segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Brasil!


As presidenciais brasileiras deixam, desde logo, uma marca nos brasileiros.
É a despedida de Lula, um homem pelo qual os brasileiros tinham respeito e admiração. Um homem que, sendo de esquerda, deu pujança a um país que começava a ser um gigante do terceiro mundo.
Valerá certamente a pena estudar Lula, que era, e continua a ser, admirado pelo exemplo que representa junto dos brasileiros: de trabalho, de progresso na vida.
Valerá também a pena estudar o impacto que teve Lula num novo Brasil que nasceu para o século XXI.

Depois de Lula, provavelmente chegará Dilma. Mas chegará apenas à segunda volta. E isto merece que coloquemos uma interrogação no ar. E as sondagens? Por cá, enganam-se sempre. E sempre a favor dos mesmos. Por lá, pelos vistos também se enganam. E também a favor dos mesmos. A interrogação que merece resposta prende-se com o "porquê" desses erros, sistemáticos. Porque erros desses influenciam, e muito, resultados eleitorais. E, aqui em Portugal, têm condicionado, e muito(!), o voto útil, além de que ajudam a que apenas existam duas soluções possíveis de governo, tratando-se de legislativas.

Por fim, o milhão e trezentos milhares de votos de Tiririca. Pouco nos interessa, porque pouco nos adiantará, discutir o Tiririca. Mas talvez interesse discutir o sistema eleitoral e os interesses que certamente existirão atrás dele. Do sistema e deste palhaço que virou deputado federal.

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