terça-feira, 29 de março de 2011

A minha reflexão


Ontem votei na secção de Algés do PSD.
Votei, provavelmente, pela última vez naquela secção.
Aquele local, onde estiveram milhares de militantes e o próprio Francisco Sá Carneiro, conta a história de muitas e disputadas batalhas, de um PSD bem vivo.
A partir daquele local, conta-se a história de um concelho social-democrata.
Provavelmente, querem acabar com a secção, com parte da história deste partido, desde as suas raízes até ao dia de ontem.
Não vou falar da forma como uma democracia viciada se tem sobreposto à vontade genuína e convicta dos militantes, que ainda são largas centenas.
Apenas vou falar de uma conjuntura.
No concelho onde vivo, quem controla o PSD é o IOMAF.
No concelho onde estudo, quem controla o PSD são os amigos do PS.
Voltando à segunda frase que acima escrevi, ontem foi, provavelmente, a última vez que votei naquela secção.
Reflicto agora, e de consciência absolutamente tranquila, se foi ontem a última vez que votei num órgão interno (do Partido e da Jota) como militante deste partido.
Temos de estar onde nos revemos.
Mas, aconteça o que acontecer, valeu a pena!

1 comentário:

joão santos disse...

É possível que as secções fiquem núcleos e que haja mesas de voto -logo talvez não seja a última vez.

Por outro lado, espero que não seja a última vez, por ter decidido que o ouro fica com o bandido. Eu há uns 10 anos que fico, só para 'chatear' a bicharada.


Porque se o concelho onde estuda é, segundo a sua opinião (e quanto a mim, com alguns fundamentos) controlado por xuxas disfarçados e o seu concelho pelo IOMAF, que dizer da minha secção controlada por boys de um bandido -condenado por um juiz de direito- por, entre outros (muitos) crimes: associação criminosa...

Pois é o PPD/PSD (como diz o n/ PSL) está doente, mas se os honestos vão embora, fica só a ralé -e em pouco tempo teríamos/temos uma ditadura. O PSD é o pulmão -se falhar, falha o regime. Fica tudo socialista, como na 1ª república eram todos 'democráticos': das duas vezes miséria; bancarrota; e total falta de liberdade.

Fique, assim já somos dois!