quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

2014

2014. O meu país.

Veio ventoso e com chuva, trouxe um mar agitado e levou, para junto dos Anjos, uma referência nacional. Mal chegou, deixou-nos de luto, como quem quer marcar uma viragem definitiva na nossa História, unindo-nos e pacificando as vozes menos ignóbeis. Eis que surgiu o 2014, por que todos, ainda que prudente e ansiosamente, aguardávamos. 

Ano de partida da Troika, o tempo está propício a consensos. Portugal reconquistará, pelo menos, boa parte da soberania que perdeu no último governo de Sócrates. Porém, em véspera de eleições, com António Costa a morder os calcanhares, veremos como agirá Seguro, adivinhando-se que será, entre todos os líderes políticos nacionais, aquele que estará mais suscetível à pressão, nomeadamente aquela que vem, legitimamente, das ruas e aquela que ferve em lume brando, internamente, no Partido Socialista. 

Além das movimentações a que, certamente, iremos assistir no que respeita às Presidenciais, Seguro, que lidera as sondagens, não estará entre a espada e a parede, mas estará entre a defesa do consenso por que anseiam os nossos credores e a nossa economia e a defesa dos interesses da máquina socialista, que desespera pelo poder que já julgava ser seu por direito.

Ano que antecede eleições, parece-me que Passos Coelho estará, em 2014, mais próximo do partido e das bases, convidando a um clima de euforia e mobilização entre o fim da primavera e o verão, aumentando e endurecendo o discurso ao posicionamento do Partido Socialista, que irá - ou deverá - desafiar.

2014. O meu clube.

O ano que passou foi suficientemente duro para os sportinguistas, na medida em que, perante a pior época de sempre da equipa principal de futebol, e confrontando-se com uma direção que esticou em demasia a corda da incompetência, os sócios, mobilizados, criaram o ambiente de mudança que, meses depois, vieram a consumar, elegendo uma nova direção.

Como signatário da convocatória da AG extraordinária, que não chegou a realizar-se, ajudei, ainda, a eleger Bruno de Carvalho, sendo que estou satisfeito com o seu trabalho, do mesmo modo que me sinto orgulhoso  com a diferença que o Sporting, através dos seus sócios, veio demonstrar face aos seus rivais.

O Sporting não é candidato ao título e, provavelmente, não será campeão. Está, todavia, no rumo certo, projetando o seu futuro com pés e cabeça. 2014 será o ano decisivo para o canal de televisão, para o desenvolvimento de novas parcerias com entidades nacionais e internacionais, em que as próprias camisolas terão, além do símbolo mágico do Clube, uma nova marca.

Espero que, na vanguarda da luta por um desporto mais transparente, o Sporting marque o novo ano reassumindo, também, o estatuto de clube que se bate pela verdade desportiva, pela defesa do atleta português, continuando virado para os sócios, na defesa da sua honra, nomeadamente cumprindo com os compromissos assumidos.


2014. O meu eu.


De uma perspetiva mais pessoal, este será também o ano da transição moderada. Será um bom sinal continuar a não ter tempo para partilhar opiniões através deste blogue. 

2013 foi, para mim, uma espécie de ano zero em quase tudo. Foi o ano do meu primeiro ano com contrato de trabalho. Foi o ano em que fixei, e paguei na totalidade, um pivot de rega. Foi o ano em que comecei a gerir a criação de equinos. Apesar do incêndio, esse trauma que vivi e de que ainda não recuperei, cumpri alguns sonhos. 

2014 será o ano um. Será o ano em que nascerá o futuro da coudelaria. Adivinho que poderão nascer poldros de qualidade, com tamanho, cor, funcionalidade e boa constituição morfológica. Serão o resultado da primeira época de cobrições que planeei. Espero, em 2014, poder continuar a preparar a apresentação de cavalos em provas. Possivelmente, levaremos um animal a concurso. Logo veremos. Caminharemos sem pressa.

Como disse, o que desejei, quando passavam poucos segundos da meia-noite de dia 1, foi uma transição moderada. Que continuemos todos cá. Para nos lermos e vermos uns aos outros. E que, daqui a um ano, com voz própria - como sempre! - estejam a ler o escreveu um rapaz, com 26 anos, noivo e tio pela sexta vez.

Votos de um Feliz Ano Novo,


4 comentários:

miguel vaz serra disse...

António,amigo.
Já sabes! Desejo que consigas tudo o que planeias e desejas.
Para ti e toda a família(beijo especial à Senhora tua mãe) um excelente 2014!!!

miguel vaz serra disse...

António,amigo.
Já sabes! Desejo que consigas tudo o que planeias e desejas.
Para ti e toda a família(beijo especial à Senhora tua mãe) um excelente 2014!!!

António Lopes da Costa disse...

Obrigado Miguel!
2014 será, certamente, um ano cheio de realizações!

Beijinho entregue, abraço retribuído

Anónimo disse...

Um grande abraço António!
As maiores felicidades!
Forte abraço,
Afonso M.
BM.