domingo, 19 de agosto de 2007
Portugal precisa do PSD e o PSD precisa de todos os militantes
"Há diferenças insanáveis". Julgo ter sido esta a expressão do ex-Primeiro-Ministro, Pedro Santana Lopes, quando se referiu às divergências internas do PSD. E eu lembro esta expressão depois de ter dado um salto num ou outro blogue!
Na minha opinião, quanto menos burocrático e complicado for o pagamento de quotas, melhor sairá a democracia. Num partido político, como o PSD, o pagamento das quotas não pode ser o foco da discussão entre os candidatos à liderança. A não ser que seja para alertar para a situação que se está a passar no PSD.
A função de qualquer militante do Partido é a de o melhorar. Uma forma de melhorar o Partido e a democracia nele, ainda, existente é a de, caso seja possível, permitir que o maior número de militantes vote nas eleições directas que se aproximam. Uma forma de contribuir para isso é a de pagar as quotas daqueles que, por várias razões, não as podem pagar. É de louvar a existência de militantes interessados em contribuir para que a democracia seja a grande vencedora das próximas directas. Quanto mais militantes forem votar melhor.
Gostava de comparar o PSD ao Sporting. Quando entrei para o Sporting não me perguntaram nada, entrei apenas porque queria. No PSD pediram-me uma entrevista para apurar os meus pensamentos políticos. Como sou estudante e não trabalho, o dinheiro que tenho vem das minhas poupanças e das semanadas dos pais, pelo que não posso, evidentemente, pagar as minhas quotas do Sporting. O mesmo acontece em relação ao PSD. É o meu pai que paga as minhas quotas do Sporting. Por que outra razão haveria de ser diferente em relação ao PSD? Se não é a própria pessoa a pagar, que sejam os familiares. Se não forem os familiares, que sejam os amigos. Se não forem os amigos, então rezo a Deus que haja alguém que possa pagar as quotas dos militantes que não o podem fazer, só para que todos possamos ir votar e ser úteis ao Partido.
Há muitas diferenças entre os militantes do PSD. Há os que querem transparência e os que pegam em coisas normais, transformando-as em novelas. Nota-se que há da parte dos apoiantes de Marques Mendes uma tentativa clara de impedir o pagamento de quotas dos militates do PSD, enquanto o candidato que apoio, Luis Filipe Menezes, é defensor da tese contrária. Eu, como Luis Filipe Menezes e milhares de militantes, quero que haja uma grande votação no dia 28 de Setembro e uma expressão de mudança, de que o PSD e o País precisam, e muito...
Portanto, repito a ideia que já tenho vindo a defender: vamos pagar as nossas quotas, lembrar e ajudar os outros militantes e vamos votar. Na mudança, pois claro!
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