O Sporting entrou na nova temporada com uma defesa permissiva, sobretudo no que toca aos centrais, com uma frente de ataque perdulária na hora de finalizar e com um meio-campo atípico e sem rotinas, mal treinado, já que não havia sido “montado”, desta forma, nos jogos da pré-época. Matias não joga bem à direita, Maniche e Carriço não se entenderam e, assim, também se ajudou a esconder Valdez.
Mas o pior da derrota em Paços de Ferreira não foi a exibição, fraca, muito fraca. Foi o atraso, de três pontos, com que o Sporting ficou, logo no fim da primeira jornada, dos seus adversários directos, Porto, Benfica e Braga, todos eles demasiado fortes em relação a um Sporting ainda em construção.
Responsabilidade de Paulo Sérgio, que montou mal a equipa e que, dando sinais de desespero (pouco comuns quando se trata de uma jornada inaugural), caiu nos erros em que já haviam caído, sobretudo, Paulo Bento e Carlos Carvalhal.
Mas o treinador do Sporting, tal como os seus antecessores, não conta com um plantel que possa, sem medos, dizer que forma a melhor equipa do mundo. O Sporting continua a tremer muito, continua a não ter um avançado que marque acima dos vinte golos/época, continua receoso, a temer qualquer adversidade. Aqui entra também Costinha, responsável primeiro pela construção deste plantel. Há que ir ao mercado com urgência, sendo certo que o Sporting já tem um bom guarda-redes chamado Rui Patrício, que tem de ser convocado para a selecção, e, sem o qual, o Sporting teria entrado nesta liga a perder por mais.
Haja agora a confiança suficiente para eliminar o Brondby, para encontrar soluções no mercado, que tenham menos de trinta e quatro anos e que façam golos, para levantar este Sporting.
A época não pode nunca ter acabado neste catorze de Agosto.
1 comentário:
Se o NAC não tivesse entrado, o Sporting não tinha perdido o jogo e o Paços não tinha tido uma única ocasião de golo. Foi tudo culpa dele e de quem o meteu a jogar!
O SCP precisa de avançados e extremos! DEIXEM JOGAR O SALOMÃO!
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