sábado, 12 de fevereiro de 2011

O Olarápio do costume


Quando apita o Sporting, as suas arbitragens têm sempre dois critérios.
Mas o crime, no desporto em Portugal, tem compensado.
Ele continua a apitar e faz o que quer.
Hoje não expulsou dois jogadores do Olhanense.
Numa dessas ocasiões, nem sequer marcou falta sobre o Postiga, num lance que daria um livre perigoso, e que ocorreu nas "barbas" do bandeirinha.
Mostrou amarelo ao Rui Patrício por este se ter precipitado e ter, com essa precipitação, tirado um ou dois segundos de tempo útil ao jogo.
E outro ao Saleiro, por ter dado um puxão junto à linha, no meio-campo adversário.
Impediu Postiga de fazer o poker, marcando dois foras-de-jogo cujas em que o Postiga não estará menos de três metros atrás do último defesa dos algarvios.
É certo que, depois de ver as marcas da agressão do avançado do Olhanense ao Torsiglieri, não teve margem para o deixar em campo. Mas não compensou o tempo de assistência ao jogador do Sporting logo a seguir, beneficiando, uma vez mais, o infractor, prejudicando o Sporting.
Por esse motivo, é o principal responsável pelo empate do Sporting nesta noite.
E ele conseguiu mais. Marcando falta em duas simulações claras, que fizeram com que Paulo Sérgio protestasse, não fez mais nada. Expulsou-o e o Sporting estará sem o seu treinador no banco frente ao Benfica.
O Olegário foi, outra vez e como é seu costume, Olarápio.
E foi também olarápio quem o nomeou.
Eles sabem que o Sporting está sem presidente, sabem como ninguém o estado de espírito da equipa, mas a equipa tem toda a razão.
Introduzindo um pouco de humor, mas também de ironia, e a propósito do texto e do vídeo, de certeza absoluta que o Olegário pensaria duas vezes antes de apitar contra o Sporting, se os adeptos do Sporting, antes, durante ou depois dos jogos, cantassem a morada daquele: um 1º esquerdo, numa rua com nome de um Santo, em Leiria...

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