terça-feira, 17 de abril de 2007

Naufrágio em mar calmo só o Marques Mendes consegue fazer


Muitas pessoas que visitam este blog devem estar um pouco curiosas para saber porque é que eu não escrevo sobre política. Antes de mais, gostava de dizer que não há nenhum fascínio particular para mim quando se fala em política. O que me faz estar atento à política tem a ver com o orgulho enorme que tenho em ser português. Adoro Portugal. Por isso, estou atento a tudo.
Assim, não tenho nenhum ódio de Marques Mendes, simplesmente, porque não gostava de estar na pele dele. Neste momento, ninguém acredita nele e toda a gente goza com as figuras que faz.
Confesso que a palavra que mais e melhor caracteriza, neste momento, o Marques Mendes é perigo. Ele é perigoso, porque traz problemas e instabilidades quando o que o país precisa é, precisamente, o contrário. Quando à sua liderança, eu acho que esta nunca começou, porque ele, simplesmente, não sabe o que é ser líder.
Neste tempo todo, prejudicou o PSD, fez com que os portugueses tivessem um ódio dele e uma vontade que, para mim, neste momento, já é quase geral(todos os portugueses) em se mudar, urgentemente, de líder. Porque, curiosamente, o que me parece é que todos acreditamos que o PSD pode ser governo em 2009, menos os actuais dirigentes do Partido e os seus mais fiéis súbditos.
Mas não tenho escrito muito sobre política. Isto, porque arranjar coisas para tramar, publicamente, alguém, sobretudo quando a questão tem a ver com a esfera pessoal ou privada do primeiro-ministro é de muito baixo nível. Melhor, mesmo depois das explicações do primeiro-ministro, em directo e que todos os portugueses viram, o PSD foi arranjar uma posição oposta à da generalidade da opinião pública. Mas enfim...
De resto, os portugueses já viram que, neste momento, o exemplo que o PSD dá é em Lisboa. E quando vereadores se embrulham uns com os outros, quando alguém abandona reuniões ou debates, quando não há educação, nem respeito, nem valores e quando são os funcionários que pagam estas novelas há razões para se questionar sobre as capacidades de Mendes, Teixeira da Cruz e a equipa do PSD que, em Lisboa, tem feito um péssimo "trabalho". Isso é que é o mais importante: a actuação. Não é o facto de ser ou não licenciado nem o de ser ou não arguido. Todos os portugueses já perceberam isso. Menos Mendes, Teixeira da Cruz e companhia limitada.
Assim, não vale a pena estarmos a criar ondas nem temporais, porque este PSD se está a afundar. Sozinho. Pensemos, assim, em Portugal e num projecto para se ganhar em 2009.

1 comentário:

Anónimo disse...

Subscrevo totalmente!
Pena não teres entrado no PSD -faltam mais com ideias e estão a mais os fedorentos da CML e da Independente!