quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Duas coisas tão diferentes
Todos sabemos como António Costa foi eleito para assumir a presidência da Câmara Municipal de Lisboa. E não vale a pena voltarmos aqui a repetir histórias que não nos deixam boas recordações, a nós que somos militantes do PSD. Foi um período mau para o PSD Lisboa, cujos protagonistas mantemos nos nossos registos para memória futura.
Também já referi, há algum tempo, que apoiarei inequivocamente e com toda a força a lista que o PSD apresentará para a Câmara de Lisboa, encabeçada por Pedro Santana Lopes, na medida em que, eu, como a esmagadora maioria dos militantes do PSD do distrito de Lisboa e da própria líder nacional do partido que já fez questão de o referir, penso que Pedro Santana Lopes foi o melhor presidente da Câmara de Lisboa das últimas décadas, tendo prestado um notável serviço à cidade, estreitando ligações entre Município e munícipes. Foi o único presidente que me lembro que deu uma dinâmica positiva à cidade.
Em relação ao dr. António Costa, tenho dificuldade em encontrar palavras que possam descrever o seu mandato, porque é muito difícil caracterizar ou adjectivar o vazio, a inexistência, a invisibilidade. E são essas as três palavras que melhor explicam o mandato socialista ainda em curso na capital do país. De resto, foi notório que Costa se candidatou sem projecto. Hoje, passado não sei bem quanto tempo, esse projecto continua a não existir.
Outra palavra que explica bem este mandato de Costa é a palavra "insólito". Porque Costa no Governo defendia uma coisa, na Câmara foi forçado a defender (mais ou menos) outra, tendo, no entanto, sido notória a cumplicidade existente entre a Câmara e o Governo, cumplicidade que seria, a priori, positiva, mas que deixa muitas razões para os lisboetas ficarem preocupados, porque não se ouviu nada da Câmara sobre o futuro aeroporto internacional de Lisboa e a questão dos contentores, o que nos aponta para aquela ideia que referi de vazio, de inexistência, de invisibilidade.
Houve mais do que tempo para se pensar, para se ter ideias, para se tomar medidas, para se ter um projecto para a cidade e não podemos acreditar numa pessoa que prometerá, em plena campanha, que fará coisas que não conseguiu fazer durante todo este tempo.
Quanto à outra candidatura, que apoio incondicionalmente, sabemos que Pedro Santana Lopes fez em Lisboa, como na Figueira da Foz, o que poucos acreditariam que fosse possível de ser feito em tão pouco tempo. Conhecemos a pessoa, sabemos que fala verdade e que é profissional naquilo que faz. Teremos a certeza que cumprirá pontualmente tudo aquilo que dirá na campanha eleitoral.
Em suma, os lisboetas vão ter dois candidatos que de comum têm o facto de serem dois pesos pesados dos dois maiores partidos políticos portugueses, mas vão ter de decidir sobre duas coisas completamente diferentes. Pois ambos tiveram a sua oportunidade de estar à frente da Câmara e os resultados contrastam.
Há muita coisa que distingue os dois candidatos e estou plenamente convicto de que os lisboetas compreendem a importância de ir às urnas e decidir entre o vazio e a dinâmica, entre a invisibilidade e o empreendorismo, entre a distância e a sensibilidade social, entre a inexistência e eficiência, entre o PS e o PSD, entre António Costa e Pedro Santana Lopes.
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1 comentário:
Só espero que intoxiquem muito a opinião publica Lisboeta! Duvido que o "homem que por ai anda" não ganhe ! Basta pensar o que era a Figueira antes e depois ! Pois estou aqui ao lado e deu para ver !
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