terça-feira, 22 de março de 2011

Artur Agostinho


O país ficou mais pobre com a morte de Artur Agostinho, um homem íntegro, que manteve a lucidez até se despedir do mundo dos vivos, inspirando as gerações que consigo partilharam esta Terra com quase novecentos anos de História.
Partilhamos todos a tristeza de perder um grande homem, de quem todos teremos muita saudade. E, em Artur Agostinho, teremos saudades de tudo. Do Artur Agostinho comentador, do Artur Agostinho jornalista, do Artur Agostinho actor, do Artur Agostinho locutor. Era um homem completo, que nos inspirava, agora nos últimos tempos, com os conselhos que nos dava, sobretudo, nas crónicas que escrevia.
Um Homem como o Artur Agostinho, na excelência com que tudo fazia, na nobreza com que todos inspirava, na exigência do esforço que sempre fez para partilhar a sua sabedoria, confortando-nos e partilhando a sua alegria, pode partir deste mundo. Mas não morre. A riqueza das suas palavras, dos seus gestos, dos seus momentos, das suas obras, eternizam-no.
Nesta altura de despedida, há algo que nos conforta a alma. Porque, em vida, foram feitas as mais justas e merecidas homenagens a um Grande Homem que, mais do que um homem sábio, foi sempre um Homem feliz. E, com 90 anos de uma vida vivida e partilhada na sua plenitude, merecia, agora, o Eterno Descanso.
Parabéns e muito obrigado, mestre Artur. Até sempre...

Sem comentários: