Como qualquer cidadão de qualquer Estado de Direito Democrático, tenho obrigações e direitos.
Um dos direitos que tenho, enquanto cidadão, é o direito de resposta. Mas eu hoje vou usar de um outro direito que tenho: o direito de não responder.
O exercício desse direito, neste momento, confude-se com vários outros direitos e, de certo modo, com alguns outros valores que defendo.
No domínio dos valores, o direito a não responder é o direito de salvaguardar a minha dignidade.
No campo dos direitos, o direito a não responder é, neste caso, o direito de estar calado, de permanecer em silêncio. Porque o silêncio é, também, uma forma de expressão. É, também, o direito de deixar a falar sozinho, para o ar, para o ninguém.
Bem podem continuar a falar com os passarinhos...
Sendo assim, esse é o direito que hoje exerço.
Não comento a forma destrutiva como certos cidadãos usam da sua liberdade de expressão. Não comento os seus comportamentos e as responsabilidades que têm no pântano que deixaram aquilo a que pertenceram.
Não respondo a pessoas que se escondem, cobardemente, atrás do anonimato. E que, além dessa cobaria, voltam a não ter a coragem de comentar aqui, ou cara a cara e olhos nos olhos. Esses comportamentos não deixam dúvida sobre o carácter das pessoas em causa. Sempre escrevi em meu nome e até coloquei uma fotografia neste blogue para dar um maior ênfase ao facto de dar a cara por aquilo que escrevo. Ao contrário de outros.
O facto de terem feito uma ligação a um artigo que escrevi há alguns dias revela que este blogue tem alcançado os seus objectivos.
Aproveito para dizer que reitero aquilo que disse.
E termino dizendo que o tempo que perdem comigo (e com outras pessoas!) e com aquilo que escrevo só é demonstrativo da importância que dão. A mim, às tais outras pessoas e aos artigos que escrevo.
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