sábado, 21 de fevereiro de 2009

O país real, quatro anos depois


Diziam-nos que a crise internacional não afectaria o país. Chegaram mesmo a dizer que a crise tinha acabado completamente e que a questão que se impunha era a de quanto Portugal iria crecer.
Ora Portugal entrou em recessão e piorámos em tudo, excepto o défice, que ainda não sabemos bem qual será no final desta legislatura.
Passados quatro anos de governação de Sócrates, uma coisa é certa: o país está bastante pior do que estava.
Esta minha opinião é partilhada pela esmagadora maioria das pessoas, que comenta nos sites, fóruns e que escreve nos blogues. É também confirmada pelos números. Aumentou o número de desempregados, muitas empresas fecharam portas, os portugueses estão mais pobres. Além de tudo isso, li alguns comentários noutros sites de pessoas que diziam que voltou o medo e a censura.
Sócrates não tem argumento nenhum a seu favor, nem pode justificar-se com uma crise intercional, que sempre negou que nos viesse a afectar. Porque para ela sempre alertou o PSD e outros partidos da oposição. Das duas, uma: ou o Governo mentiu às pessoas quando disse que a crise não chegaria a Portugal ou não estava preparado para a chegada desta. As duas explicações são igualmente graves e preocupantes.
Quanto a outros aspectos, o Governo entrou em guerra com as classes profissionais, propagandeou a sua actuação com um Magalhães, tomou decisões, voltou atrás, recuou e mudou muitas medidas. Como a do local do novo aeroporto. Como sempre alertou e pediu a oposição, nomeadamente o PSD.
Foram quatro anos muito maus para o país. E, infelizmente para os socialistas, será com base neste (e não noutro) período de governação e neste (e não noutro) Governo que os portugueses vão votar e derrotar claramente um partido que, em quatro anos, não foi capaz de "dar um rumo" ao país. Pelo menos, um rumo positivo...

1 comentário:

Anónimo disse...

Quatro anos depois o país está incontestavelmente pior. Logo, o sr. Pinto de Sousa nas próximas eleições terá claramente um rumo. O rumo de saída da governação de Portugal. E já está a ficar tarde.