terça-feira, 30 de setembro de 2008

A Suiça

Estive, entre quinta-feira passada e hoje, na Suiça, hospedado em Duillier, a 3 km de Nyon e aproveitei para conhecer um pouco melhor uma parte da Europa que eu não conhecia. Estive em Lausanne, Nyon, Montreaux e Vevey, além de Duillier, na Suiça e Yvoire e Chamonix, em França. Venho completamente apaixonado pelas paisagens fantásticas que vi e pelo civismo das pessoas.
Lembro-me de comentar com alguém e dizer que o que apetecia era visitar bem a Suiça, ver como está tudo feito. Para fazer igual em Portugal. Porque, na Suiça, cumprem-se as leis, não há ninguém que supere os 120 km/h na auto-estrada, por causa dos radares, não há quem nos não avise dos perigos, não há quem nos negue um pedido. O local onde estive, com vista para uma enorme vinha, para o enorme lago Léman e, depois, para as montanhas, já do lado francês, fez com que respirasse um outro ar, mais puro. Venho inspirado por tudo aquilo que vi.
Lembro-me também de enviar uma mensagem para alguém da minha família a dizer que "isto (Suiça) realmente é outra Europa". É que é mesmo.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Sem nada a temer


Com muita pena minha, este ano não vou estar depois de almoço em Alvalade, beber umas cervejinhas, afinar a voz e cantar durante o trajecto, por Telheiras e pela Estrada da Luz até ao estádio do Benfica. Não vou estar naquela bancada onde milhares de pessoas, vestidas de verde e branco, puxam pelo que as une. E o que as une é a paixão ilimitada pelo Sporting Clube de Portugal.
Não vou estar naquela curva, este fim-de-semana, porque o sorteio ditou que o grande derby da cidade de Lisboa fosse disputado num dia em que, se Deus quiser, não irei estar no país.
Torcerei, onde estiver, pelo Sporting e sem dúvida que, pela quantidade de emigrantes portugueses que lá estarão, terei a oportunidade de assistir, pela televisão, a mais uma vitória do Sporting no estádio da Luz.
Estou convicto de que Paulo Bento tempera, neste momento, e ultima a receita certa para juntar mais três pontos. E desafio todos os sportinguistas a vestirem as camisolas verdes e brancas, estejam onde estiverem, no estádio ou fora dele, e que comprem os bilhetes que estão ainda à venda no estádio da Luz. Se, em Alvalade, estão praticamente esgotados, há, agora, 15 mil bilhetes para vender nas bilheteiras dos nossos vizinhos e eternos rivais. Vão ao estádio, de verde e branco, cantem e puxem pela equipa. Do primeiro ao último minuto. E disfrutem do ambiente e do jogo, independentemente do resultado.
Com toda essa onda verde, espero poder ver na televisão a tal curva belíssima e a tal equipa fantástica, como cantam as claques.
Força grande, grande Sporting.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O beijo de Judas


Hoje, fui ao wikipedia ler um pouco da história de Judas. Porque esta é, no meu entender, uma história actual.
Judas era um dos 12 apóstolos de Jesus Cristo, e, entre todos, era aquele que Jesus mais amara.
Por 30 moedas de prata, Judas entregou Jesus Cristo, traindo-o. Jesus, depois, foi crucificado.
Tal era a dimensão dos remorsos que Judas deixou caír as moedas, no momento em que as iria receber, e suicidou-se, ou, pelo menos, tentou enforcar-se.
Como disse, era um dos doze apóstolos, mas é, nos textos canónicos, sempre apresentado em último lugar.
Eu fui apenas ao wikipedia, para fazer uma curta síntese. Mas talvez fosse útil que algumas pessoas pesquisassem mais sobre a história deste apóstolo, traidor, que só pensava no dinheiro, em vez de ajudar os pobres e seguir aquilo que Jesus lhe dizia. Era uma pesquisa útil. Principalmente, para os vários Judas que há por aí...

Vá brincar com outras coisas...


Há coisas com as quais um Governo não pode brincar. Uma delas é a segurança. Não se admite, nunca, que um Primeiro-Ministro diga, na Assembleia da República, onde são representados os cidadãos, que o Governo não é responsável pelos crimes e que os crimes diminuíram desde que tomou posse.
Porque o Governo pode não ser directamente responsável pelos crimes. Mas é o grande responsável pela garantia da segurança dos cidadãos. Os portugueses não podem admitir que um Primeiro-Ministro fale ironicamente da segurança e da criminalidade, numa altura em que são sequestradas pessoas, são diariamente roubados os carros particulares dos cidadãos, além das bombas de gasolina, dos multibancos, dos cafés, das ourivesarias, entre tantos outros locais de trabalho dos cidadãos.
A criminalidade violenta aumentou, com enormes responsabilidades do Governo. Os portugueses sentem medo de andar nas ruas e muitos têm já receio de ir trabalhar. O Primeiro-Ministro está alheio, não assume responsabilidades e, com isso, o país está completamente vulnerável, à mercê de qualquer bandido.
Este é evidentemente um assunto à atenção dos portugueses e do próprio Presidente da República. Como não poderia deixar de ser.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Antevisão do Benfica - Sporting


Não vou estar cá a partir de quinta-feira, pelo que faço hoje o primeiro comentário sobre o Benfica - Sporting, do próximo sábado.
Comecemos pelo Benfica. Como no ano passado, há dois anos, três, quatro, cinco e por aí fora, o Benfica fez uma revolução no plantel. Apostou forte no reforço do plantel e foi buscar um treinador com qualidade. Contudo, perdeu Rodriguez, Petit e Rui Costa, que eram os grandes nomes do meio-campo do ano passado.
O Benfica que o Sporting vai defrontar é frágil defensivamente, mas eficaz no ataque. Por isso, Quim terá um papel essencial no resultado do jogo de sábado, já que a verdade é que, se por algumas vezes tem salvo o Benfica de autênticas humilhações públicas, por outras vezes tem comprometido, sobretudo nos lances de bola parada e em cruzamentos.
Além do mais, importa referir que o Sporting irá deparar-se com uma equipa em construção, que ficou com o seu orgulho manchado no ano passado em Alvalade, após aquela fantástica segunda parte em que o Sporting fez cinco golos.
Quanto ao Sporting, a equipa tem ganho os seus jogos, mas o que é certo é que poderia estar, neste momento, a jogar melhor. Contudo, nota-se, na equipa do Sporting, uma vocação natural de vencer, que tem sido motivada pela determinação de Derlei e pelo acreditar de Postiga, além do possante Rochemback. Não me lembro de uma tão boa combinação de avançados e as duplas Postiga-Djaló e Derlei-Djaló têm tido um papel determinante nas vitórias que o Sporting tem alcançado.
Penso que o Sporting, para ganhar na Luz, terá de querer vencer mais do que o Benfica. Terá de disputar todas as bolas. Terá de empurrar o Benfica para trás e de marcar bem as peças-chave do ataque encarnado. Terá de ter a bola e de a fazer circular, para enervar aquele meio-campo com Carlos Martins, Yebda e Amorim. Terá de estar concentrado 90 minutos. E, se seguir à risca esta receita, não terá grandes dificuldades em juntar mais três pontos.
Espero que seja um derby intenso, disputado taco a taco e que o árbitro não se deixe ir na conversa de alguns dirigentes. Fica aqui registado o meu desejo de que Vukcevic faça alguns minutos e marque um golo. Assim ajudará verdadeiramente a equipa e responderá às afirmações pouco profissionais dos jogadores do Benfica.
O Benfica parte com a vantagem de ter sido a equipa que está pior. Porque, normalmente, é quem está pior que ganha estes jogos.
Que seja um grande jogo, que as claques participem na festa com toda a força, e, se possível, que o Sporting junte mais três pontos, para se manter no topo da classificação.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Lisboa, Portugal


Quando o PSD Lisboa cometeu o enorme erro de iniciar e fomentar uma crise na Câmara Municipal de Lisboa, que culminou com a marcação de eleições intercalares, José Sócrates chamou um dos seus principais pilares do Governo para se candidatar pelo Partido Socialista.
O PS chegou, assim, sem projecto nenhum para a Câmara de Lisboa, adoptando durante a campanha uma estratégia de silêncio, em que não havia uma única proposta e aquilo que saía da boca de António Costa eram críticas à gestão financeira do passado, atribuindo todas essas responsabilidades ao PSD e a Carmona Rodrigues. Sem uma única ideia para a capital, o que é grave para um grande partido político, essa estratégia era, evidentemente, eficaz, pois permitiu ao PS abater os seus dois grandes adversários.
Lembro-me das promessas de António Costa, de reparar os buracos das ruas de Lisboa, quando passo de carro, junto ao Tejo, na 2ªCircular e no centro da cidade, onde as estradas são um crime para os veículos e os passeios são autênticos atentados ao quotidiano dos peões. Lembro dessa promessa, que terá sido a única de António Costa, da mesma forma que me lembro dos 150 mil postos de trabalho prometidos por Sócrates quando vejo o desemprego em níveis sempre elevadíssimos.
Basicamente, o PS em Lisboa é um espelho daquilo que é no país. Usa e abusa das promessas na fase eleitoral, para depois não as cumprir, mantendo-se, no entanto, à frente dos partidos da oposição graças à propaganda e a um discurso completamente distinto daquela que é a realidade da vida dos portugueses.
Mais do que nunca, é importante haver alguém, em Lisboa, para chamar a atenção aos munícipes. Lembrá-los de quem resolveu os seus problemas e melhorou as suas vidas. De quem revitalizou a cidade, trazendo uma nova energia. De quem tudo fez para ressuscitar a cultura na cidade, com projectos para um novo Parque Mayes. De quem teve a coragem e trouxe os grandes eventos, como o Rock in Rio. De quem fez um trabalho notável e resolveu grandes problemas sociais.
O PSD, quando teve uma hipótese de governar Lisboa, com uma equipa organizada e competente, fê-lo como ninguém. É preciso também relembrar aos lisboetas de quem tentou adiar as resoluções dos problemas dos lisboetas, como o Parque Mayer ou o próprio Túnel do Marquês.
É uma enorme injustiça para quem vive em Lisboa ver Sá Fernandes como vereador, com pelouros, depois dos danos que causou, completamente lesivos para a situação da Câmara.
Em Lisboa, o PSD foi o contrário daquilo que foi o PS e em Lisboa notam-se, como em quase nenhum outro lado, as diferenças entre os dois partidos. Tendo como único critério, evidentemente, o período de tempo em que os partidos estiveram no poder na Câmara. É que o PSD prometeu e fez um trabalho irrepreensível.
O PPD/PSD não se pode deixar intimidar com a campanha destrutiva de que tem sido alvo. Não tem de ter medo das investigações. Nem os lisboetas se deixam iludir. Porque o PSD limitou-se a fazer aquilo que devia ser feito: dar a mão aos mais pobres, trazer os jovens para o centro da cidade, resolver o problema do trânsito, restaurar os prédios antigos, entre tantas, tantas, tantas (!) outras coisas.
O PS nacional esquece-se, hoje, de que, para ganhar Lisboa, fê-lo agarrado a uma estratégia de silêncio e atirando as responsabilidades para o PSD. Importa lembrar os lisboetas, com clareza, quantos anos governaram os dois partidos e "ler" o progresso da dívida da Câmara. É importante fazer essa análise comparativa.
Hoje, o PS critica a estratégia de silêncio do PSD e continua a atirar todas as responsabilidades, também a nível nacional, para a oposição à sua direita. Esse discurso deve ser, e será facilmente, desmascarado.
Lisboa é essencial para o progresso do país e deve ser o grande motor de Portugal, mas, desde que António Costa tomou posse, vemos que os problemas não são resolvidos e vários dos grandes eventos da cidade estão a saír para os arredores, como a Moda Lisboa ou o Rock in Rio.
A capital do país está hoje mais degradada, menos dinamizadora, menos segura e menos eficiente na resposta aos problemas dos munícipes. Por isso, é absolutamente essencial que o PSD jogue uma cartada ganhadora para chegar, outra vez, ao poder na Câmara Municipal de Lisboa.
Como em 2002, só com um fortíssimo candidato, uma fortíssima e ganhadora equipa e com um projecto coerente, ambicioso e sério é que o PSD poderá ganhar Lisboa.
E o PSD vai mesmo ganhar Lisboa. Pelo menos essa é a minha expectativa e não tenho dúvidas de o PSD não me irá defraudar.

domingo, 21 de setembro de 2008

Aquilo que eu sei...


Aquilo que eu sei...é que o Sporting jogou sem Liedson e ganhou 2-0 ao Porto na Supertaça e 3-1 ao Trofense na 1ªJornada.
Ainda sem Liedson, mas também sem Djaló e Polga, o Sporting ganhou em Braga.
Sem Liedson, e agora também sem Derlei e Grimi, e uma parte sem Izmailov, o Sporting não teve dificuldades em aplicar 2 golos sem resposta ao Belenenses.
Aquilo que eu sei é que me disseram que o Postiga era um género de Maria Amélia, que não marcava golos. Por isso, estranho, mas o que é certo é que Postiga fez dois jogos como titular no Sporting. Marcou dois golos, decidindo os jogos. Até porque esta noite, Postiga, além de marcar, sofreu a falta para o penalty do 2-0 e lembro-me que criou outras tantas oportunidades flagrantes de golo.
Em suma, diga-se o que se disser, o Sporting fez 4 jogos em competições nacionais, mereceu ganhar e ganhou-os a todos.
No campeonato, somou esta noite mais três pontos, tendo todos os pontos possíveis. E, por isso, o Sporting, mais competente que os adversários directos, é líder do campeonato.

sábado, 20 de setembro de 2008

A hipótese Santana Lopes


Tenho muita estima, consideração, respeito e admiração por Pedro Santana Lopes, como todos sabem. Por isso vejo com bons olhos a possibilidade de um dos maiores quadros de sempre do Partido Social Democrata se voltar a candidatar à presidência da Câmara Municipal de Lisboa.
O PPD/PSD vive um momento crítico, que se pode caracterizar com base num clima de auto-destruição interna, fomentado por guerras pessoaos, em deterimento do debate político e da construção de um caminho alternativo ao do Partido Socialista, que, hoje, governa, e governa mal, Portugal. Daí que Pedro Santana Lopes tenha tido, neste momento, um papel crucial no debate de ideias interno.
Não me posso esquecer nunca do curriculo político invejável que Santana Lopes tem e do que fez em prol do Partido, em particular na capital do país, quando, contra todas as expectativas, venceu pela primeira vez a Câmara de Lisboa para o PPD/PSD. Vivi, por dentro, essa vitória inesquecível.
O ano de 2009 vai ser um ano intenso, que ficará marcado por campanhas que virão a ser, certamente, agressivas. Vai ser um ano cheio de batalhas, e Santana Lopes é dos poucos que sempre esteve disponível para as batalhas mais difíceis. Enquanto outros, em tempo de guerra, se escondiam em todos os buracos, como trincheiras, Santana esteve na linha da frente do combate político, puro e duro, sendo sempre ele que deu o corpo às balas. Venceu.
A vitória das autárquicas em Lisboa teve um papel determinante no caminho, consequente, que levou Durão Barroso a Primeiro-Ministro e o PSD ao Governo de Portugal, depois de anos de governações falhadas dos socialistas liderados por António Guterres, governações essas que levarão o país ao pântano.
O trabalho de Santana Lopes em Lisboa foi muito discutido, apenas por uma única e simples razão. É que em tão pouco tempo, nunca ninguém fez tanto por Lisboa.
Santana resolveu alguns problemas, avançando para a construção de um túnel do Marquês, alvo de tantas polémicas, pelo qual os condutores rejubilam de alegria. Trouxe, efectivamente, mais jovens para a cidade, fez um trabalho notável nas questões sociais, construiu parques e fabulosos espaços verdes, como a Quinta das Conchas, onde passo muitas vezes, e que convido todos a irem ver. Fez mesmo muito. E mais do que isso, fez muito bem a Lisboa ter um presidente como Pedro Santana Lopes, que só não fez mais, como o projecto do Parque Mayer, porque não o deixaram fazer.
Depois, apesar de ter sido vítima no passado e ter sofrido, sozinho, consequências que não merecia, disponibilizou-se para presidir, e bem, a bancada parlamentar do PSD. Vou ao ponto de dizer que poucos fizeram, nos últimos anos, mais do que Pedro Santana Lopes fez pelo PPD/PSD.
Concluindo: Acredito que, como em 2002, a vitória do PSD em Lisboa será decisiva para, depois, ganhar Portugal. E acredito que Pedro Santana Lopes, por todas as razões que referi, e por muitas mais, pode ser um grande candidato para ganhar Lisboa.

Para melhor do Mundo


Quando o Cristiano entrou a meia hora do fim do jogo de quarta-feira, em Old Trafford, todo o Mundo o queria ver jogar.
Quando o rapaz entrou em campo, todo o Teatro dos Sonhos estava de pé, a aplaudir e a berrar como se o Man Utd tivesse acabado de marcar um golo numa final decisiva. Mas eu, naquele instante, e daí por diante, tive a sensação de que parte do Mundo estava a ver aquelas imagens, com saudades dos seus dribles, dos seus passes, dos seus livres e dos seus golos. Com Ronaldo, o campo voltou a ficar inclinado e notava-se que os árbitros partilhavam aquele espírito, apitando sempre tendenciosamente a favor da equipa de Ronaldo.
Eu tinha muitas saudades de ver o Cristiano Ronaldo. Tinha muitas. Porque me fez ser fanático pelo Manchester. Por ele, ou por causa dele, festejo os golos do Manchester United como se fossem do meu querido Sporting.
E é tão diferente o Manchester sem Ronaldo. São uma equipa normal. E com Ronaldo foram campeões ingleses e campeões europeus. Ronaldo marcou o golo do Manchester United nessa final. E foi bota de ouro europeu, quando é um médio e joga num campeonato cheio de grandes defesas e guarda-redes...
É que Cristiano Ronaldo não é um jogador qualquer. É um menino, que se fez homem, e que chegou onde chegou por causa do trabalho contínuo e intenso que realizou durante toda a sua vida. Ronaldo é uma força da natureza, porque tem o dom natural de saber jogar futebol como ninguém e porque alia esse dom ao trabalho.
Posso mesmo dizer que, naquilo que faz, Ronaldo é sobredotado.
Por tudo isso, decidi aceitar o convite do jornal ABOLA. E assinei a petição que será enviada aos seleccionadores e capitães de equipa, para os sensibilizar a votarem no Cristiano para melhor do Mundo. Muitos amigos e familiares meus também já assinaram, pelo que convido todos a fazerem o mesmo.
Porque querer Ronaldo com o estatuto de melhor do Mundo é uma maneira de exprimir o quanto gostamos de futebol. É, além de isso, uma obrigação patriótica.

Assinem também a petição, clicando no link.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

O caminho para a vitória


Já ninguém aguenta este clima de guerra interna e de auto-destruição que se vive no PSD.
Chegou uma altura que os portugueses não suportam as querelas e as críticas constantes a companheiros de partido.
Passaram 3 anos e o PPD/PSD teve três líderes, eleitos nas três únicas eleições directas da sua História. A verdade é que nenhum deles, Mendes, Menezes e Ferreira Leite, conseguiu reunir o apoio da generalidade do partido, resumindo-se sempre a lideranças internas com maiorias curtas, que não conseguiram cativar os portugueses.
Chegámos ao ponto em que um líder, que fracassou e se demitiu, desafia publicamente um comentador político, militante do PSD, para um debate na televisão pública, ao mesmo tempo em que o outro ex-líder, também ele sem resultados, anuncia que vai publicar um livro com as suas ideias para o país. É absurdo vermos dois ex-líderes, agora que não estão no lugar, anunciarem as suas medidas para o país, quando, no momento em que lideraram o partido, não conseguiram traçar um rumo, um novo caminho, alternativo, que conseguisse obter a confiança dos portugueses.
Pior do que isso só as afirmações de Morais Sarmento, que tenciona candidatar-se a líder do PSD entre 2 a 5 anos.
Grandes militantes estes, que passam a vida a enfraquecer os seus líderes...
Houve três anos para apresentar, internamente, linhas diferentes de rumo para o país. Houve tempo demais para debater ideologias e definir aquela que deve ser a identidade do PSD moderno.
A verdade é que o PSD, nestes três anos, preferiu começar e alimentar guerras pessoais, entre companheiros de partido. Essas guerras pessoais estão a dar os seus primeiros resultados, como aquela quase anarquia em que vive a Distrital de Lisboa do Partido.
Custa-me que, com mais de três décadas de democracia, haja uma pessoa que não aceita resultados das eleições. E Marques Mendes não está hoje como líder porque os militantes não quiseram. Custa-me mais ainda que um líder se demita, reconhecendo que não estava a conseguir impôr as suas ideias, e venha depois pedir debates públicos com comentadores políticos e criticar as primeiras, poucas, ideias que vão saindo da São Caetano à Lapa. Palermices que têm enxovalhado publicamente o PPD/PSD.
Falta um ano para as eleições e é altura para unir as tropas. E todos nós devemos ser soldados, ao dispôr de Ferreira Leite, no intuito de servir o PSD e, acima de tudo, servir Portugal. Quem não está disponível, deve-o dizer. Publicamente, para que todos os portugueses saibam.
Todos os militantes do PSD devem entender, agora, que o tempo para o debate interno acabou e que o Partido já definiu o seu alvo, o seu adversário e o seu objectivo: o alvo é José Sócrates, o adversário é o Partido Socialista e o objectivo é ganhar as eleições em 2009.
Tudo o resto, para um militante do PSD, a partir de agora, deve ser encarado como secundário. Caso contrário, continuarei a ouvir muitos portugueses, que são da área do PSD, nos fóruns das rádios e das televisões a dizer que vão votar à esquerda do PS.
Os anos passaram, os militantes escolheram e tudo aconteceu por vontade dos líderes que se demitiram e pelo voto democrático de todos nós, militantes do PPD/PSD. O caminho que temos terá obstáculos, mas já está escolhido. É o caminho possível.
Basta de birrinhas e de desculpas. O que eu quero e o que Portugal precisa é que Santana Lopes, Marcelo, Menezes, Mendes, Passos Coelho, e todos os militantes, ajudem o PSD a ganhar as Câmaras que perdeu, também por culpa destas guerras internas. E mais do isso, o que o país necessita, com urgência, é que todos esses nomes ajudem o PPD/PSD a chegar ao Governo de Portugal.
Vamos a isso?!

Agora não, pá...


Não é novidade para ninguém que a JS tem muito pouco para dizer aos portugueses. A causa que a Juventude Socialista tomou como a sua principal bandeira foi a do casamento entre homossexuais.
Aquilo que se previa era que o Partido estivesse em plena sintonia com a sua Jota. Contudo, o PS vai chumbar, na Assembleia da República, a proposta da esquerda, que está de acordo com as pretensões conhecidas dos jovens socialistas. Ou melhor, o PS diz que "sim", mas não agora.
É evidente que, depois de três anos a tentar impor o debate público sobre essa questão e de tudo fazer para chamar a atenção dos portugueses, tentativas que fracassaram, os socialistas não querem agora pegar numa causa fracturante, sobretudo por estarmos no último mandato para o qual o Governo Socialista foi eleito com uma folgada maioria absoluta. É possível que a proximidade do PSD e a ruptura evidente que existe entre o Governo e Cavaco Silva sejam a causa deste não do PS.
Parece-me também evidente que o debate sobre o casamento e alargamento dos direitos entre homossexuais deve ser um desejo dos portugueses e uma preocupação de todos os partidos políticos, da esquerda radical à direita conservadora. Admito perfeitamente a possibilidade de referendar um hipotético projecto de lei, depois de realizado um debate pormenorizado, frontal, sério e sem tabus sobre as uniões entre homossexuais.
Já o disse, e repito agora, que sou favorável a um alargamento dos direitos dos homossexuais. Mas só a esse alargamento. E essa opinião favorável dependeria, mesmo assim e muito, dos direitos que estivessem em causa.
Sou fundamentalista na questão das adopções e Duarte Cordeiro merece a minha crítica quando defendeu publicamente que é favorável à adopção, pois, para ele, não há nada que prove que esse factor interfere no crescimento das crianças. Esse argumento deixa-me muito preocupado.
Contudo, aquilo que é de registar é que a JS lutou durante alguns anos para que o PS lhe dissesse "agora, não"..."mas depois, claro que sim". É o "adia, adia", próprio de quem parece ter receio dos ventos que virão em 2009.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Vitória justa do Barcelona


O Sporting foi hoje à Catalunha jogar contra um gigante europeu, num dos mais emblemáticos estádios de todo o Mundo.
Perdeu. E perdeu bem. Contudo, uma coisa fica para registar. O Sporting entrou algo cabisbaixo e temeu os nomes dos adversários e o Barcelona, graças a uma indesculpável falha defensiva, adiantou-se no marcador num lance de bola parada.
Ao intervalo, o resultado pecava por ser escasso, porque o Barcelona foi, de facto, muito superior ao Sporting.
No início da segunda parte, o Sporting entrou melhor e ia subindo, lentamente, de rendimento até ao minuto em que um dos grandes artistas do futebol, de seu nome Henry, cai sozinho entre Abel e Tonel na área do Sporting. O árbitro errou, mas marcou um penalty, que Eto’o não teve dificuldades em converter com êxito. Deus escreve direito por linhas tortas e aquele erro do árbitro repôs a justiça no marcador, que era a diferença por dois golos.
Nos minutos seguintes, até a cinco minutos do fim, o Sporting foi melhor. Teve bola, fê-la circular, e chegou, com alguma naturalidade, ao golo, depois de uma perdida de Moutinho, para defesa de Valdez, e de uma inacreditável falha de Derlei, numa bola pelo ar, oriunda de um cruzamento milimétrico de Djaló, mesmo, mesmo à frente da baliza.
É neste momento, ou seja, após o golo do Sporting, que está a palavra-chave para o sucesso dos clubes portugueses na Europa. O Sporting não quis perder por um em Camp Nou, foi para cima do Barcelona, de tal maneira que Guardiola tirou os avançados para colocar dois médios. Paulo Bento errou, ao tirar Caneira e colocar Pereirinha. Esse erro desculpa-se porque Bento quis ser audaz e arriscou, não receando o adversário, nem o facto de estar a jogar fora, na Liga dos Campeões Europeus.
De uma vez por todas, temos de entender que para sermos um grande, tão grande como os maiores da Europa, não podemos ter medo de nenhuma equipa, nem de nenhum campo, nem, menos ainda, de estádio algum. Para se ser uma equipa de top da Europa é preciso tudo fazer para ganhar jogos como aquele que o Sporting teve hoje.
Nesta noite, seguindo o mesmo raciocínio, grandes foram o Shaktar e o Cluj.
Contudo, a vontade de não perder de Bento não foi mais do que só isso mesmo: vontade! O Barcelona voltou a ser superior ao Sporting, depois dessa substituição, marcou mais um golo e sentenciou definitivamente o jogo.
Para a História, ficará o resultado e a derrota do Sporting por 3-1, na Catalunha. Vitória justa, com um resultado que se aceita. Para memória futura fica a prova de que este Sporting teve uma mentalidade mais vencedora e que não teve medo de arriscar forte na procura de um resultado melhor. Infelizmente, não correu bem.
Contudo, essa mentalidade não nos consola. Para vitórias morais já nos chega o Queiroz.
Estamos tristes porque o Sporting foi pior, e perdeu. Mas mais triste do que a derrota do Sporting só mesmo a forma como a imprensa, em dia de jogo grande como o de hoje, criou uma pressão evitável em torno de um jogador que nem sequer seguiu viagem e o facto de tanta gente por aí ter, durante uma semana, menosprezado uma equipa como a do Barcelona, dizendo que era uma boa altura para se ganhar ao Barca. Como se houvesse alturas boas para se ganhar a um colosso europeu, fora…
Terminado o jogo, o Sporting perdeu. Perdeu, repito, bem. Também só perde quem lá está, e ainda bem que lá estamos.
Quanto ao Barcelona, parabéns pela vitória, que foi justa, e votos de sucesso para a Liga. Cá os esperamos, dia 26 de Novembro.
Boa sorte às outras equipas portuguesas.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Lisboa à noite


Há tempos, houve um ministro socialista que afirmou, a propósito da construção do novo aeroporto internacional de suporte à cidade de Lisboa, que a margem sul do Tejo era um deserto, onde não havia gente.
Há duas noites, depois do desaire da selecção nacional, estive no Cais do Sodré e em Santos. Ontem, cheguei a casa mais cedo, e acabei por passar, nestas últimas duas noites, pelos mais diversos sítios de Lisboa. Lembrei-me, nestas últimas duas noites, dos anos que ali passei, de dia ou de noite, com tanta gente, com tanta vida.
Mas agora, as ruas estão vazias de gente, com poucos carros a circular. As bombas de gasolina por onde passei, nomeadamente aquelas que estão perto da 2ªCircular, estavam sem ninguém. O Bairro Alto, depois de terem sido baleadas duas pessoas e de uma destas ter mesmo morrido, está também quase vazio. Curioso é que as pessoas trocaram os cafés e o convívio na rua por discotecas ou espaços fechados. Ou até pela própria casa.
Estas duas noites fizeram-me reflectir um pouco sobre este governo. Porque, na verdade, eu não sei se a margem sul é um deserto. Apenas verifico que a margem norte do Tejo, onde se situa a capital de Portugal, é, ela sim, um deserto de gente, de carros, de vida. Pelo menos à noite! As pessoas fecham-se, fogem...com medo!
E, mesmo assim, todos os dias nos jornais, na televisão e nas rádios ouvimos tantos e tantos assaltos.
Serei assim tão louco por achar que o medo e o pânico tomaram conta dos portugueses? Ou por que razão está a capital do país fechada a sete chaves dentro de casa?
Hoje, as pessoas têm medo. E, ainda pior do que isso, têm várias razões para o ter. Qual é o português, hoje, que vai propositadamente a uma bomba de gasolina à noite? Quem é que quando pára o carro, num sítio com pouco movimento, não se lembra do carjaking? Na verdade, as pessoas que se abastecem de combustível à noite apenas o fazem por necessidade. E saem do carro porque têm de o fazer.
Toda aquela energia e vitalidade foi substituida pelo pânico e pelo medo. Todos percebemos que o Governo não soube, nem sabe, lidar com este problema. A oposição não aponta um caminho, nem explica uma única ideia. Por isso, sinto-me agora como a noite de hoje de Lisboa. Será assim tão difícil assegurar a segurança aos cidadãos? Será necessária uma fórmula mágica para saber a forma de fazer com que haja mais e melhor polícia?
Estará tudo a dormir? Na volta, também está tudo a dormir. Como Lisboa. Em casa, tão tristes, fechados, com medo dos bandidos. Sabe-se lá...

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Peça desculpa aos portugueses


A selecção nacional de futebol começou, pela mão de Humberto Coelho, um dos períodos áureos da sua existência, assumindo-se como candidata a ganhar os jogos e as competições. Com Humberto Coelho, Portugal foi até às meias-finais do Euro 2000, onde foi eliminado pela França, no tão conhecido caso do penalty de Abel Xavier.
Seguiu-se um período triste, nas mãos de António Oliveira, que ficou marcado pelo Campeonato do Mundo de 2002, na Coreia, em que Portugal foi eliminado logo na Primeira Fase.
Agostinho Oliveira marcou a transição para Scolari, que fez com que a equipa de Portugal fosse vice-campeã europeia em 2004, quarta classificada no Mundial de 2006. Em 2008, também conseguimos o apuramento, mas a selecção apenas conseguiu ficar-se pelos quartos-de-final. Não nos podemos esquecer da enorme pressão mediática que houve, de facto, sobre aquela equipa, causada pelo anúncio da ida de Scolari para o Chelsea e pela especulação em torno de Cristiano Ronaldo. A conjuntura pode não explicar tudo, mas ajuda a explicar, pelo menos, muita coisa.
A selecção foi sendo renovada, mas o espírito de grupo prevaleceu sempre até ao dia da primeira convocatória de Queirós, que marcou a primeira grande revolução após os êxitos da Geração de Ouro e da Nova Geração, a que muitos alcunham de Geração de Platina do futebol português. O grupo desagregou-se e a selecção passou a ser um conjunto de várias pessoas, muitas delas que não se conheciam e que nunca haviam jogado juntas.
Sempre duvidei, desde o início, de que Portugal conseguisse o êxito, que perseguimos e ambicionamos cada vez com maior legitimidade, com Queirós como seleccionador. Porque Queirós aliciou jogadores para os levar para Manchester e cortou relações com a maior potência da formação de Portugal. Por isso, disse-o e reafirmo que Queirós é, para mim, neste momento, uma persona non grata. Digo-o enquanto sportinguista. Mas esse corte de relações é, hoje, mau para Queirós e péssimo para Portugal. Isso reflectiu-se ontem.
É um insulto colocar Meireles ou Martins em vez de Moutinho. E não se entende a chamada de Djaló, que seria útil aos sub-21, se não o põe a jogar. Estou convicto de que Djaló, ontem, era essencial. Queirós preferiu Almeida. E quando o trocou, trocou-o por Nuno Gomes, quando se exigia alguém para o jogo aéreo.
Pior do que isso foi, a cinco minutos do fim, abdicar de atacar. Fez com que a equipa descesse, deixando Nuno Gomes plantado na frente, completamente impotente, e colocar João Moutinho. Era essencial manter alguém para matar o jogo, ou, se era para defender, então o que se exigia era alguém com altura, capaz de travar o jogo aéreo. É que, no minuto seguinte, Poulsen marcou de cabeça.
Não me revejo na equipa de Queirós. Não concordo nem com a convocatória nem com o onze titular. Tudo o que se viu foi desastroso, incluindo as substituições. Por isso, parece-me evidente que Queirós é o primeiro responsável pelo péssimo resultado que Portugal fez ontem, em casa, contra uma equipa acessível.
Não se pode dizer que tivemos azar, porque se revirmos o jogo, constatamos que a Dinamarca teve muito azar. Se não o tivesse, teríamos perdido por mais.
Curioso é que se pediu insistentemente aos portugueses para irem ao estádio. Os portugueses até compareceram. Agora, não há ninguém que peça desculpa, o que faz parecer que a Federação só aparece para pedir dinheiro e nos momentos de euforia. Esta Federação não resolve, pelos vistos, os problemas do futebol português e esconde-se quando se lhe exige que apareça. E neste caso, seria digno que Madaíl aparecesse para pedir desculpa.
Contudo, quem mais errou, na convocatória, no onze, nas substituições, na atitude no banco, na falta de ambição foi Carlos Queirós. Tudo o que se passou ontem foi um desacerto completo. Apenas Deco, Nani e Paulo Ferreira se destacaram, no meu entender. O resto foi mau de mais. A Dinamarca foi superior, criou várias oportunidades e aproveitou-as. Parabéns à Dinamarca.
Agora, o que se exige é que Queirós corrija os erros e peça desculpa aos portugueses porque esses erros podem ser cruciais no futuro.
Não podemos voltar aos fantasmas do passado. Os portugueses já não podem tolerar mais isso.

domingo, 7 de setembro de 2008

Grandes expectativas para 2009


Não compreendi e continuo a ter muitas dificuldades em compreender a estratégia de silêncio, adoptada pela Direcção Nacional do PSD, durante o mês que passou.
Hoje, o PSD fez a sua reentré de uma forma diferente das que vinhamos seguindo, sem resultados, nos anos anteriores. Ouvi, com atenção, o discurso da Presidente do Partido.
Foi um discurso sóbrio, completo, relativamente curto, que espelha o sentimento dos portugueses.
Já era tempo de se denunciar a máquina socialista, que controla o Estado e se instalou um pouco por todos os poderes e que, com espectáculo e propaganda, pouco dignas de um regime democrático, como aquele em que, supostamente, vivemos, tenta enganar o povo com ilusões.
Os portugueses sentem-se hoje, realmente, inseguros nas ruas, não confiam na saúde e estão sufocados por culpa de políticas económicas desastradas do Governo Socialista. Chegou a altura de confrontar os socialistas com a realidade dos portugueses.
Estou convicto de que, nesta conjuntura, não há ninguém que esteja tão bem preparado, ou preparada, para governar o meu país como a dra. Manuela Ferreira Leite.
O discurso de Ferreira Leite serviu para dar esperança aos portugueses e para elevar as expectativas daqueles que, como eu, tudo farão para que o PSD seja Governo em 2009.
Estou, portanto, do lado de Ferreira Leite para o trabalho duro com que nos iremos deparar nos próximos tempos. Gosto demasiado deste meu Portugal para deixar que Sócrates e o Partido Socialista continuem no Governo, a comprometer o meu futuro, o dos meus pais, e o das gerações que se me seguirão.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

A 2ªJornada


Paulo Bento disse hoje uma coisa que está certa.
Disse que quando pensamos nos outros campeonatos, por exemplo o inglês, pensamos no Manchester United, no Chelsea e no Liverpool. Esquecemo-nos do Bolton, do Wigan e das outras equipas. E essas equipas secundárias, como o Manchester City, gastam 40 milhões de euros, em apenas um jogador. 40 milhões ultrapassaria o orçamento de um conjunto de dez equipas da principal liga portuguesa.
Hoje, em Portugal, vi um bom jogo de futebol. Bem arbitrado, muito disputado, nem sempre bem jogado. É isso que acontece num Chelsea - Liverpool, por exemplo.
O que há lá fora pode, portanto, haver em Portugal. Aliás, o Benfica - Porto deste fim-de-semana foi também um bom jogo, muito disputado e muito bem arbitrado.
Há muito tempo que não via, numa só jornada, tanto querer das equipas em arrecadar os três pontos. E eu, que tanto critico arbitragens, tenho de felicitar essa classe de "amadores" porque, de facto, nesta jornada foram árbitros de futebol e julgaram os lances de forma correcta, como as imagens comprovam, e imparcial.
Se os jogos do futebol português fossem todos como o Benfica - Porto e o Braga - Sporting desta jornada, sem apitos dourados, azulados ou encarnados, nós, portugueses, não precisariamos de, sendo apreciadores de futebol, recorrer à SportTV para ver jogos de outras ligas.
Grande jornada esta. Não por ter ganho o Sporting, mas por ter ganho a verdade desportiva. Já não era sem tempo...