segunda-feira, 9 de abril de 2012

A propósito do Benfica e do Sporting

Fui ver o Chelsea - Benfica num café em Veneza. Sentado, sozinho numa mesa com o seu Ipad, estava um chinês. Perguntou-me, se eu ia ver esse jogo. Disse-lhe que sim, porque era português e que era adepto do Sporting. Eu disse-lhe que era o Sporting, de Lisboa, de Portugal. Ele respondeu-me, admirado, a dizer que conhecia o Sporting, aquele que tinha eliminado o Manchester City. Fiquei contente. Foi, de facto, um feito bonito, aquele que os jogadores do Sporting protagonizaram para o mundo inteiro ver. E o respeito que ganhámos, tornando-nos conhecidos aos olhos daqueles que não conhecemos, honra-nos muito. 
Nessa noite, torci contra o Chelsea. Prefiro dizer assim. Mas, nesse jogo, o Benfica foi muitíssimo superior, deveria ter ganho o jogo, que não ganhou porque o árbitro foi completamente tendencioso. Principalmente, na hora de mostrar os cartões. O Benfica mostrou estar em grande forma. Com sinceridade, não sei mesmo até onde este Benfica poderia ter ido numa Liga dos Campeões justa.
Já em Ljubljana, não consegui (ou não quis porque não conseguia) ver o jogo do Sporting. Fui sabendo, segundo a segundo, o que se passava na Ucrânia. E festejei muito depois do apito final. É um orgulho imenso sentir que a minha equipa, entre milhares delas, é uma das oito que ainda está nas competições europeias. Vai ser difícil esta batalha das meias-finais. Vamos jogar contra equipas superiores. Mas não há nada que a força do trabalho e o tamanho do sonho não possam derrotar. 

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