quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Coincidências


Laurinda Alves lembra, publicamente, uma definição muito própria do que entende por coincidências, numa interpretação desse conceito que, como crente, tendo a partilhar.

“Coincidências são pequenos milagres em que Deus prefere ficar incógnito”.

Serão, desse ponto de vista, algo de demasiado maravilhoso e belo para que possam aplicar-se no jogo sujo em que se tem tornado o futebol.

Se o Benfica pode decidir unilateralmente receber o Gil Vicente em casa emprestada, sem conhecimento do clube visitante e em total desrespeito pelo Regulamento da competição, não havendo qualquer sanção para o clube, isso não é coincidência.

Se o Duarte Gomes não assinala dois penalties claros a favor do Sporting no estádio da Luz, nem vê um golo em fora-de-jogo, alterando um resultado de 2-5 para 4-3, isso não é coincidência.

Se esse mesmo árbitro continua a arbitrar, apitando jogos decisivos, marcando um livre indireto num lance de penalty claro (num Ac. Viseu – Sp. Covilhã) e, dias depois, é decisivo na vitória do Sp. Braga frente ao Belenenses, isso não é coincidência.

E o homem do talho, o senhor Mota? O facto de, depois de ter aldrabado os adeptos do futebol ao prejudicar o Sporting no jogo frente ao Nacional (que impede o Sporting de ser líder, neste momento), ser nomeado para um jogo decisivo do FC Porto na Taça que ninguém Liga também não é coincidência.

Do mesmo modo, não é coincidência o golo decisivo de fora-de-jogo de Varela no jogo frente ao Penafiel. Não é coincidência o atraso de três minutos. Não é coincidência o Porto ter estado a perder frente ao clube do presidente amigo. Não é coincidência o penalty, em que se aplica a favor do Porto a lei da intenção, num lance fora da área. E não é coincidência que o árbitro nomeado para esse circo fosse o Mota dos talhos!

Aproveitando o tema, poderia ainda referir-me a um jogador da Liga (que está em vias de ser transferido) que, a cada jogo contra o Benfica, cada auto-golo, cada penalty! Nem vale a pena Mexer nisso!

Falamos só do presente, porque o passado será julgado na altura própria. E não vale a pena dizer-se que foi por coincidência que se acabou com o Boavista, que foi por coincidência que foi no ano dos trinta pontos que se castigou o Porto com seis,  etc.

Por coincidência, aí assim, foi à ajuda divina que o senhor dos gases apelou quando tinha a justiça dos homens à perna.


Apesar de ser sportinguista, de me rever nesta direção e de apoiar as suas decisões, entendo que, seja lá o que for decidido, o Sporting não deve participar em mais qualquer jogo desta Taça da Aldrabice.

É que só por coincidência – os tais milagres em Deus intervém anonimamente – pode haver verdade nesta competição. E, se o Sporting alguma vez vencer uma dessas Taças, tendo em conta o que se tem passado no futebol em Portugal, meus caros: isso é coincidência!

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