sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Casos da vida - imprensa livre?


Não fica bem comentar a vida privada dos políticos, muito menos a sua vida amorosa.
Mas mesmo que não fique bem falar disso, não posso deixar de falar de umas coisas que se passam na minha cabeça. É que eu penso que se há uma perseguição à vida pessoal de alguns políticos do meu Partido, como é flagrante o exemplo de Pedro Santana Lopes, somos mais livres de fazer algumas considerações sobre outros políticos, talvez mais influentes do que Santana, e de outras forças político-partidárias.
O título deste artigo que escrevo é igual ao programa da TVI que fala de situações reais. A situação de que falo, não sendo ficção, poderia passar nesse programa, se o tema fosse falta de democracia ou falta de imprensa livre:

Imaginemos um país civilizado, livre e democrático, onde existe um canal de referência no campo das notícias. Imaginemos que existe, nesse país, uma capital, cuja Câmara é presidida pelo senhor X. E imaginemos que o canal de referência em passar as notícias às pessoas é dirigido pelo irmão do senhor X, que tem um programa, a meias com um reputado jornal do país, que passa às sextas-feiras. Imaginemos que o irmão do senhor X tem um caso com a jornalista que apresenta, às terças e às quartas, os programas noticiosos dessa estação. E, pronto, vamos ao limite e imaginemos mesmo que o senhor X, presidente da Câmara da Capital desse País, tem um programa, na estação dirigida pelo seu irmão, às quintas-feiras à noite.
Imaginemos ainda que, antes do senhor X ter ganho a Câmara da Capital, o partido do senhor X tinha apresentado o senhor Y, cuja namorada (ou mulher, reconheço que não sei!) era uma das estrelas dessa mesma estação.
Mais difícil é imaginar que o senhor X é membro do partido de Governo, cujo Primeiro-Ministro é, também ele e ao que se sabe, namorado de uma jornalista de um jornal diário.
A verdade é que, no meio de tanta imaginação, o mais difícil de imaginar nesta história é um país civilizado, livre e democrático. Porque tudo o resto é só uma questão de abrir os olhos. Ou então, tudo são coincidências e coisas da minha cabeça!
Mas a dra. Manuela Ferreira, que não tem razão nenhuma, é que está contra a comunicação social. Pronto, ok, esta última afirmação foi uma...ironia!

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