segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Uma ironia do destino?


O modo de funcionamento das Finanças de Algés é igual à maioria (para não dizer todas) as outras repartições do país: uma pessoa chega, tira a senha, espera pelo seu número até ser chamado. Há um monitor que nos diz a letra e o número da nossa senha, a que faz corresponder um número do balcão onde vamos ser atendidos.
Não sei como é nas outras repartições, mas, em Algés, entre esses números e letras, passava uma espécie de filme/documentário. Era um conjunto de slides onde se contava a História do...Escudo.
Enquanto esperava para pagar, em euros, o Imposto Único de Circulação, vi, com atenção aquela História, carregada de feitos e curiosidades. Sentado na repartição de finanças, e sabendo como estão as finanças do país, terá sido, aquela, uma ironia do nosso destino?
Roubini pensa que sim. Nós, para já, achamos que não. Mas a resposta está nas mãos de Passos Coelho, dos demais membros do Governo e de cada um de nós, portugueses. Nestes tempos de incerteza, é importante que cada um tome consciência, pelo trabalho e pelo papel que tem na vida colectiva, da responsabilidade que tem em mãos.

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