segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Eles estão bem conscientes do que estão a fazer.

Já só falta vender o Ricky por quinhentos mil euros para ir buscar o Tozé Marreco à Naval, emprestado e com opção de compra de três milhões. Caros sportinguistas, continuem a dormir.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Abandonada, desordenada, suja e triste.

Só de pensar o que foste. O que poderias ter sido. E o que voltarás a ser. Custa-me ver como estás, minha Lisboa.

domingo, 6 de janeiro de 2013

O Vale e Azevedo II

Godinho Lopes fez muito pior ao Sporting do que aquilo que Vale e Azevedo fez ao Benfica. Aquele será lembrado por ter sido eleito por uma minoria de sócios. Depois de um "arranjo" de última hora. Levou o Sporting à falência desportiva e aumentou, em quase uma centena de milhões de euros, o buraco financeiro. 
Pior do que isso, Godinho Lopes colocou os seus interesses pessoais à frente dos interesses do Sporting. Desbaratou activos, diz-se que fez parte de um plano que visava deturpar a verdade desportiva. Estendeu a passadeira a Pinto da Costa e, se tudo continuar pelo mesmo caminho, deixará o Sporting na 2ªdivisão.
Não tem o apoio de ninguém e sairá de uma forma muito pior do que aquela em que foi, supostamente, "eleito".
Além de, há cerca de um mês, ter assinado para convocar uma AG extraordinária e de estar disponível para ajudar a financiar a mudança que urge no Sporting, o que posso dizer, agora, é que só os miseráveis e os filhos do dinheiro não percebem que o Sporting não é isto.
O Sporting não é isto. Nunca foi. E não voltará a ser.
Sejam quais forem os candidatos à Presidência do Sporting, não me passa pela cabeça votar em quem, entre um projecto desportivo e financeiro coerente, consolidado e ambicioso, não se demonstrar disponível para, em defesa da Honra e da História deste Grande Clube, apresentar uma queixa-crime contra Godinho Lopes pela prática de Gestão Danosa.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

O Clode

Depois de vários meses sem escrever, talvez seja por impulso, quase como obrigação, ou necessidade, que volto a fazê-lo, no meu cantinho do costume, onde costumo deixar, entre outras coisas, reflexões e desabafos, textos sobre estados de espírito.
Conheci o Clode quando fui acolhido numa nova família, onde mantenho grandes amigos, a família de São João de Brito. Aliás, no dia em que soube da sua partida, eu estava praticamente apenas com amigos, amigos do Clode, pessoas dessa família.
No momento de uma despedida, ou depois desse momento, tendemos a referir-nos apenas aos momentos bons. Esquecemos os maus. Fazemos por isso. Do Clode não guardo um único momento desses. Era um rapaz simples, no dia-a-dia, na praia, na noite, no campo de futebol. Era sempre o mesmo, igual a si mesmo, estivesse onde estivesse, com quem estivesse. 
Daquele olhar, brilhante e risonho, era impossível descortinar qualquer desconforto que tivesse com a vida. Não conheço alguém que tenha alguma vez dito mal dele, pensado mal dele. Era consensual e positivo. Educado e divertido.
Foi com um sentimento de dor e vazio que soube foi fatalmente atropelado poucas horas depois da entrada no novo ano. Quase dois dias inteiros depois de ter recebido a notícia, e a poucas horas da última despedida, as palavras são substituídas pelo silêncio. Mas a revolta brutal que sentimos quando nos apercebemos que somos mortais só pode dar lugar à Esperança de saber que o Clode foi merecidamente acolhido. 
Há pouco tempo, com o seu irmão, numa curta estadia em Milão, lembro-me de termos falado sobre Deus. Com o Clode, o João, não me lembro de, algum dia, o ter feito. Mas, se há coisa que me conforta, neste momento incrédulo e de revolta, é que o Clode foi acolhido. Como merecia.
Está em Paz no mundo onde não se contam as horas, a olhar por nós, os que contamos os minutos de recordação e Saudade.
Pessoas como o Clode fazem cá muita falta.
Aos pais, irmãos, família e amigos, deixo um forte abraço.
E, um dia, iremos encontrar-nos.
Até sempre, Clode.