sábado, 26 de fevereiro de 2011

Agora, o nosso mundo.


Houve quem dissesse, há dois séculos, que Portugal não era um país.

Era um sítio. E, ainda por cima, mal frequentado.

Quantas vezes, nós, portugueses do século XXI, chegámos a essa conclusão, sobretudo naqueles momentos em que sentimos que o nosso esforço, o nosso trabalho, as boas ideias e as grandes convicções foram desperdiçadas em vão?

Mas estes tempos de enorme decadentismo em Portugal também aconteceram por todo o Mundo. O Mundo respondeu e tem sido feita História.

Primeiro, nos Estados Unidos, em que só uma enormíssima vontade de mudar permitiu que fosse derrotado um herói de guerra norte-americano, tendo sido eleito Barack Obama como primeiro Presidente negro daquele que será o país que “comanda o mundo”.

Agora, no norte de África e no Médio Oriente, o povo está nas ruas, destruindo ditaduras, construindo um mundo novo.

É destes dois fenómenos da História recente, da História actual, que deve estar a grande inspiração dos portugueses do meu tempo: a enorme vontade de mudar aliada à força de grandes convicções.

Se vamos pensar muitas vezes que Portugal não é um país, que é um sítio mal frequentado? Se vamos desabafar que anda tudo maluco? Oh se vamos!

Quantas vezes já eu pensei o mesmo?!

Mas vale a pena.

Enquanto houver gente com vontade, com ideias e com convicções, dispostas a sacrificar um determinado estado de benefício pessoal em prol da construção de um Portugal Novo, inspirando-se nos ventos de mudança, nos grandes exemplos do nosso passado, com novas ideias como a integração de todos numa sociedade com mais e melhores oportunidades, vai sempre valer a pena.

Tenhamos a coragem de mudar. De mudar tudo o que tiver que ser mudado.

Sobretudo nos nossos partidos, nas nossas instituições, no Estado.

"Somos homens ou somos ratos?"

Ou somos o quê, afinal?

Decidamos. E escolhamos o exemplo. O exemplar. E que seja sempre assim!

Ou então continuemos a jogar para perder.

Enganando-nos uns aos outros. E a nós próprios. Traindo Portugal.

Todos os portugueses têm uma palavra a dizer.

E nós, social-democratas de Oeiras e de Lisboa, devemos, já na próxima segunda-feira, prestar, com convicção, um serviço útil na mudança que queremos para o nosso país.

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