quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Afinal...

Quem escreveu “Os Maias” foi o Egas e morreu há pouco tempo. O símbolo químico da água é PH0. Manoel de Oliveira era simultaneamente maestro e escritor. A Mona Lisa foi pintada pelo Miguel Ângelo (já agora, será o dos Delfins?) ou pelo Leonardo…di Caprio. O Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, é francês. Inglaterra é a capital dos Estados Unidos. Vasco Santana era “O Padrinho” até porque Marlon Brando era escritor. A chanceler alemã é a dona Mercury. O tecto da Capela Sistina foi pintado pelo Miguel Arcanjo. “O Evangelho segundo Jesus Cristo” não foi escrito por ninguém.
É um pequeno Ensaio sobre a Ignorância dos Universitários, que será publicado na revista "SÁBADO" no próximo fim-de-semana. Estou curioso para ler.

3 comentários:

maria disse...

eheheh eu também.

Umas vezes é por ignorância, outras porque não se ralam, outras ainda porque é "bem" dar estas respostas...

Bj :)

Anónimo disse...

É condenável este trabalho.
Peca logo antes da publicação. O vídeo promocional, que entretanto se tornou viral é uma autentica "mise en scène". Independentemente do conteúdo deste, a ideia transmitida e que a generalidade das pessoas retira é a de que a maioria dos universitários são ignorantes. É uma catalogação indiscutivelmente imerecida e, por outro lado, é declaradamente um jornalista sensacionalista numa revista da mesma casta.
Com sondados e jornalistas destes, a vergonha e a ignorância não morrerão solteiras.

Um abraço,
Beira-Mar !

António Lopes da Costa disse...

É verdade. Obviamente fui, também eu, um pouco sensacionalista. Parece-me óbvio que o rapaz que disse Leonardo di Caprio queria dizer Leonardo da Vinci, etc.!
No texto original, que depois rectifiquei, tinha escrito que, por regra, não compro a Sábado. Penso que são líderes de vendas, mas esse facto deve-se a sensacionalismos como este, a peças que são publicadas como se fossem estudos representativos ou sem que se tenha sido dado a exercer o direito de resposta.
Os estudantes universitários não são, de todo, ignorantes. Mas também não são sábios.
Há muitos símbolos químicos que, se me perguntarem, não saberei responder. Há filmes cujos protagonistas não sei dizer quem são. Não sei os autores da maioria esmagadora dos livros escritos.
Sabemos, e é só isso que temos de saber, um pouco daquilo que gostamos. E isso não faz de nós ignorantes.
De qualquer maneira, esta é uma peça que me deixa curioso. Mas por entretenimento. Não faço, deste "estudo", leituras definitivas sobre o grau de conhecimentos de quem frequenta o Ensino Superior. Até porque, como eu próprio fiz questão de dizer nos agradecimentos a alguns funcionários e professores no fim da minha licenciatura, uma das coisas que me admirou nos últimos tempos foi a quantidade de conhecimentos revelados por todos os meus colegas. Se é assim com os meus colegas, será assim, certamente, nos outros locais de ensino universitário.
Há, todavia, uma coisa que não consigo desmentir: continuam a existir cursos e universidades que servem apenas para "formar" ignorantes, facto que não contribui nada para a necessidade de qualificação dos portugueses.

Beijinho e abraço,
De leão!