem viu a entrevista, percebeu que será impossível haver um Governo de Bloco Central, com José Sócrates à frente dos socialistas. Percebeu que há diferenças insanáveis entre as ideias do PSD e do PS.
A única coisa que Ferreira Leite disse, no caso de não ganhar com maioria absoluta, foi que estaria disponível para governar desde o interesse nacional se sobrepusesse a qualquer outro. Minutos depois disse que o PS punha, acima do interesse nacional, as motivações eleitorais, dando exemplos constantes, desde a promessa da obrigatoriedade dos 12 anos de escolaridade às obras faraónicas.
Vejo que muita gente, inclusivamente na comunicação social, está a pegar num excerto da entrevista para induzir os portugueses em erro, vendendo a ideia de que Ferreira Leite está disponível para se aliar a Sócrates. Ou coisa parecida. Não está. Só os atrasados mentais podem ter tido essa interpretação ou então não viram a entrevista.
II - Os cartazes da propaganda socialista às eleições europeias querem vender uma ideia completamente falsa. Confesso que quando os vi, nem quis acreditar no tamanho da hipocrisia socialista. Porque só um atrasado mental pode acreditar que o PS é, por exemplo, o (único, exclusivo) responsável por termos aderido à moeda única. Só um atrasado mental pode pensar que se o PSD estivesse no Governo, Portugal, ao contrário da nossa vizinha Espanha, não iria aderir à CEE. E o mesmo no que respeita ao Tratado de Lisboa.
Foi o PS, porque era o PS que lá estava, na altura. Se fosse o PSD, tinha sido o PSD. Se fosse o CDS, teria sido o CDS.
Aliás, o que esses cartazes demonstram é que o PS esteve anos demais no Governo do País. Por isso, o País está como está. Mas quando é para falar do País, os socialistas já não põem estes cartazes. Antes preferem dizer que a responsabilidade é de Barroso, que é Presidente da Comissão Europeia(!), ou de Santana Lopes, que esteve poucos(!) meses no Governo, ou de Cavaco, que já não nos governa há quinze(!) anos. Desde então, Guterres (o do pântano) e Sócrates (o do pantanal) governaram 12! E só os distraídos caem na publicidade enganosa dos cartazes, só quem sofre de amnésia é que pensa que o PS não é o principal responsável pelo estado do País. Ou os atrasados mentais.
4 comentários:
I - Eu não vi a entrevista, mas tenho a certeza que Manuela Ferreira Leite não disse isso, concerteza...quem afirma o contrário são os mesmos que costumam pegar em duas ou três palavras de alguém e mudarem-lhe o contexto...acontece isso para o bem e para o mal, consoante a mensagem que se quer fazer passar...tão básico.
II - Como é possível que o António ainda hoje acredite, e depois de o ler, nas boas intenções do PS???
Neste país tudo o que está bem foi o PS que fez e tudo o que está mal é obra do PSD...é assim que muitos pensam, infelizmente...
O mais engraçado é ouvir pessoas falarem do governo de Santana Lopes quando este nem tempo teve para se sentar como 1.º Ministro...
O PS é o grande culpado do país estar como está, quanto mais não seja pelo demasiado tempo em que esteve no poder e pelo pouco que fez por Portugal...o mal não está nos que fazem mal, mas sim em nós que permitimos que o mal se faça...que nos acomodamos e deixamos andar...
E em todos aqueles que 35 anos depois do 25 Abril ainda hoje acham que esquerda (PS) é sinónimo de liberdade e democracia e que direita (PSD) é o mesmo que ditadura e repressão...
É o país que temos!
Bjs
TAMBEM NÃO VI A ENTREVISTAS, MAS TENHO A CERTEZA ABSOLUTA QUE MFL, NUNCA DISSE ISSO.
SÓ A CENTRAL DE COMUNICAÇÃO DO PS É QUE DIZ ISSO.
ESTES XUXAS ESTÃO A FICAR AFLITOS, NEM SE LEMBRAM QUE FAZ HOJE 120 ANOS QUE NASCEU SALAZAR
A BEM DA NAÇÃO
...e eu diria: será que não há atrasados mentais? será que somos todos iguais? nem as máquinas que saem das fábricas são todas iguais: algumas saem da linha de fabrico com defeito. senão para que serve o controlo de qualidade?
As reprovações nas escolas públicas vão ser gradualmente banidas e a tendência será a de que ao fim de 12 anos de escola todos os alunos possam ter o 12.º ano de escolaridade, fazendo subir com isso os índices de escolarização dos portugueses. O nível de conhecimentos adquiridos será inevitavelmente muito baixo, mas o que importa são as ESTATÍSTICAS, e assim Portugal poderá figurar "orgulhosamente" na lista de países com maior número de anos de escolaridade.
O 12.º ano vai ser em breve a escolaridade mínima obrigatória. Embora os jovens passem a sair do sistema de ensino com poucos conhecimentos académicos, pelo menos, enquanto por lá andam também não figuram nas estatísticas dos desempregados, o que também é bom para as tais ESTATÍSTICAS.
Assim, o facto de virem a exibir o certificado de habilitações do 12.º ano deixará em breve de dar qualquer indicação às entidades empregadoras relativamente às reais qualificações dos jovens que então vão sair das escolas e, em consequência, terão que ser as entidades empregadoras a testar os conhecimentos dos candidatos aos empregos que oferecerem. Não começaram já a fazê-lo há algum tempo?
Os alunos que frequentarem as escolas públicas poucas possibilidades terão de atingir os necessários conhecimentos para prosseguirem os estudos. Assim, os pais que desejem para os seus filhos um curso superior terão que começar a consciencializar-se desde já que a escola pública não será o caminho aconselhável para a preparação dos seus filhos, mesmo que sejam crianças inteligentes e interessadas. O ambiente não será o melhor para que tenham sucesso por vários motivos:
1.º) na mesma sala coexistirão muitos alunos com fracos conhecimentos, porque não havendo reprovações, não haverá necessidade de empenho, nem nos estudos, nem na assiduidade às aulas;
2.º) com o fim do ensino especial terão por colegas jovens com deficiências várias: auditivas, de comunicação e até psíquicas;
3.º) nem todos os jovens são iguais: há génios, mais ou menos inteligentes e até jovens com capacidade de aprendizagem muito limitada. Mas a escolaridade obrigatória é para ser conseguida por todos eles. Quem não a conseguir nunca será um verdadeiro cidadão e poderá nem ter acesso a tirar uma simples carta de condução para ser um mero distribuidor de bilhas de gás.
4.º) porque todos os jovens são obrigados a frequentar a escola enquanto menores, mesmo que por ela não revelem qualquer interesse, terão por colegas outros jovens que apenas por lá andam porque o sistema a isso os obriga. Alguns deles utilizam a escola, os colegas e até os professores para se divertirem, gozando-os e boicotando as aulas.
Enfim, o Ensino vai de mal a pior!
Zé da Burra o Alentejano
EUREKA! descobri a maneira de reduzir o nº de desempregados. Em breve Portugal vai reduzir o número de desempregados, para isso deverá aumentar a escolaridade obrigatória para todos os portugueses até aos 30 anos de idade. Até essa idade serão estudantes e não figuram nas estatísticas de desempregados, além disso serão precisos mais professores (mais empregos!).
Pato Sábio (PS)
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