segunda-feira, 31 de maio de 2010

Também é oficial!

Mourinho, O Especial, agora também é Real.
Madrid rendeu-se às maiores estrelas.
E as maiores estrelas são de Portugal.

Agora é mesmo oficial!

O PS apoia Manuel Alegre, juntando-se ao partido que, na semana passada, votou favoralmente uma moção de censura ao Governo do PS.

sábado, 29 de maio de 2010

Como os maiores da Europa



Sim, está bem, é só mais um troféu, que se junta aos mais de quinze mil que o Sporting conquistou em pouco menos de cento e quatro anos de História, que enriquece ainda mais o maior museu desportivo do país, do segundo clube da Europa com mais troféus ganhos.
Mas esta não é uma conquista qualquer. Foi a primeira vez que uma equipa portuguesa conquistou uma competição europeia no andebol. Está de parabéns hoje o andebol português. E, hoje, o andebol português foi o andebol do Sporting. Daí que eu diga, há já muito tempo, que o Sporting é Clube de Portugal.
Os nossos Fundadores sonharam com um Sporting “Grande, tão Grande, como os maiores da Europa”. E, no Sporting, com Esforço, Dedicação e Devoção, esse sonho de Glória concretiza-se no dia-a-dia.
Mérito de quem trabalha com afinco na concretização de um Sonho, que tem vindo a ser, muitas vezes, superado. E, neste caso, o mérito é dos dirigentes, dos responsáveis pelo andebol, com destaque para a equipa técnica e para os jogadores, porque, nesta final a duas mãos, ganharam os dois jogos.
Com dedicatória especial para os que puseram em causa o ecletismo do Sporting, esta taça já não foge!
Este 29 de Maio de 2010 foi um dia, mais um dia, que fica para a História do Clube que mais alegrias e troféus ofereceu ao desporto português.

O princípio do fim do Bloco de Esquerda?




O Bloco de Esquerda nasceu torto, porque surgiu do desespero de um conjunto de movimentos que o tempo se encarregou de esvaziar politicamente.
Nasceu torto, mas, ainda assim, foi crescendo, aproveitando a aproximação dos socialistas ao PSD e o desgaste do PCP devido a vários anos de previsibilidade.
Com o apoio da comunicação social e de um grupo de intelectuais, o Bloco pegou na bandeira do aborto, já perdida pelo PS, e recolocou-a na agenda, tentou falar das drogas leves e chamou pelas minorias, com destaque para a minoria homossexual que queria ter direito a casar. Com outro homossexual, do mesmo sexo.
Com o “sim” do Bloco ao segundo referendo para liberalizar o aborto, este foi liberalizado.
Com o “não” do Bloco a um primeiro referendo para alargar o casamento a pessoas do mesmo sexo, este acabou por ser aprovado na Assembleia e promulgado pelo Presidente da República.
Com isto, o Bloco está a esvaziar-se, contra o que era previsível. Resume-se hoje às drogas leves, à adopção por homossexuais e o resto é…hipocrisia.
Depois de um período em que parecia não parar de crescer, o Bloco estagnou. Desde aí foi somando feridas de…morte.
Há meses, o sonho de ser a terceira força política foi destruído pelo CDS.
Na semana passada, viu o PCP apresentar uma moção de censura, demonstrando que a oposição à esquerda voltou a ser liderada pelos comunistas portugueses.
Ontem de manhã, a propósito das grandes obras públicas, Pedro Mota Soares protagonizou um massacre político como há muito não se via na Casa da Democracia Portuguesa. A vítima foi este Bloco hipócrita, que não quer governar, que recusa responsabilidades, que assume slogans e coloca cartazes que vão contra as decisões que toma nas alturas em que tem mesmo de tomar decisões.
Se, há um ano, o apoio do Bloco de Esquerda era um mérito de Manuel Alegre, hoje, o Bloco de Esquerda, depende, e muito, de um bom resultado presidencial para sobreviver.
O Bloco é a lição para os jovens que querem exercer funções políticas. Porque seguiu o caminho mais fácil. Hipócrita, irresponsável e incoerente. Que o está a levar para o precipício, muito mais depressa do que qualquer pessoa expectaria.
Quem das cinzas vem, nas cinzas acaba. E este Bloco de Esquerda caminha, a passos largos, para o vazio de ideias derrotadas que o fez nascer.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Dar valor à vida

É um privilégio raro este que nós temos, por estarmos vivos.
Essa é a conclusão principal que retiro dos primeiros vinte e dois anos desta minha vida.
Pessoalmente, devo-o a Deus, aos meus pais, aos meus avós e a todos os ascendentes familiares que foram criando vida até ao dia em que nasci.
Maior privilégio do que estar vivo é ter uma vida cheia. E é isso que sinto hoje.
Porque a vida é como uma peça de teatro, em que nós somos actores.
E uma vida cheia é uma peça completa, onde a plateia é exigente.
Na vida, a nossa grande plateia são os nossos amigos. São eles que nos enchem a vida.
Muitas vezes, durante as vitórias, pensamos que ganhamos sozinhos. Procuramos os amigos, os verdadeiros amigos, e quase não os vemos, tão invisíveis que são.
Não sei quantas vezes já ganhei. Mas sei bem que já perdi muitas vezes.
E foi nessas alturas mais difíceis que percebi que a amizade tem um valor insubstituível, porque os amigos são aqueles que nos amparam as quedas e que puxam por nós, com toda a sua força, para nos recolocarem num caminho certo, num ponto mais alto.
Quanto estamos sentados com a cabeça baixa e os olhos fixados no chão, com os cotovelos a tocar nos joelhos, os amigos são aqueles que nos dão a “chapada” e nos fazem levantar a cabeça. São também aqueles que querem o nosso bem a cem por cento e a toda a hora.
Muitas vezes, substituem a família, que é sempre imprescindível e o maior pilar da nossa vida, quando a família não pode.
Amanhã, tenho exame. E pensei não fazer festa, para estar completamente concentrado para o exame que tenho amanhã. Resultado? Não consegui estudar porque, além das mensagens por e-mail e pelo facebook, o meu telemóvel está a carregar pela terceira vez. Se é mau? É óptimo! De certeza que vou estar menos ansioso, menos nervoso, o exame vai-me correr muito melhor e vou ter melhor nota! Mas muito mais importante do que isso é que não me lembro de um dia onde me senti tão em paz com a vida, com uma vida tão cheia.
Este blogue é também uma parte da minha vida. E, se ele existe, isso deve-se a muita gente que por aqui passa, por rotina, acaso ou curiosidade.
Aqui partilho as minhas opiniões sobre os mais diversos assuntos. Decidi hoje partilhar a minha alegria, nesta pausa que agora faço, no meio de um monte desorganizado de papéis com casos práticos, legislação, doutrina e jurisprudência. Às vezes sabe bem parar, esquecer o que está lá fora e fazer uma pausa.
Decidi vir aqui, de uma forma mais pessoal, para dizer que a vida é curta demais para que a desperdicemos com coisas menores.
Gozem este privilégio, vivam-no ao máximo, construam amizades fortes, dêem sem esperar nada em troca, amem, dediquem-se, estudem, ganhem e percam muitas vezes na defesa das vossas ideias, façam o melhor por vocês, pela vossa família, pelos vossos amigos, pela vossa terra…e nunca deixem de sonhar.
Essa foi a receita dos primeiros vinte e dois anos da minha vida. E, vinte e dois anos depois, com voz própria como sempre, esta era a mensagem que não poderia deixar de vos transmitir.

Com amizade,

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Formando o futuro


A JSD não é o princípio, não é uma etapa e muito menos é um meio. Pelo contrário. A JSD é um fim em si mesmo, onde um conjunto de jovens, paralelamente à sua vida estudantil ou profissional, se dedica a defender e promover, de acordo com as suas convicções ideológicas e políticas, os interesses da juventude portuguesa.

Tinha pensado escrever sobre isso há algum tempo, mas, pela inconveniência dos momentos, acabei por não publicar nenhum artigo sobre a JSD. Faço-o agora. E pelas melhores razões.

Quem está na JSD, deve estar com um motivo, uma motivação: servir o país. E a JSD, porque vai ao encontro das preocupações políticas, económicas e sociais das pessoas, é um instrumento útil para que possamos perceber na prática aquilo para o qual a teoria nos oferece as linhas gerais.

É sem dúvida um factor que enriquece a nossa experiência. Por isso, a JSD é uma mais-valia. E, tendo um papel pró-activo, na defesa de ideias, de convicções, de políticas e de valores, a JSD é aquilo que acima disse: um fim em si mesmo.

Também referi que a actividade na JSD deve ser paralela ao trajecto que nos prepara e nos faz entrar no mercado de trabalho. Porque a JSD, sendo útil e uma mais-valia, não chega para nos tornarmos qualificados para que, eventualmente, no futuro possamos exercer funções públicas, com as enormes responsabilidades que as mesmas acarretam.

Ora, a Susana, que conheci há já alguns anos, tem o melhor desses dois mundos.

O seu percurso político deve-se à força do seu trabalho em prol dos interesses do partido e da JSD. Assumiu sempre um papel activo, desde o primeiro dia, e, com reconhecimento de todos, chegou a presidente da JSD Algés/Carnaxide em 2008.

Mais do que o trabalho que fez enquanto militante, dos conhecimentos práticos que obteve, das amizades que criou, a Susana não se ficou por aí. Em dois anos, promoveu debates, lançou o site da JSD Algés, apresentou propostas concretas, promoveu convívios, reuniu com importantes estruturas locais e, acima de tudo isso, criou e desenvolveu vários cursos de formação, essenciais na partilha de experiências. Isso sim, é um importantíssimo meio para a qualificação daqueles que pensam, um dia, vir a exercer funções políticas.

Pelo seu contributo valioso para os jovens sociais-democratas, a Susana e a JSD Algés/Carnaxide foram notícia. Várias vezes. E pelas melhores razões, o que, infelizmente, já vai sendo raro na vida partidária portuguesa.

O seu desempenho enquanto presidente da JSD Algés/Carnaxide justificava, só por si, o meu voto e o meu apoio incondicional.

Mas a Susana não é só uma amiga, uma militante empenhada e uma Presidente bem-sucedida. Porque a sua vida, ao contrário do que o seu fantástico trabalho na JSD possa dar a entender, não se resume à JSD.

Pelo contrário. Apesar da sua juventude, seguiu, “paralelamente”, o seu trajecto profissional, sendo professora de Mestrado há já quatro anos. Ensina os jovens, aspirantes a mestres, a criação e o empreendedorismo.

São esses os conhecimentos que transmite aos seus alunos. E também aos jovens da JSD. Que complementa com a sua experiência académica e profissional e com os conhecimentos que foi adquirindo ao longo da sua actividade política.

Mais do que expressar o meu apoio à Susana, gostava de dizer que a Susana é o exemplo. Bem-sucedido. Que todos devemos seguir.

Todos dizemos que o exemplo tem de vir de cima. E, neste momento, na JSD Algés/Carnaxide, não temos outro exemplo tão bom. Até fora dela, da JSD da nossa Secção, é difícil encontrarmos exemplos assim.

Somos, por isso, privilegiados.

E, no próximo domingo, nós, que estamos na política para servir, com espírito de missão, vamos votar nos nossos valores. Vamos investir o nosso voto na formação do futuro.

Vamos votar na experiência, na qualificação, na proximidade e na força do trabalho.

Vamos votar no nosso exemplo. E o nosso grande exemplo é a Susana.

Viva a JSD!

terça-feira, 25 de maio de 2010

domingo, 23 de maio de 2010

Mourinho, o português.


José Mourinho, em seis anos, ganhou mais troféus europeus do que o Benfica em toda a sua História e os mesmos que o FC Porto.
É o grande representante de Portugal na Europa do futebol e já deixou de ser apenas um treinador ou uma pessoa. Mourinho é um clube inteiro.
Há um ano, perdia o melhor jogador da sua equipa. Mas perdeu-o por muito dinheiro, o que lhe permitiu equilibrar o plantel e, até aí, Mourinho saiu a ganhar. Aliás ele disse, na altura, que aquele negócio feito com o Barcelona tinha sido muito melhor do que a venda de Ronaldo pelo Manchester United. E que teria um retorno muito maior do que a comprar do mesmo Ronaldo pelo Real Madrid.
Os factos comprovaram a sua razão: eliminou o Barcelona e foi ganhar a Liga dos Campeões ao estádio do Real Madrid.
Com as maiores estrelas e os maiores clubes do outro lado, foi Mourinho, e só Mourinho, que escreveu a história.
E, depois de ter ganho tudo o que tinha para ganhar, facto que deve estar a custar a digerir por um milionário que o mandou embora de Londres, vai para Espanha, como "el especial", para provar que ele, e só ele, pode vencer as estrelas da Catalunha.
Que tenha toda a sorte, se é que Mourinho, alguma vez, precisou dela...

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Portugal,


Tu, que foste ousado, destemido, imperial.
Tu, que te aliaste ao Pai e expandiste a sua mensagem no Mundo.
Tu, que eras conquistador, descobridor, modernista.
Tu, que eras vanguarda da ciência.
Tu, que inventaste, que procuraste.
Tu, que descobriste e conquistaste.
Tu, que raramente fugiste, que raramente tiveste medo.
Mas que foste sempre grande, porque te levantaste.
Tu, que foste herói do mar e da terra. Que eras povo nobre.
Tu, vitorioso.
Tu, esplendoroso.
Tu, independente e bravo, livre e respeitado.
Tu, culto, poeta, fadista.
Tu, nação valente e imortal.
Tu, que me ensinaste uma palavra inigualável.
Uma palavra portuguesa. Portuguesa de ti, Portugal.
Essa palavra é saudade.
E eu, português de ti, Portugal, tenho saudades tuas.
Tenho também algumas certezas.
Que tu nunca te rendes.
Que tu não te vergas perante as dificuldades.
Que tu não corrompes nem te deixas corromper.
Que tu voltarás a ser a porta da Europa para o Mundo.
E do Mundo para a Europa.
Que tu te irás adaptar a ser independente dentro da Europa.
Que tu saberás reinventar-te.
Que tu vais ser capaz de reencontrar a tua identidade.
Que sabes, como eu sei, que, às vezes, se tem de dar um passo atrás.
Para depois dar dois passos em frente.
Às vezes tem que ser assim.
Sei que estás doente, profundamente doente.
Vai-te custar quando acordares.
Vais ter de ser capaz de reencontrar valores e pilares da identidade que construiste.
E de muitas coisas mais.
Agora que estás adormecido e doente, deixa-me que te exprima uma última certeza.
A última que é também a primeira:
Vais acordar.
Porque tu, Portugal, tu és imortal.

Com votos de rápidas melhoras,

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Uma boa pergunta



"E o povo, pá?"

Uma derrota monumental da democracia


Tem razão, Cavaco. O tempo exige máximo empenho e foco exclusivo no combate à crise.
Têm razão, os analistas. O veto político, tendo em conta a actual constituição da Assembleia da República, apenas atrasaria a possibilidade de uma pessoa se casar com outra do mesmo sexo em Portugal.
Têm razão, os críticos. Cavaco teve medo de perder uma batalha, de enfraquecer a sua posição e de perder votos.
Mas houve um grupo, de NOVENTA MIL PESSOAS, que, num período de 3 semanas juntou assinaturas para pedir que o casamento entre pessoas do mesmo sexo fosse referendado.
Ou seja, nesta novela com argumento feito em cima do joelho não foi o PS e a esquerda que venceram. Não foi a Igreja que saiu vencida, nem, menos ainda, Cavaco Silva. Foi a democracia. E os cidadãos eleitores que queriam que esta matéria, pela sua delicadeza, fosse referendada. Mas não foi. Foi imposta aos portugueses, sobretudo por socialistas e militantes da esquerda radical.
E, assim sendo, Cavaco, os analistas, os críticos e os partidos representados na Assembleia da República não podem ficar surpreendidos quando, nas eleições, uma maioria absoluta dos portugueses decidir continuar a abster-se.
Trata-se, portanto, de uma derrota monumental da democracia. Os portugueses quiseram votar. Mas não os deixaram. E já passaram mais de 36 anos...

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Tango



Antes era a tanga.
Agora é o tango.
Em português, castelhano, inglês técnico ou “portunhol”, gostava de saber o que dizem os portugueses e os militantes do PSD sobre os episódios políticos caricatos que têm marcado a vida política nacional.

Sou pelo casamento

"Indissolúvel, entre um homem e uma mulher".

O meu feeling


Se fosse seleccionador nacional, teria feito uma convocatória diferente, mas dentro das linhas gerais de Carlos Queiroz. Teria dúvidas relativamente ao guarda-redes, entre Quim ou Rui Patrício no lugar de Daniel Fernandes. Teria prescindido de Rolando, Ricardo Costa e Zé Castro e, no seu lugar, convocaria Fernando Meira e Nuno Gomes. O primeiro porque é polivalente, tem experiência e altura, o segundo porque poderia trazer até esta nova equipa tudo o que conseguiu aprender no seu passado na selecção nacional. Seria, Nuno Gomes, o capitão, dentro e, sobretudo, fora do campo.
Quanto ao resto, possivelmente teria punido Miguel pelos seus episódios nocturnos e pelos quilos a mais, e substitui-lo-ia por João Pereira.
Se dependesse de mim, também deixaria João Moutinho em Lisboa, devido ao fraco rendimento recente e dar-lhe-ia o descanso de que precisa para poder, no futuro, assumir um lugar de destaque numa selecção nacional capaz de garantir rapidamente a presença no Euro 2012.
Se fosse o responsável por colocar onze jogadores em campo, colocaria Pepe ao lado de Ricardo Carvalho como defesas centrais e Pedro Mendes como trinco. Seriam a base de uma equipa estável, cujos laterais poderiam alternar consoante o adversário, sendo que, daí para a frente, apenas Cristiano Ronaldo teria sempre o seu lugar garantido.
Mas não sou seleccionador nacional. Não tenho experiência, nem competência para o ser, pelo que me limito a assumir como um treinador de bancada, desqualificado como todos os outros. Não tenho o conhecimento de alguns convocados que o seleccionador tem. Não sei qual vai ser o nosso esquema táctico.
Ao contrário da atitude que tive no passado, muito criticada aqui por várias pessoas (mas carregada de razão), o facto de concordar com as linhas gerais da convocatória e de estar surpreendido com a preparação pormenorizada do estágio, quero acreditar na selecção e no seleccionador.
Tenho esperança.
E se a tenho, isso deve-se a três razões: estamos perto do início da competição, sou apaixonado por Portugal e o Brasil, maior concorrente no grupo e candidato sério à conquista da competição, não vai contar com Pato e Ronaldinho.
Assim sendo, a vitória contra a Costa do Marfim poderá ser decisiva para que, no terceiro jogo, contra uma selecção brasileira com ausências inesperadas possamos fazer uma surpresa (um empate pode chegar) e…evitar Espanha.
Quero acreditar que, na Covilhã, está a começar a ser escrita uma nova página, com grandes feitos, no futebol português.
Compete a cada português criar um clima favorável à selecção portuguesa. Temos de lhes dar o apoio em massa e transmitir-lhes a esperança que neles confiamos. E teremos de ser cúmplices de todos aqueles que tomarem a iniciativa de criar um clima adverso a todas as selecções que ousarem enfrentar a nossa.
Voltemos a ser Conquistadores. Sejamos Maiores.
Foi sempre quando menos esperavam de nós que fomos capazes de ir mais longe.
E Portugal é isso mesmo. É ir mais longe.
Vamos ser capazes...

domingo, 16 de maio de 2010

Minoria pouco silenciosa



Sempre ouvi as minorias queixarem-se do pouco tempo de antena.
Aliás, em várias questões, nomeadamente no que respeito ao fervor clubístico, sinto na pele esse pouco tempo de antena.
Acontece, porém, que já há algum tempo que se mantém um programa, curiosamente chamado de Eixo do Mal, num horário bastante aceitável para fim-de-semana, que se dirige fundamentalmente às minorias. Sim, ao falar-se de um grupo que inclui os soaristas fanáticos, os bloquistas ferrenhos e ateus iluminados por uma suposta inteligência superior, estamos a falar sempre de uma minoria.
De uma minoria que diz o que quer, quando quer, sobre o que quer, conforme lhe convier. Di-lo sem contraponto, sem direito de resposta, com as costas largas. Porventura, alguns deles pouco fizeram no passado para ter esse direito.
Essa minoria não percebe por que razão quando se ligava a televisão e quando se abriam os jornais havia uma notícia com claro destaque. Ora, existe uma maioria de católicos em Portugal, gente de todos os cantos do país, que, sobretudo por motivos relacionados com a idade e com a saúde não se pôde juntar ao conjunto que ultrapassou o milhão de pessoas que acompanhou pessoalmente a visita do Papa Bento XVI a Portugal.
É uma maioria. Ou, pelo menos, a maior da minorias. Não percebem?
Então, já agora, fica uma pergunta: queriam que passasse o quê? E porquê?
Existe uma maioria em Portugal que, pelo menos na teoria da Fé, tudo perdoa. Se for essa a inquietação, pelo perdão, podem, os iluminados, ficar descansados...

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Uma mensagem de Esperança

O primeiro dia da visita do Papa Bento XVI a Portugal ficará historicamente marcado pela supreendente adesão em massa dos jovens.
Irei aprofundar a leitura desta mobilização noutra altura. Para já importa registar e reter esta grande mensagem de Esperança.

terça-feira, 11 de maio de 2010

domingo, 9 de maio de 2010

Só mais uma...


Só mais uma justiça. A juntar às do post anterior.
Feita pelo Bernardo Pires de Lima, no União de facto.
É uma justiça à qual obviamente me associo.
Para lá remeto. Aqui.

Sobre a noite de hoje


Quatro justiças e uma provocação.
Primeira justiça. Por aquilo que representou e pelo que fez pelo Benfica, Mantorras merecia ter sido campeão nacional.
Segunda justiça. Pelo profissionalismo e pela educação, Nuno Gomes merecia um papel melhor. Não o deveriam limitar a distribuir camisolas de campeão aos "campeões". Nuno Gomes é um exemplo. Para os benfiquistas e não só.
Terceira justiça. Aos benfiquistas, que são parte significativa da população de um país que passa por sérias dificuldades. Mereciam este campeonato. Mereciam esta festa. Não sei se a justiça se fez em campo. Mas sei que se fez justiça aos que estavam nas bancadas. Os benfiquistas estão de parabéns.
Quarta justiça. O Sporting de Braga, os que trabalham nesse clube e todos os bracarenses foram, também, verdadeiros campeões.
Por fim, a provocação. Os benfiquistas reservaram o local, foram para lá festejar. Naquela rotunda, quando olharem para a parte mais alta da estátua, vão ver sempre, sempre, sempre...um leão em cima deles.
Para o ano há mais!

sábado, 8 de maio de 2010

Maturidade, liberdade e democracia


Uma das coisas que demonstra a falta de maturidade da nossa democracia tem a ver precisamente com o comportamento dos meios de comunicação social em períodos de campanha eleitoral.
As recentes disputas entre Cameron, Clegg e Brown e entre Obama e McCain relevaram, entre muitas outras coisas, a maturidade democrática desses países, onde os órgãos de comunicação social puderam apoiar o seu candidato com total autonomia, independência e liberdade.
Em Portugal, tudo é feito com hipocrisia. Com o aproximar das eleições, os media vão lançando suspeitas, umas mais fundamentadas que outras, conjugadas com injúrias e ataques pessoais. E, como ainda não são verdadeiramente livres, os jornais (assim como as revistas, as rádios e as televisões) vão-se aproximando, timidamente, daquele que tem melhores condições de ganhar.
Seria curioso ver o comportamento da comunicação social agora que, tirando as obras públicas (pelo menos no discurso), há cada vez menos coisas a distinguir os partidos do centro. Se fosse igual ao que acontece no Reino Unido ou nos Estados Unidos da América, seria interessante ver que candidato apoiariam as redacções. Porque, basicamente, os dois candidatos dividem um mesmo espaço e representam um mesmo interesse.
É por tudo ser feito encapotado que os partidos políticos, sobretudo aqueles que estão no poder, seguem o seu instinto de querer dominar ou, pelo menos, controlar, os órgãos de comunicação social.
Um dia isso vai acabar. Os jornalistas vão ser livres. Os órgãos de comunicação social vão ser autónomos. Os políticos irão bater-se por ideias e convicções. E a política vai tornar-se independente do Bloco Central de interesses, premiando o mérito e abrindo-se à sociedade civil.
Até esse dia chegar iremos continuar a desconfiar dos jornalistas e dos políticos. E Portugal vai continuar a ser apenas uma democracia a meio gás.

Nabos


A meio de uma visita, no interior de uma cozinha, Cavaco Silva, depois de colocar algumas questões ao cozinheiro, disse, em frente a várias câmaras de televisão, uma coisa muito interessante.
Disse, Cavaco, que "há muitos nabos aqui". Está bem que o contexto era específico, mas, olhando para o fracasso governativo da última década e meia, para aqueles que, sem qualificações, exercem funções governativas com um impacto avassalador na nossa economia e para os que defendem, com unhas e dentes, os protagonistas principais desse fracasso, o que Cavaco disse, irónica e metaforicamente, está completamente ajustado à realidade.
Quem se candidata à Presidência da República deve ter consciência de que, muitas vezes, o Presidente deve assumir um papel interventivo. Porque "há (mesmo) muitos nabos aqui". Nabos e nabiças.
Quem não percebe isso tem bom remédio. Faz outras coisas. Poemas, por exemplo.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

15 anos depois...


Foi há 15 anos, no dia de um jogo que, na minha opinião, não se deveria ter realizado.
Lembro-me como se tivesse sido ontem, porque o meu pai não me deixou ir ao estádio, como eu tanto queria.
Sonhei com esse jogo durante a noite e, nos meus sonhos, o Sporting, salvo erro, a cinco pontos do Porto, tinha ganho por 5-0.
A realidade esteve distante do sonho da minha noite anterior e foi de verdadeiro pesadelo em Alvalade.
Antes da vitória do FC Porto, que, se bem me lembro, se deveu a um penalty convertido por Domingos Paciência por falta de Iordanov, que venceu o jogo e o campeonato, a realidade foi trágica. Pela morte de dois adeptos do Sporting, membros da Juventude Leonina, depois de uma queda do varandim do velhinho José de Alvalade.
Neste episódio, trágico, ficaram feridos mais de dezena e meia de sportinguistas.
Mais do que ter perdido um campeonato, irrelevante, o Sporting perdeu dois adeptos. Nos tempos que correm, isso merece reflexão. E 15 anos depois, toda a família sportinguista ainda sente, num silêncio de pesar, o desaparecimento de dois amigos que, na bancada, apoiaram o Sporting até à morte.

Muitas dúvidas


Não é vulgar assistirmos a uma campanha eleitoral tão imprevisível no Reino Unido.
Menos vulgar ainda é a imprevisibilidade resultante do anúncio, a conta-gotas, dos resultados eleitorais.
Será que os Conservadores têm condições para governar em minoria?
Existirão condições para uma coligação entre liberais-democratas e conservadores, tão diferentes que são, por exemplo, as suas ideias sobre a integração europeia e a moeda única?
Terá legitimidade um Governo composto por uma coligação de derrotados, como Gordon Brown quer?
As dúvidas persistem.
Sobre as eleições no Reino Unido, regista-se ainda a viragem à direita, tal e qual como tem acontecido por essa Europa fora. E que a maioria relativa dos Conservadores abre perspectivas para que se aumente a instabilidade política nos Governos dos Estados-Membros da União Europeia num tempo que exige responsabilidade, estabilidade e determinação.
De todo o modo, há muitas dúvidas por esclarecer. E muitas contas por fazer.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Neste país de poetas


Somos o País dos Poetas.
Mas o anúncio de uma nova candidatura do candidato-poeta tem sido tudo, menos sinónimo de uma poesia alegre.
Pelo contrário. É uma narrativa, longa e maçadora, com um final que se adivinha muito triste.
Porque, há quatro anos, Alegre se candidatou contra o candidato socialista. E o candidato socialista tinha o peso de ser Mário Soares.
Porque, nos quatro anos que se seguiram às derrotas dos dois candidatos, Alegre nunca hesitou em fazer frente ao Governo e ao PS, votando, na Assembleia da República, contra algumas bandeiras do actual Partido Socialista.
Juntou-se, nesse período de tempo, com a esquerda radical do Bloco, severamente criticada e escolhida como inimigo número um pelos socialistas.
Depois da oposição que fez ao seu partido de sempre, lá apareceu, interesseiramente, ao lado do seu inimigo Sócrates na campanha para as legislativas.
Apresentou, depois, a candidatura nos Açores, sem cobertura televisiva. Porque o que não interessa nada aos portugueses, também deixou de interessar às televisões.
Não teve, ainda, o apoio do PS. Mas tem o apoio do Bloco de Esquerda.
No anúncio, quando se esperava um discurso à esquerda, que girasse em torno do Estado Social e outras coisas mais ou menos abstractas, Alegre falou para dizer que, se for eleito Presidente da República, não vai exercer os poderes que o chefe de Estado tem, mas tudo fará para estar sempre de acordo com o Governo do PS.
Ou seja, o contrário do que fizera enquanto candidato contra o PS, enquanto deputado eleito nas listas do PS e enquanto cidadão livre.
Daí que já nenhum português, que não faça parte do aparelho socialista ou que seja notável desse partido, preste qualquer atenção a esta novela que, há muito tempo, já perdeu todo o sentido.
Provavelmente, o apoio do PS irá surgir nos próximos dias. Apesar de já termos ouvido socialistas importantes dizerem que não irão, certamente, votar em Alegre.
Previsivelmente, vamos ver Sócrates ao lado de Louçã numa mesma sala, unidos à volta de um candidato presidencial único. As voltas que a vida dá…
São incoerências atrás de incoerências numa narrativa onde todos os personagens já engoliram muitos sapos.
Foi este o contributo do Bloco, do PS e de Alegre para que os portugueses continuem a não perceber os jogos políticos e permaneçam desligados da democracia.
No próximo ano, quando for anunciada a estrondosa derrota eleitoral, os portugueses vão suspirar de alívio. Vai ser o ponto final desta narrativa cheia de entrelinhas mas sem conexão, nada poética, nada Alegre…

Passos em falso


Esperei, esperei, esperei...
Ninguém falou.
Será, porventura, o tacticismo político. De esperar para ver no que dá.
Ninguém se quer precipitar, porque o Governo está na mó de baixo e, como suponho que poderia dizer o nosso companheiro Fernando Costa, até ele conseguiria vencer o engenheiro Sócrates.
Mas o encontro de Passos com Sócrates, ocorrido por iniciativa telefónica daquele, foi uma enormíssima incoerência com o seu discurso em campanha interna.
Aliás, lembro-me perfeitamente de ter visto, num debate televisivo, o ainda candidato a líder do PSD dizer que não teria aceite negociar com os socialistas, se estes não aceitassem previamente algumas condições impostas pelo PSD.
Parece-me evidente, até porque o discurso de Passos Coelho (subscrito, salvo erro, na terça-feira pelo próprio Secretário-Geral do partido) o confirma, que a condição essencial para se negociar com o PS seria a de impor aos socialistas a suspensão imediata de algumas obras públicas.
Assim sendo, quando o líder do PSD telefonou a Sócrates deveria ter dito que o sentido de Estado e a defesa do interesse nacional o levavam a criar condições favoráveis ao cumprimento do PEC. Mas que, por uma questão de princípio (unânime dentro do PSD), o PSD só se sentaria à mesa para dialogar, se o Governo e PS cedessem nas grandes obras públicas.
Não o fez. E fez mal ao não o ter feito.
O Governo aproveitou esse encontro para, desde logo, cortar no subsídio de desemprego, agravando a situação dos que, por infelicidade, não conseguem arranjar um emprego que lhes permita uma vida digna a si e à sua família. Esse anúncio, naquelas circunstâncias, passou a ideia de que essa medida teria sido proposta pelo PSD.
Mas, ao mesmo tempo em que anunciavam mais dificuldades, o Governo e o PS mantiveram-se fiéis à sua teimosia irresponsável, insistindo em obras públicas megalómanas que o país não tem como pagar.
O PSD saiu muito mal na fotografia e não houve nenhum sinal de que, pela suspensão de algumas obras públicas, o Governo estaria disposto a "sacrificar" alguns dos seus sonhos extravagantes.
O Governo corta aqui mas não corta acolá. E o povo é que paga...
Resumindo, saiu mal o PSD, saiu mal o país. Foram, portanto, Passos em falso.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

O Iordanov e a minha primeira vez




Foi a minha primeira vez.
No dia anterior, estava de cama com umas dores de garganta que só os quatro golos marcados no velhinho Vidal Pinheiro foram capazes de curar.
Era demasiado novo para perceber a dimensão de uma fé verde e branca que inundou Lisboa e todas as outras cidades do país, na precisa altura em que o já falecido Papa João Paulo II visitava Portugal, onde veio revelar o Terceiro Segredo de Fátima.
O Sporting acabara de ser campeão nacional e foi a primeira vez que fui festejar o grande título para as ruas de Lisboa num mar verde e branco e para um estádio que parecia a erupção de um vulcão.
O Iordanov era o capitão daquela equipa, exemplarmente orientada pelo Augusto Inácio, que tinha a honra de poder contar com alguns dos melhores jogadores que actuaram no futebol português.
Naquela noite memorável, Iordanov subiu à estátua do Marquês de Pombal para o vestir com as cores do nosso clube. E relembrar ao país de que, ao lado do Marquês, está um leão.
Anos antes, Iordanov já tinha marcado os dois golos que garantiram ao Sporting a conquista do primeiro troféu que vi na minha vida, num jogo contra o Marítimo para a final da Taça de Portugal.
São coisas que nunca se esquecem. E que permanecerão sempre na minha memória, em conjunto com uma eterna gratidão a este brilhante profissional, a este grande símbolo do meu querido Sporting.
Hoje, dez anos depois do primeiro campeonato que vi o Sporting vencer, terá lugar a justa homenagem ao Iordanov. Que contará, naturalmente, com a minha presença.
Vai valer a pena ir ao estádio. Homenagear o Iordanov. Relembrar outras glórias. Convidando e aplaudindo algumas referências de outros clubes, porque os nossos adversários não são, nunca foram, jamais serão, nossos inimigos.
Tudo isso faz parte do futebol em que acredito. E foi esta cultura que me fez decidir, num dia já distante, ser adepto do Sporting Clube de Portugal.
Hoje o dia é de festa. É de memória e de gratidão. Justifica-se dizer que o jogo ainda não começou e que Iordanov já é o homem do jogo.

terça-feira, 4 de maio de 2010

A pouco e pouco...


...vai sendo feita Justiça. A Justiça possível...

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Mensagem aos despromovidos


A primeira divisão perdeu dois clubes históricos, o Leixões e o Belenenses, que fazem parte da história do futebol português, com equipas memoráveis e, no segundo caso, com um campeonato nacional ganho.
Ficará, com a despromoção destes dois clubes, muito mais pobre a próxima edição da primeira divisão, à qual o tempo e a necessidade de financiamento vieram dar o nome de Liga Sagres. São duas equipas queridas para qualquer adepto, por aquilo que representam, histórica e regionalmente.
Para os seus jogadores, dirigentes e adeptos, deve ir a nossa primeira mensagem, de força, para que possam, tão depressa quanto possível, regressar ao escalão máximo do desporto-rei em Portugal.
Esperemos que estes dois clubes aproveitem a “queda” à segunda divisão, simpaticamente patrocinada por uma “marca” de águas do grupo Unicer, para se reorganizarem e redefinirem planos e objectivos. Para que, o mais depressa possível, se possam levantar e justificar o seu mérito em regressar à liga dos grandes.
Grandes não são aqueles que nunca caem, mas aqueles que, depois de caírem, se levantam.
Desejo que tudo lhes corra bem.

Recordar Iordanov



Vejo-me mais uma vez forçado a remeter para o Settore Offensivo e para mais um texto completo e exemplarmente escrito pelo Tomás Pipa, sobre a carreira de Iordanov.

sábado, 1 de maio de 2010

This time for Africa

Sem ilusões

Grandes ilusões, grandes desilusões.
A vida política portuguesa, ultimamente, tem sido assim.