sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Perguntas!



Estamos preparados?
Quais são as nossas alternativas?
O que fazer para reequilibrar as finanças públicas?
Que sacrifícios devem ser pedidos aos portugueses?
Como assegurar crescimento económico?
Qual o modo de colocar a justiça a funcionar, de forma célere?
Como acabar com a politização da justiça?
Quais vão ser os meios para terminar com as promiscuidades entre o Estado e os privados?
Qual será a política laboral, de modo a assegurar a vitalidade das famílias e das empresas?
Como amparar as pequenas e médias empresas?
E os “pequenos e médios” grandes artistas?
Como defender e divulgar a Língua Portuguesa no Mundo?
E como a promover no nosso país?
Como e por quem devem ser pagas as despesas na saúde?
Haverá alguma política de descentralização e de revitalização do interior?
Como é que se vai garantir a eficácia dos fundos comunitários?
Voltará o país a olhar os agricultores como actores estratégicos do país?
E o mar, esse imenso e com enorme potencial mar português?
Continuará abandonado porque os peixes não votam?
Manterá, o Estado, a rigidez desincentivadora relativamente a quem cria gado?
E políticas respeitantes às pescas, já alguém pensou sequer nisso?
Qual será o meio utilizado para potenciar o turismo?
E a cultura?
O que fazer, ao certo, com uma Constituição que está já fora do seu tempo?
Declararemos, finalmente, a falência do Estado Social?
Avançará o país definitivamente para uma nova era, num Estado Pós-Social, onde o interesse público será prosseguido pelos privados?
E quais serão os sectores onde isso irá acontecer?
Irá ser reassumida uma política de apoio à família, como um núcleo fundamental da vida na sociedade?
Se sim, como?
Quais serão os argumentos para impedir que os jovens qualificados continuem a “fugir” de Portugal?
Irá haver uma racionalização dos recursos públicos, nomeadamente no que diz respeito à segurança e à defesa do ambiente?
Se sim, de que modo será feita?
Irá o Estado desfazer-se de empresas das quais já não precisa?
Se sim, de quais?
Terá de se mexer na Constituição para o fazer?
De que modo?
Terá já o Estado, através da sua autoridade, capacidade para garantir liberdade, igualdade e imparcialidade na comunicação social sem ter assumir responsabilidade directa?
Que destino dar à avaliação dos professores e à escola pública?
Como se voltará a repor exigência na educação?
TGV, novo aeroporto, terceira travessia?
Sim ou não?
Quais sim, quais não?
Quando, porquê, onde ou “de onde para onde”?
E que outras?
E a regionalização?
Sim, não ou agora ainda não?
Que reformas serão feitas?
O que fará o Estado com um funcionário público inútil ou ineficiente?
Vai-se mexer nas reformar “milionárias” e injustificadas?
Retroactivamente? Imediatamente? Como?
E os salários exorbitantes dos gestores públicos?
Serão canalizados para reduzir o défice?
Estamos já em condições de responder a todas estas perguntas?
Teremos já resposta definitiva a qualquer uma delas?
Estaremos, pelo menos, à procura de respostas?
Isso é o que o país, lá fora, já está a perguntar…

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