quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O ponto



Antes fosse um ponto final, mas não é.
Menos ainda será um ponto de exclamação.
Quanto muito seriam os três pontinhos das reticências, porque falo do "ponto a que isto chegou", que não é nada bom e que, ao que tudo indica, está para ficar, para continuar.
Diz-se que o Governo não governa. E diz-se com toda a razão. Mas o que é que funciona, neste momento, em Portugal? Quem é que se pauta profissionalmente apenas de acordo com os interesses que deveria defender? Apenas as excepções!
Mesmo que alguma coisa comece, há sempre um ponto em que tudo pára. Porque não dá para continuar. É que este é amigo daquele, que é primo do tal que era sócio do outro. Há sempre negócios para fazer, interesses por defender, amigos para encobrir, sobrinhos para proteger, gente para empregar.
Em Portugal tem sido assim com o Partido Socialista, que governou durante muito tempo e que se instalou em todos os sectores. É a cultura do amiguismo e do compadrio levada ao seu limite. Porque quem paga, mais do que devia pagar, são os oprimidos deste regime, a classe média sufocada e alguns corajosos que ousaram enfrentar a corte.
É preciso mudar o tal ponto de que falei, que é o ponto a que isto chegou.
Mas há uma pergunta que se impõe: será que a alternativa oferece confiança para fazer diferente?
Pessoalmente, acho que os portugueses estão desconfiados...

1 comentário:

o cusco....... disse...

Eu não acho,tenho a certeza( de que estamos muito desconfiados ).Basta ver as últimas sondagens.Se PPC não tivesse estado tão compenetrado a ser um bom cidadão e estivesse mais em ser um bom PM,não tinha feito a borrada de dar a mão a quem lhe a mordeu logo a seguir.Não foi ele ( o PM ) mesmo que disse que era uma fera?Desde quando se dão as mãos a cheirar a uma fera?Bem feito!Agora o outro cresce nas sondagens e Pedro P.C vai ter que se entender com o mais dificil negociador do Reino: Portas!
e mesmo assim duvido que lá chegue!