sábado, 27 de dezembro de 2008

2009


A meia-noite de dia 31 de Dezembro para 1 de Janeiro marca o ultrapassar de uma barreira psicológica, que nos leva todos a crer que, a partir da meia-noite, algo de novo recomeça.
2008 não foi um ano particularmente feliz. Nem para o Mundo. Nem para o País. Nem para mim.
O ano que vem será, certamente, um ano diferente, com novos episódios e, claro, novos protagonistas. 2009 será, por exemplo, o primeiro ano de Barack Obama na presidência dos Estados Unidos.
Por cá, teremos eleições europeias, autárquicas e legislativas, que poderão marcar uma mudança necessária de políticas, depois do autêntico fracasso da governação socialista, cujos números já não conseguem mais disfarçar.
Será, por isso, muito difícil para Sócrates esconder a realidade aos portugueses, depois de nos iludir manipulando números e estatísticas. Será muito complicado que os portugueses, no fim de um mandato, continuem a acreditar num homem que sempre sacudiu as responsabilidades para o passado (e o passado são três anos de governação social-democrata!) e para a conjuntura internacional, para a qual, de resto, o País e o governo não estavam preparados.
E é importante que se faça um balanço final deste Governo Socialista. Nesse balanço, verificamos que o Governo não protagonizou as reformas que prometeu, não cumpriu as promessas que fez. E falhou nas matérias de Finanças Públicas (porque as contas públicas afinal não estão em ordem), falhou na Educação, na Saúde e na Segurança, deixando quase tudo de lado, agarrando-se às obras públicas, numa opção que, tendo em conta a dificuldade de recurso ao crédito, levanta muitas dúvidas nos portugueses.
Em suma, Sócrates prometeu e falhou em quase tudo. Por isso, para 2009 ser um bom ano para o País, será necessário que haja uma mudança clara de políticas, com mais verdade e muito mais rigor. Quanto às claustrofobia democrática, o país não pode aguentar muito mais tempo esta pressão enorme sobre as pessoas e sobre as famílias, levada a cabo pelo Governo, com a enorme ajuda da comunicação social, nomeadamente a imprensa escrita.
2009 marca o fim de um vazio político na Câmara de Lisboa. Percebemos que o tal Zé não fazia falta e que lesou os lisboetas e os contribuintes. Percebemos, também, que António Costa não tem uma ideia para a Câmara, a julgar por aquilo que não disse e por aquilo que não fez à frente da principal autarquia do País.
Por isso, a candidatura de Santana Lopes era tão temida na esquerda, completamente fragmentada, e tão criticada nos vários meios da propaganda socialista, expressão que resume, hoje, a maioria da imprensa socialista, à qual se junta uma certa e determinada estação de televisão.
Santana Lopes devolveu a esperança aos lisboetas: porque, quando exerceu o cargo de Presidente da Câmara, melhorou a vida a quem vive em Lisboa. É importante para a cidade que haja uma vitória, clara, que dê conforto a Santana Lopes para prosseguir um projecto que estava a fazer tão bem à cidade.
Para 2009 ser um bom ano para Lisboa, é estritamente necessária uma vitória confortável do PSD nas autárquicas na capital.
De resto, os votos que faço são pessoais, académicos e familiares. Faço votos para que seja bem sucedido no príncipio do fim da minha licenciatura. Faço votos para que eu e a minha família tenhamos saúde. E era uma grande alegria para mim ver o Sporting ser campeão nacional no próximo ano. Espero que 2009 seja um ano em que aumente a sensibilidade social, dos Governos e das pessoas, porque há muita miséria, muita pobreza e muita fome, no país e no resto do mundo, que exigem a nossa atenção e solidariedade.
A todos os mais próximos, aos meus amigos, conhecidos, a todos os leitores do meu blogue, desejo também um Bom, Próspero e Feliz Ano de 2009!

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