Um dia depois de uma vitória expressiva de um Braga fortíssimo frente aos católicos da Escócia, o Sporting começa, na Dinamarca, a sua temporada oficial. O jogo será frente a uma equipa cujo nome não sei pronunciar, um pagamento de duas épocas abaixo daquilo que se exige a um clube como o Sporting.
Pelo que pude ver e perceber, este Sporting está mais forte, desde logo, porque tem treinador. Paulo Sérgio, porventura a roçar a imprudência, colocou o Sporting a jogar sem medo, a ir para cima dos adversários e jogar ao ataque.
Ao contrário do que acontecera na época anterior, o banco de suplentes não se resume a Pereirinha. Faltarão, talvez, alguns reforços para o centro do terreno (um suplente do Maniche), extremos e um avançado para que o Sporting possa ter um plantel tão competitivo como têm os de Benfica, do Porto e de Braga, caso contrário, este Sporting estará sempre dependente das lesões e dos castigos.
De todo o modo, o Sporting de Paulo Sérgio tem uma filosofia de jogo que rejeita o protagonismo individual em prol do rendimento colectivo, sendo certo que praticamente não há diferença entre um hipotético onze titular e um onze de suplentes.
Possivelmente, o Sporting estará perto de encaixar mais alguns milhões e de garantir um médio para o centro do terreno. Se tal facto vier a acontecer, creio que o Sporting ficará duplamente a ganhar.
Mas, fora do campo da política de contratações (inédita e positiva em Alvalade) e da filosofia de um jogo que se quer focado na baliza adversária, o que é certo é que, na entrada para esta nova época, voltou a haver esperança em Alvalade. Não vamos apenas jogar na expectativa e na dependência dos erros dos adversários.
O Sporting está forte ou, pelo menos, está mais forte. E é uma alegria, para os sportinguistas, ver o Sporting a jogar. Veremos, em Maio próximo, se isso é suficiente.
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