quinta-feira, 29 de março de 2007

Já se estava à espera...


Ao contrário de muitas opiniões não olho com surpresa para o cartaz do PNR.
Este partido de extrema-direita tem ganho alguma notoriedade com o passar dos tempos, facto que também não me surpreende.
O programa da RTP que tinha como objectivo ver quem seria o melhor português de sempre corria o risco de trazer acima da mesa um assunto delicado: o período do Estado Novo, na figura de Oliveira Salazar. Não me espanta que este ditador do século XX tenha vencido, pois após o 25 de Abril de 1974 houve um grande falhanço em áreas que para mim são de extrema importância, como a segurança e a educação.
Contudo, tendo em conta que não vivi no período do Estado Novo, não vou falar sobre o mesmo.
Mas a vitória de Salazar com 20% de avanço sobre o segundo classificado, as sucessivas manifestações de descontentamento e a notoriedade que o PNR tem ganho são um sinal claro de que as pessoas não estão satisfeitas com a situação política e económica do nosso país.

Quanto ao PNR, não o vejo como uma ameaça nem como algo que me faça ter medo. Pelo contrário. Portugal tem problemas relaccionados com a imigração que culminam com a criminalidade. É um facto. Contudo, na minha opinião, a solução não está na expulsão (ou algo do género) dos mesmos, mas numa melhor integração na sociedade. Este e outros assuntos devem, na minha opinião, ser vistos com olhos sérios e sem medos ou populismos. Os problemas devem ser resolvidos e só o debate os pode resolver, com a ajuda do PNR, pois todos os partidos e todas as pessoas devem ter uma palavra a dizer sobre o presente e o futuro do país.


O que a mim me incomoda não é a ideologia do Partido Nacional Renovador, mas o desprezo que os políticos têm para com os assuntos que este partido traz "à baila".

2 comentários:

Anónimo disse...

Tudo o qé extremo é merda. Esquerda ou direita!!

Anónimo disse...

concordo contigo se há espaço para a extrema esquerda também há para a extrema direita , o que não quer dizer que concorde com os ideais que defendem