quinta-feira, 3 de abril de 2008

Um ditador, uma ditadura


Como eu temia, ficou provado pela própria Entidade Reguladora da Comunicação Social que o Partido Socialista tem levado a cabo uma enorme, constante e perigosa campanha de propaganda, que já chegou (e de que maneira!) ao canal público de televisão.

Todos conhecemos o que dizia esse relatório. Resumindo, o PS e o Governo têm mais “tempo de antena” do que toda a oposição junta.

Nas entrelinhas desse relatório, podemos ler que o PS e o Governo têm usado os dinheiros públicos para fazer propaganda. Como acontecia no período do Estado Novo. Mas também noutros países. Como, hoje, acontece, por exemplo, em Cuba. A única diferença que podemos constatar entre o canal público de televisão no tempo de Salazar e nos tempos de governação de José Sócrates é que, na altura do Estado Novo, as pessoas sabiam as políticas por que se regia o país. Hoje, está tudo encoberto.

Talvez Salazar falasse mais verdade do que fala José Sócrates, que chegou ao Governo vendendo ilusões e vai continuando, fruto de uma manipulação pouco sensata e ainda menos correcta dos números e dos resultados das suas políticas, completamente falhadas.

Julgo que não se tem dado a devida importância a este relatório da ERCS e a esta propaganda socialista. Nesse sentido, faço, desde já, um alerta aos portugueses para o perigo que constitui uma nova vitória de José Sócrates e do Partido Socialista em 2009.

É importante lembrar que vivemos em democracia. Recapitulemos cenas passadas. O governo do PPD/PSD caiu, graças a um golpe de Estado bem montado. Ainda hoje desconhecemos, todos, as razões da dissolução da Assembleia da República. Depois de dissolvida, o Governo caiu e houve eleições. A vitória de José Sócrates teve como base três promessas: baixar impostos, aumentar o emprego (em 150 mil postos de trabalho) e não colocar portagens nas auto-estradas. Após a chegada ao Governo, não cumpriu. Fez o contrário.

Não querendo entrar na esfera pessoal de José Sócrates, podemos dizer que estes anos ficam, acima de qualquer outra coisa, marcados pela decisão do local onde iria ser feito o maior investimento da História de Portugal, o novo aeroporto de Lisboa. A decisão de Sócrates foi a Ota.

Desde o início, Sócrates, em conjunto com o Ministro das Obras Públicas, foi o maior defensor da solução “Ota”. Mas depois de tomada a decisão, que criou expectativas legítimas em vários cidadãos e investidores, o LNEC veio contrariar o Governo e o Primeiro-Ministro, acompanhado pelo MOP, que havia dito que o aeroporto “jamais” seria na margem sul, voltou atrás, anunciando que o novo aeroporto de Lisboa seria, afinal, na margem sul do Tejo, em Alcochete.

Estamos a falar do maior investimento da História de Portugal. Repito, o maior. De Sempre…e ainda vem chamar incoerente ao líder do principal partido da oposição…

Sócrates falhou. Não cumpriu. Usa e abusa dos dinheiros públicos, com propaganda à sua própria política. E não vou recorrer, sequer, a vários assuntos já falados sobre o seu passado, que nos suscitam muitas dúvidas…

Estudei, no Ensino Secundário, com a minha querida professa de História, Isa Mello, que há três características comuns nos regimes autoritários: o culto do chefe, a repressão e o autoritarismo. Hoje, com Sócrates, até a televisão pública é utilizada para propaganda e foram vários os casos conhecidos em que foram sancionadas pessoas, apenas, por falarem ironicamente sobre o passado do Primeiro-Ministro. As pessoas têm medo de se manifestar contra as políticas deste Governo Socialista. E Sócrates, como tem sido notório, toma decisões sem ouvir todas as alternativas. É verdade que toma decisões, mas “à pressa”, sem ouvir opiniões enriquecedoras. Assim, existe com este Governo Socialista, liderado por José Sócrates, todas as características comuns das ditaduras, o que só nos pode deixar preocupados

Mas, quando estas três características se tornaram dominantes, foi o povo que acabou com elas.

Hoje, como nessa altura, cabe ao povo mudar este cenário. E não há melhor alternativa para se mudar que não seja com uma votação, em massa, no PPD/PSD.

Já estamos na contagem decrescente.

1 comentário:

Anónimo disse...

Caro António diz não saber «O governo do PPD/PSD caiu, graças a um golpe de Estado bem montado. Ainda hoje desconhecemos, todos, as razões da dissolução da Assembleia da República».

-A razão foi que o Jorge Sampaio foi chamado a uma reunião dos altos dirigentes da Maçonaria francesa;
-Reunião em casa particular e em lugar recatado;
-Estava lá todo o estado maior e o Sampaio e o Ferro amigos como não apareciam na TV;
-havia lá os habituais do PSD...;
-decidiram que um pateta ia pedir a demissão 2 dias depois de ter aceite -a irmandade obriga e quem não acata ordens, morre;

-Sampaio fez o que lhe mandaram;
-os irmãos nos media já estavam a fazer o seu papel, fazendo uma lavagem ao cérebro do povo, que eles continuam a querer idiotizado (veja-se a destruição do sistema de educação).

Para quê? -havia os concursos do aeroporto; do TGV; da ponte; de... e eles não estavam lá a sacar tudo.

Depois da destruição do governo PSD, foi a compra do Paulo Teixeira da Cunha, que passou da Opus Dei para a Maçonaria e o controlo do BCP, com dinheiro emprestado da CGD.

Cumprimentos a sua mãe e diga-lhe para se livrar de más companhias -que a estão a usar;
e começar o trabalho para as vitórias de 2009.

Mais uma vez, pense nisto e não publique, que isto é material 'pesado'. A casa particular é dos filhos de uma prima da minha avó -daí a inside information.

Cumprimentos,