sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Ponto de situação
O discurso do PPD/PSD melhorou nos últimos três anos.
Hoje, quem lidera o PSD tem um discurso coerente, consistente e realista, adoptando, portanto, o discurso adequado para conjunturas de crise económica e iminente crise social.
A um ano de eleições, penso que este PSD é capaz de mobilizar os seus militantes e convencer o eleitorado de que é, de facto, urgente haver uma mudança de políticas. Digo isto, com perfeito conhecimento de todas as sondagens, mas com a convicção de que o país mudará, em 2009, simplesmente porque essa mudança irá salvaguardar o futuro dos portugueses. E os portugueses vão perceber isso a tempo.
Enquanto jovem, preocupa-me muito a situação que a minha geração herdará. Da Segurança à Educação. Da Saúde à Economia. Até à própria Justiça.
O problema é que não vejo, na mensagem socialista, nada que aponte para uma melhoria significativa nesses campos. Nem ouço uma palavra para saber como vai este Governo contornar a crise, a queda do poder de compra, acompanhada de um desemprego que atinge números anómalos. Este Governo, de Sócrates, nada mais faz do que negar as evidências e avançar sem pensar duas vezes para várias obras públicas.
A conjuntura actual é quase catastrófica. E em alturas de catástrofe é necessário ir buscar, à sociedade portuguesa, as pessoas com mais competência. Continuando com estes políticos, que acumulam políticas erradas, o país terá sérias dificuldades para se recompor. Tenho a convicção, profunda, de que o único partido político em Portugal capaz de lidar e ultrapassar as adversidades actuais é o Partido Social Democrata.
Diz-nos o Partido Socialista que o país não pode voltar ao discurso da tanga. O que lhes digo é que não pode mesmo. E o primeiro passo para inviabilizar qualquer discurso da tanga passaria por retirar o Partido Socialista do Governo de Portugal. Porque, como aconteceu no tempo de Guterres, acredito que, com a liderança de Sócrates, o caminho provável será o pântano. Temo que, se o PS não sair do Governo no próximo ano, o PSD volte a herdar uma situação muitíssimo adversa, como aquela que Guterres deixou.
Lembro-me que, com Guterres, como hoje, os socialistas sempre negaram as dificuldades. Até que essas dificuldades se tornassem evidentes aos olhos de todos.
Como pode o Partido Socialista, hoje, dizer que não muda um milímetro a sua política apesar da crise, em que também teve grandes responsabilidades?
Como pode um português acreditar num partido que não cumpriu nenhuma das suas promessas? Como pode um português achar credível um partido que sempre negou todas as dificuldades? Como pode um português achar realista um Primeiro-Ministro que quando fala de Portugal se exprime como se falasse de um país de maravilhas?
Os portugueses têm fortes dúvidas de que o engenheiro Sócrates seja mesmo engenheiro...
Mas continuando, Portugal não estava protegido desta crise (ao contrário do que sempre disseram os socialistas).
O PSD, nestes últimos tempos, fez o que tinha de fazer. Alertou, atempadamente, os portugueses. Apresentou propostas alternativas. E foi, entre os partidos de poder, o único que foi sempre responsável, com sentido de Estado, com um discurso realista, sério, ambicioso, corajoso e sensato.
A diferença entre o PS e o PSD, hoje, é evidente. Porque o PSD não precisa da propaganda. O PSD é, hoje, o Partido que está à altura das circunstâncias, cumprindo o seu papel, com o sentimento e na convicção de que o seu discurso é o melhor possível para enfrentar os dias de hoje e salvaguardar o futuro de Portugal.
Falta um ano e os portugueses têm tempo para perceber isso…
Porque não é só a imagem que interessa.
E porque a propaganda não esconde tudo.
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1 comentário:
Subscrevo.
Abraço do Correia
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