sexta-feira, 13 de julho de 2012

Muito bom!


O Sporting confirma, este ano, que, a mudança na estrutura de futebol trouxe um novo paradigma no que respeita à política de contratações. Sendo evidente que o Sporting está aberto a propostas para todos os seus jogadores, desde Patrício a Wolfswinkel, todos verificamos que lacunas que foram identificadas na época transacta estão a ser cirurgicamente preenchidas.
A contratação de Labyad foi, sem dúvida, a mais sonante. Trata-se de um prodígio que vagueava pela Europa à espera da sua confirmação. Pode jogar em várias posições no meio-campo e é, sobretudo, no jogo ofensivo que irá trazer mais qualidade.
Fernandes, internacional A pela Suiça, com experiência no futebol europeu, vem acautelar o treinador para um eventual atraso na recuperação de Fito Rinaudo. 
Cedric terá a sua oportunidade, bem como Wilson Eduardo. São dois bons jogadores, portugueses e jovens, cujo caminho até à selecção nacional não está vedado. Quanto a Adrien, confesso que tenho as minhas dúvidas. É um bom jogador, uma opção interessante que preenche a saída de Aguiar. Mas estou hesitante por força da sua cabeça, que pode estar noutras paragens. Vou esperar para ver.
Hoje foi apresentado Pranjic, internacional croata, experiente, vindo de Munique, onde não conseguiu ter os mesmos minutos que jogou na época anterior. Acrescenta experiência e a sua polivalência no lado esquerdo é importante. Ataca e defende. E é isso que queremos no plantel do Sporting.
Falta, pelo menos, um central para o lugar de Polga e Rodriguez. E um avançado que dê luta ao Ricky. Se dependesse de mim, o investimento maior seria feito no central, porque Ricky dá garantias de golos e Wilson Eduardo promete mobilidade e eficácia. E, se fosse eu a decidir, ia ao mercado buscar um lateral direito.
Interessante tem sido, também, a composição da equipa B, que conta com um indiano e um chinês. É uma operação de marketing, uma tentativa de chegar a outros mercados. Mas, além desses, há, na B, uma série de jogadores que podem dar que falar, chegando, já nesta época, a poder ser alternativas à equipa principal. Falo, por exemplo, de Ilori e Nuno Reis, de Pedro Mendes (que veio de uma experiência no Real Madrid) e Dier (que esteve emprestado ao Everton). De Stojanovic (capitão dos juniores do Partizan), Patinho (já vestiu a camisola da canarinha nas camadas jovens), João Mário (pretendido pelo Liverpool), Betinho (futuro 9 da selecção nacional), Etock (formado no Barcelona) ou Bruma (guineense promissor).
Tem tido razão quem, há ano e meio, me dizia que iria votar numa determinada lista por causa de Duque e de Freitas. Têm tido da razão. É que eles não brincam.

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