segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Empregado vs. Trabalhador


Há muita gente que quer emprego. Mas não quer trabalho.
Há muita gente que tem emprego. Quer continuar empregado. Mas não quer trabalhar.
Temos muitos desempregados.
Felizmente, temos ainda mais empregados.
Mas, entre estes, temos poucos trabalhadores.
As nossas leis referem-se aos empregados como trabalhadores. Mas, se empregar é dar trabalho, ser empregado não significa sempre ser trabalhador e gostar de trabalhar.
As nossas leis defendem os empregados. Os empregados todos, incluindo aqueles que não são trabalhadores. Fá-lo com enorme prejuízo para quem dá emprego. Porque esse, trabalhe ou não, tem sempre de pagar ao seu empregado.
Este é o tempo em que se têm de pôr em causa as definições da nossa legislação laboral. É o tempo de romper com os preconceitos ideológicos incutidos por uma esquerda irresponsável, traumatizada e que garante mais do que aquilo que pode.
O trabalhador deve ser protegido sempre.
Mas também o deve ser quem emprega. Sobretudo quando emprega um empregado que não é trabalhador.
É absolutamente ruinoso, se continuarmos a proteger todos os empregados. É ruinoso para o desempregado que quer trabalhar e não encontra posto, é ruinoso para o negócio do empregador, é ruinoso para o Estado.
Só há alguém que é sempre protegido: o preguiçoso. E a preguiça é um pecado mortal.

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