Um PSD pequenino
Infelizmente, à partida para este referendo, que o PSD ajudou a promover, Marques Mendes decidiu ser inédito, fazendo com que o Partido tivesse uma não-posição sobre esta matéria. Contudo, não abdicou dos tempos de antena, onde aproveitou para fazer, indirectamente, campanha pelo NÃO. O povo ficou sem saber qual era, então, a posição do Partido que não deu a entender se era pelo NÃO ou pelo TALVEZ, o que baralhou muito as pessoas. Incompreensível.
Um CDS adormecido
Cada vez com menos visibilidade entre os portugueses, o CDS era o Partido que mais podia ganhar com este referendo, fazendo notar as ideias que o tornam diferente. Infelizmente, esteve apagado e apenas Paulo Portas apareceu mais vezes aos portugueses, defendendo, corajosamente, o NÃO. De resto, não se viu sequer um cartaz na rua, pelo menos que chamasse a atenção.
Esquerda unida e empenhada
O que está em causa neste referendo é algo pelo que a esquerda portuguesa se bate há já longos anos. Enquanto o NÃO tem como imagem as famílias e os independentes, o SIM tem como imagem o PS, o PC e o BE. Infelizmente, foi assim. Os discursos e as campanhas da extrema esquerda foram normais: excessivos. Quanto ao PS, esta imagem diz tudo: propaganda mentirosa e demasiada intervenção. Ainda estou para perceber aquele cartaz que diz que não há outra solução sem ser o voto no SIM. Então, se não há, porque é que nos deram duas hipóteses de resposta?
Em suma, foi uma campanha à imagem dos líderes políticos.
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