sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Ai Nossa Senhora, como isto vai…


Ironicamente falando, poderemos dizer que “sabe Deus” como o PS tem tentado, nos últimos tempos, fazer propaganda, socorrendo-se das coisas mais inacreditáveis.
E o PS segue esse caminho porque está com medo. De perder. Tanto nas eleições autárquicas como nas legislativas. Do mesmo modo que perdeu as duas últimas eleições: presidenciais e europeias. Aliás, o facto de ser possível o PSD fazer o “pleno”, ganhando todas as eleições é um pormenor que merece ser sublinhado.
Mas voltemos ao tema deste post: o aproveitamento político que o PS, nacional e local, tentar tirar de tudo quanto lhe for possível. É que já se tinha chegado ao limite. Tomando a crise para encobrir o fracasso do Governo, crise essa que o Governo Socialista não conseguiu prever e que, várias vezes, disse mesmo que não nos iria afectar ou que já tinha acabado. Ou até servindo-se do caso Freeport, do qual o PSD nunca falou, dizendo que era o PSD que estava por detrás de uma campanha negra. Aliás, o PS, que nem sequer consegue convencer a sua ala esquerda, diz-se como o grande partido da esquerda(?) democrática.
Entre estes e vários outros casos, tudo foi fundamento de aproveitamento político por parte dos socialistas. O limite, é certo, foi atingido. Mas agora conseguiu ser ultrapassado.
É que o PS, que curiosamente, foi o partido (entre aqueles que são alternativa de poder) que mais afrontas fez à Igreja e aos ideais católicos, utilizou a imagem do Santuário de Fátima para propaganda política.
Além de ser obviamente intrigante para os católicos, esta atitude merece ser condenada. Não só pelo reitor do Santuário. Não só pelos católicos. Mas por todos, sobretudo aqueles que votam em Fátima. Condenação que deve ser feita nas urnas.
Há limites para tudo. E não se pode estar calado perante quem mistura a política com algo Todo-Poderoso. Essa comparação é, de resto, elucidativa sobre o que os socialistas pensam de si próprios.
Já só falta que, na altura das eleições legislativas, o candidato do PS a Primeiro-Ministro apareça a vitimizar-se a dizer que tem gripe A.
E terminando, também com ironia, o PS, querendo confundir-se com o que é Todo-Poderoso, será derrotado pelo poderoso voto do povo. Tanto nas autárquicas como nas legislativas.
Agora importa não arredar o pé. Não chega rezar para que o PS perca. Há que trabalhar para convencer os portugueses de que vale a pena ir às urnas. Para votar no PSD, que é o único partido capaz de retirar o poder aos socialistas.
Com o trabalho e o empenho de todos, falando só de políticas e não se aproveitando politicamente de nada que não seja da política, o PSD vai mesmo ganhar os próximos dois actos eleitorais. Se Deus quiser e para bem dos portugueses…que assim seja.

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