terça-feira, 30 de março de 2010

Dos homens livres


Acho curiosa a tentativa feita com frequência de dividir o PSD em grupos, em facções.
Há os barões e as bases.
Há os conservadores e os liberais.
Há os populistas e os elitistas.
Há os da direita, os do centro e os de centro-esquerda.
Há os barrosistas, os cavaquistas, os menezistas, os santanistas, os mendistas, os passos-coelhistas.
Há os do Norte, os do Centro, os do Sul, os dos Açores e os da Madeira.
É curioso porque, nestes primeiros anos de militância, ainda não me apercebi da existência de nenhum desses grupos, de nenhuma dessas facções.
Creio até que nenhum desses grupos existe.
O que posso dizer que existe no PSD é um grupo de homens e mulheres livres, que se batem por causas, valores e ideais e que se movem em função de convicções.
Esse é um grupo que existe. Essa é uma "facção" que conheço. Porque é a ela que pertenço. E é a ela a que sempre permanecerei fiel.

1 comentário:

João Santos disse...

Caro António:
Também conheço o grupo que conhece e de que faz parte. Mas também conheço os que pagam votos -ainda na 6ª, havia entregas à porta da Oriental/H. Agora são rolinhos de papel de algibeira a mão -já não têm as caixas das notas em cima dos capos dos carros; tb conheço os que nunca fizeram nada pelo partido, mas que aparecem nas reuniões em que se dividem os lugares; tb conheço os que se prostituem (homens e mulheres) por lugares; tb há os que quando estão em lugares elegíveis violam grosseiramente os Estatutos e Regulamentos do partido.

Como vê há muita porcaria que deveria ser limpa. Para a facção com valores, ideais e causas poderem pôr o PSD no lugar que merece e para que Portugal não se afunde mais devido às outras facções.