Perdeu um dos seus bons amigos, que alegrava a vida de uma zona central da cidade e também no Restelo, aqui mais perto de minha casa.
Perdeu também a simpatia de um homem que tive a oportunidade de conhecer em pequenino e a quem acenei, várias vezes, estivesse com quem estivesse, fosse qual fosse o meu estado de espírito.
À sua simpatia, retribuíamos com buzinadelas. Fosse qual fosse a hora do dia ou da noite. Porque Lisboa, que dormia, não se importava e também gostava daquilo.
De hoje para a frente, quando passarmos por aqueles locais, vamos recordar o sorriso do senhor João Serra, e a simpatia com que ele nos dizia "adeus".
Eram gestos como aquele que davam vida e alegria à Cidade.
Ele dizia, pensando estar a ser honesto, que nunca trabalhou. Mas trabalhou, e muito, acreditando trazer felicidade aos lisboetas.
Resta-nos, agora, a todos aqueles que nascemos, que passamos por Lisboa ou aqueles que vivem nesta Cidade, recordar o Senhor do Adeus.
Adeus, João Serra, Senhor do Adeus.
Adeus e muito, muito obrigado.
1 comentário:
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