quarta-feira, 23 de julho de 2008

O Grande Artista da Geração de Ouro


João Vieira Pinto ficará para a História.
Ninguém se esquecerá dos 6-3, em que João Pinto arrasou o Sporting em pleno estádio de Alvalade.
Também não me esquecerei dos bons tempos em que João Pinto era o artista de uma equipa avassaladora do Sporting, em que Mário Jardel marcou 42 golos, clube onde vestiu uma nostálgica camisola 25 e onde se sagrou campeão nacional.
Mas João Pinto não era só um jogador de top. Era, e é, um homem sensato e correcto. Daí ter vindo a público dizer que errou quando não quis renovar com o Sporting, pedindo, desse modo, desculpa aos sportinguistas. Quando um futebolista reconhece um erro demonstra um humanismo raro em estrelas do futebol.
João Pinto foi brilhante no Boavista, foi brilhante no Benfica, foi brilhante no Sporting, mas, acima de tudo, foi brilhante na selecção nacional.
Confesso que tenho saudades de ver João Pinto jogar, independentemente da camisola que vestisse. E tenho mais saudades ainda de cantar assim:

"Tantos anos sem poderes sentir o prazer da glória,
sempre a jogar bem, fosse na derrota ou na vitória,
como mais ninguém queremos que fiques na nossa memória.
Ver-te de verde não sei o que sinto:
o GRANDE ARTISTA, JOÃO PINTO".

Até sempre! E votos de sucesso.

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