segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Um outro tipo de contencioso


É interessante que escreva, uma vez mais, sobre o Túnel do Marquês depois de um difícil Exame de Contencioso Administrativo, onde, entre outras coisas e a pretexto de outro tipo de situações, falei de Providências Cautelares.
Curiosamente, neste Exame, também havia um Zé. Um Zé diferente, que nada tinha a ver com o outro.
Oxalá que esta curiosa comparação de segunda-feira não me faça ter, no futuro, tão más recordações deste Zé como os lisboetas já têm do outro.
De lado esta pequena introdução, com ou sem Zé, o outro, o túnel do Marquês, na parte que faltava acabar, continua parado.
Mas, ao contrário do que acontecera no passado, já não é só o Zé, o outro, que dá consequência (ou inconsequência, depende do ponto de vista) à sua conhecida embirração contra o túnel.
Apesar de, neste caso prático e concreto, não haver motivações jurídicas, não deixam, porém, de haver questões muito claras de contencioso.
É certo que agora o Zé, o outro, não está sozinho. Está em coligação. Com Costa e Roseta.
E o contencioso agora já não é só contra o túnel ou contra quem o projectou.
É contra os lisboetas.
Agora que identificámos o caso, que identificámos a relação, que identificámos os sujeitos e tudo que havia para identificar, importa que, a este caso, seja dada solução.
Poderiamos dizer que uma solução seria irmos todos, de pá na mão, tirar a terra do túnel.
Ou então, faça-se como sugere Pedro Santana Lopes.
Acabe-se, de uma vez por todas, esta obra.
Termine-se, para sempre, este litígio contra os lisboetas.
Por uma Lisboa com Sentido.

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