sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Somos capazes!


O estado do País exige políticos e políticas a sério.

Já vivemos a fase na novidade, a fase da ilusão, já nos guiámos por retóricas, por demagogias, até mesmo pela aparência das pessoas.

Percebemos, depois de passar por essas fases, que nem sempre as novidades são boas, que grandes ilusões podem levar às maiores desilusões, que toda a beleza da retórica, da demagogia e da imagem pode resultar num défice histórico, numa taxa de desemprego record, num endividamento que condicionará, irremediavelmente, as gerações vindouras.

Por ser histórico o momento que vivemos, histórico terá que ser, necessariamente, o caminho da solução.

Poderemos escolher o caminho fácil, que é mudar por mudar. Mudar o nome, mudar a pessoa, mudar o partido. Mudar um Sócrates por outro Sócrates, mais simpático, mais transparente, mais honesto.

Para mim, isso não chega.

Sou militante do PPD/PSD, estou inconformado com a situação actual, quero a ruptura, a ruptura necessária para o período difícil que vivemos.

Estou convencido que o PSD é parte da solução de um problema causado por anos e anos de desastrosas governações socialistas.

Mais do que nunca, nas próximas eleições directas, vai estar em causa o futuro do Governo de Portugal.

Por isso, as próximas eleições directas para a presidência do PSD terão que mobilizar, além dos militantes, a sociedade civil.

Cabe a cada um dos militantes, a cada um dos cidadãos, fazer a sua própria escolha. Apelo, para já, à consciência das pessoas. E falo sobretudo para aqueles que, sendo militantes do PSD, pensam que a ruptura, por ser difícil, estará destinada a sair vencida nas próximas directas. Vai ser difícil. Mas a minha opinião é bem clara.

Ainda que seja difícil, a ruptura é o caminho certo. É de ruptura que o país precisa, com alguma urgência, neste momento.

Permitam-me que junte duas citações a este texto breve. A primeira, de Paulo Rangel. A segunda, de Fernando Pessoa.

“Esta não é a única oportunidade, mas é uma oportunidade única”.

“É a hora”.

O estado do país exige responsabilidade aos militantes do PSD, aos quais caberá a escolha entre aproveitar ou desperdiçar uma oportunidade única de relançar o partido, entre aproveitar ou desperdiçar um caminho difícil de ruptura, que, por esta hora, o país anseia.

Esta é a hora. Do princípio do fim de Sócrates. Do princípio de um Portugal novo, moderno, reformista, responsável, competente, democrático, livre, de um Portugal desenvolvido.

Vamos provar ao país que somos capazes.

Viva o PSD.

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