segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Redes sociais e sportinguismo



As redes sociais têm uma força enorme.
Mas não representam ainda a vontade da maioria das pessoas.
E, a propósito disso, está marcada para hoje uma manifestação contra o presidente do Sporting.
Essa manifestação foi marcada e divulgada através de uma rede social.
Nessa mesma rede social, tenho comentado e tentado contribuir para uma clarificação que possa dar paz ao universo sportinguista.
Nesse sentido, duas crónicas minhas foram publicadas na mais importante de todas as páginas cujo universo são os adeptos do Sporting.
Nunca me inibi de fazer as minhas críticas. E menos ainda me senti pressionado a deixar de personificar algumas delas.
Mas há uma coisa que não deverá ser necessário assumir. Apesar de manter espírito crítico relativamente a todos os assuntos internos, eu apoio José Eduardo Bettencourt. E apoio-o por uma razão simples: é o Presidente do meu Clube e o sucesso de Bettencourt é, agora, o sucesso do Sporting.
Sei, porque vivo o Sporting há muitos anos, que Bettencourt sente o Sporting com a paixão doentia com que eu também o sinto.
Mas muita gente, nessa rede social, tem interpretado mal o meu apoio ao actual Presidente do Sporting, tentando-me incluir, a mim e a muitos outros sportinguistas, numa espécie de parasitas que são os “lambuças”.
Sou lambuça, sim. Sou lambuça do Sporting.
Por motivos académicos, não vou poder estar no estádio José de Alvalade na tarde e noite de hoje. A minha cadeira estará vazia. Mas estarei, como em muitas outras vezes, a torcer à distância.
Obviamente, condeno a manifestação marcada para a tarde de hoje por uma razão que se explica muito facilmente. Em dia de jogo, e durante o jogo, exige-se, a todos os sportinguistas, um apoio total. Exige-se que os adeptos, com o seu apoio, inspirem os jogadores para a vitória.
Jamais me verão, a mim, numa manifestação semelhante. Sou demasiado sportinguista para estar contra o Sporting. Gosto demasiado deste Clube para querer perder.
Serei crítico, sempre que a crítica for exigível. E serei exigente. Mas nunca confundirei a crítica com o que se está a passar, que é uma tentativa continuada de criar um ambiente de guerrilha interna, com ataques pessoais a quem dirige o Clube.
Esses comportamentos são redutores para o Clube e são contra o Sporting. E demonstram que, afinal de contas, se é verdade que há homens maiores e outros mais pequenos, se há homens mais inteligentes e outros mais ignorantes, também há homens e mulheres que são mais sportinguistas que outros.
E a manifestação de hoje, assim como alguns outros actos que têm vindo a ser praticados, se não são anti-sportinguistas, são, pelo menos, de um sportinguismo menor.

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