domingo, 25 de janeiro de 2009
Tantas dúvidas - parte II
Sobre o Caso Freeport, há ainda algumas dúvidas que não consigo esclarecer. Nem eu nem os portugueses e seria importante que a comunicação social assumisse agora o seu papel e que Sócrates dissesse a verdade, de uma vez por todas. Porque em 2005 disse que não tinha nada a ver com o assunto e agora o tio confessa que contactou o agora Primeiro-Ministro sobre o processo.
As minhas perguntas são duas e são muito simples:
1) Se fosse o meu tio a ligar ao engenheiro Sócrates, iria eu obter os mesmos benefícios? Sim ou não?
2) Houve algum benefício ilegítimo? Sim ou não?
3) Dada a importância da questão e pelo facto de ter acontecido nos últimos dias de um Governo em gestão e já derrotado nas urnas, Jorge Sampaio, na altura Presidente da República, não teve nenhuma dúvida em promulgar o decreto-lei? Será que não estava tão atento como três anos mais tarde? Será que não estava tão concentrado em cumprir as funções para as quais foi democraticamente eleito? Sim, ou não?
Se a resposta à primeira pergunta for não, o assunto deverá ser resolvido rapidamente nas instâncias próprias. Se for sim, tenho aqui alguns assuntos para os quais posso pedir ao meu tio para contactar o ministério competente.
No mesmo sentido, uma resposta positiva à segunda pergunta deve ser tratada em sede própria.
Quanto à terceira pergunta, apesar de ser pouco relevante para o desfecho deste caso, não deixa de merecer a sua importância, porque realça a camaradagem socialista instalada nos mais altos cargos da Nação. O Presidente da República deveria ter estado mais atento e concentrado, caso contrário não teríamos, em 2009, esta dúvida em relação à credibilidade do Primeiro-Ministro.
Curiso não deixa de ser o facto de, no meio de uma crise com precedentes distantes em que os socialistas nos deixaram, estarmos a debater um estranho caso em que o engenheiro Sócrates está, ou esteve, se é que esteve, envolvido e...os casamentos "gay"!
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