quinta-feira, 31 de março de 2011
Irresponsabilidade e incompetência.
terça-feira, 29 de março de 2011
A minha reflexão

Ontem votei na secção de Algés do PSD.
segunda-feira, 28 de março de 2011
Nada.

Aliás, não houve, por volta das onze e meia, invasão da sede de Bruno de Carvalho por parte de elementos da Juve Leo, que forçaram a saída do candidato e a debandada de muitos sócios que ali estavam.
Os números batem certo.
Não havia sacos do lixo para depositar votos a circular de sala em sala.
Nenhum sócio viu isso.
Os boletins não utilizados não estavam em cima de mesa nas contagens.
Nenhum sócio viu isso, nem há imagens que comprovem.
Os números batem todos certos uns com os outros e não há qualquer indício de que se tenham depositado, depois, mais 2500 votos.
O presidente da AG não pediu aos sócios para saírem do Hall Vip.
O presidente da AG da SAD, logo a seguir, não felicitou Bruno de Carvalho.
Nenhuma televisão filmou isso.
Quando os sócios já estavam cá fora sem possibilidade de entrar nas instalações do Clube, quando Bruno já tinha sido felicitado por Rogério Alves, não houve nenhuma inversão dos dados.
As sondagens não estavam todas erradas.
É natural que os sócios tenham preferido Barroso a Rogério Alves para a AG, porque os sócios não queriam a continuidade.
De repente, não surgiram mais de 2500 votos fantasma.
É normal demorar 8 horas a contar 14.000 boletins de votantes.
E é também normal haver uma enorme discrepância de ( 800) votos brancos entre órgãos sociais.
Como também é normal deixar os votos “selados” em sacos de lixo, de plástico, numa sala onde têm acesso seis pessoas.
Não houve nenhuma troca de mensagens que aponta no sentido de existência de fraude eleitoral.
E é vulgar que todos tenham os telemóveis desligados, não havendo informação a sair para os apoiantes das candidaturas.
Aliás, é e sempre foi assim, em todo o tipo de eleições.
Os Estatutos do Sporting admitem a possibilidade de empossar um presidente à pressa, numa sala de portas fechadas onde era proibida a presença dos sócios.
A culpa é da comunicação social.
Enganaram-se todos, esses malandros.
Ninguém recebeu instruções para impedir que a comunicação social filmasse o que se passou, dentro e fora das instalações do estádio.
Não foram atirados petardos, garrafas e pedras contra os órgãos da comunicação social por parte de elementos de uma claque, perfeitamente identificados ou, pelo menos, identificáveis.
Fernando Mendes, líder da Juventude Leonina, não forçou a entrada na sala onde se contavam os votos sem se identificar, para agredir um companheiro de claque, que esteve preso durante cinco anos.
E, a propósito, ninguém está à venda.
Houve sempre igualdade de tratamento.
Houve isenção por parte de todos os funcionários.
E todas as pessoas que votaram, podiam tê-lo feito.
Um acto eleitoral calmo e limpinho, portanto.
E, naquele Hall Vip, onde as pessoas votavam e ao tempo em que o faziam, não estava gente permanentemente a fazer campanha, baralhando os sócios com novas calúnias e difamações.
Não valeu tudo para impor um presidente aos sportinguistas.
E o que se diz, nos jornais, corresponde tudo à realidade.
Realidade, depois de "afinada", pois claro!
As manifestações pacíficas que se têm realizado contra o que se passou não são espontâneas, são de pessoas que não gostam do Sporting ou que estão organizadas em claques.
Não há razões para revolta.
Aliás, não há mesmo nenhuma revolta nem nos adeptos "não alinhados" nem nas próprias estruturas directivas dos núcleos do Clube.
Está tudo calmo e conformado, uma verdadeira festa.
Por esse motivo, faz sentido que Pedro Baltazar, Dias Ferreira, Abrantes Mendes e os seus apoiantes continuem em silêncio, remetendo a decisão para o candidato que conseguiu ter, apesar de todas as “condicionantes”, mais 1500 votantes que o candidato vencedor.
Faz todo o sentido que se parta para os tribunais pois a Justiça funciona rapidamente e, desse modo, impedir-se-á atempadamente a tomada de decisões que trazem compromissos que o Sporting deixou de poder pagar, como o endividamento e a celebração de contratos que vinculam o Clube.
Continuemos todos em silêncio porque nada se passou. Rigorosamente nada.
Até pela defesa dos sócios e do prestígio que marcam a diferença desta grande Instituição, não façamos rigorosamente nada!
Deixando-me de ironias, apenas revelo a intenção de que este seja o último texto que escrevo sobre o que se passou. Muitas mais coisas poderia, eu, dizer e testemunhar. Puseram em causa o bom-nome deste grande clube. E aquilo que eu tiver de dizer ou defender, di-lo-ei pessoalmente a pessoas que mereçam a minha total confiança. Com a única condição de que sejam sportinguistas.
E, fora de ironias, afinal de contas, fizeram bem em falar de máfia e “Vale e Azevedice”.
Enganaram-se, foi, no alvo…
Viva o Sporting!
domingo, 27 de março de 2011
Contas

Segundo os dados oficiais, nas eleições para os órgãos sociais do Sporting, houve 88530 votos.
Eleições feridas de morte

Uma sala vazia.
sexta-feira, 25 de março de 2011
Eu, tu, nós e o nosso Sporting...
quarta-feira, 23 de março de 2011
Era uma vez... (parte II)

...a boa moeda.
Era uma vez...

...um Primeiro-Ministro.
A RTP

Pode não ser a altura ideal para escrever sobre este assunto, até porque a RTP teve um lucro a rondar os 15 milhões de euros, facto que poderia deitar por terra o principal argumento utilizado por quem defende a privatização da estação pública. Mas este é um ponto sobre o qual sempre mantive a mesma opinião, contrária a muita gente com a qual me revejo no essencial das ideias políticas.
Do meu ponto de vista, o Estado deve ter uma acção na comunicação social, que pode ser perfeitamente cumprida através da regulação da actividade de comunicação social, esgotando-se nessa mesma regulação, que garantirá a democraticidade a nível político, religioso, mas também desportivo e social, reestruturando a sua actividade para as comunidades portuguesas no estrangeiro, a qual deverá manter-se em funcionamento.
Parece-me assim que a extinção da RTP e, porventura, a criação de um novo canal privado que ocuparia o lugar da estação pública garantia os níveis de empregabilidade no sector, possibilitando uma melhoria significativa na qualidade da actividade de televisão.
Esta minha ideia surge reforçada porque a RTP se tem desligado da lógica de serviço público, fazendo com que os contribuintes portugueses paguem para uma Praça da Alegria que as estações privadas já fazem com mais qualidade e audiência. E o mesmo acontece relativamente à generalidade dos programas da estação pública, como o Preço Certo, o Quem Quer Ser Milionário, o Portugal no Coração, entre outros dos principais programas.
O que é certo é que a lógica seguida pela RTP se tem desligado da função de serviço público, tendo um canal onde passa séries americanas pagas com dinheiros públicos portugueses e, em canal aberto, tem-se focado numa lógica de grande consumo, tal e qual como acontece, apesar de com outros métodos, na SIC e na TVI.
Estes programas para consumo das massas têm-se, portanto, sobreposto à ideia de serviço público de televisão.
Como exemplo, acho incompreensível que, numa altura em que o Sporting Clube de Portugal parte para as eleições mais disputadas, participadas e decisivas da História, e sendo o Sporting um Clube de Portugal e aquele que mais títulos ofereceu ao país nas suas mais diversas modalidades, a RTP tenha abdicado de, em canal aberto, promover o debate que os milhões de portugueses sportinguistas queriam ouvir, entre os candidatos à liderança do Clube.
A RTP tinha a obrigação, enquanto canal público e promotor do serviço público, de promover esse debate, juntando-o a várias entrevistas a cada um dos candidatos e, possivelmente, com informação útil para os sócios que ainda têm dúvidas sobre a real situação financeira do clube, sobre os programas e propostas dos candidatos, sobre as soluções que apresentam para os problemas extremos com que o Clube se depara, sobretudo no que toca à sua dívida e ao seu passivo.
A RTP abdicou dessa sua função, remetendo para o canal por cabo o que deveria ter sido feito em canal aberto.
Não o fez por considerar que as eleições do Sporting seriam secundárias neste momento, mas por considerar que programas de entretenimento eram mais favoráveis aos interesses da estação do que a mais premiada instituição desportiva de Portugal.
Defendeu apenas os interesses da estação.
Outro exemplo tem que ver com as eleições para a Associação Portuguesa dos Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano, algo que é património nacional e que pode, bem aproveitado, ser um dos grandes factores turísticos do país.
Nas eleições da próxima sexta-feira está em causa a manutenção do padrão desta Nobre Raça Portuguesa, por muitos considerada como a mais funcional e versátil do mundo, e a salvaguarda de que a continuidade da avaliação e inscrição de um cavalo como Puro Sangue Lusitano se irá manter em Portugal. E só em Portugal.
Se isso não vier a acontecer, pode estar em causa o futuro da própria Raça.
A maioria dos portugueses não sabe disso. E se não sabe, isso muito se deve ao desprezo com que a estação pública tratou sempre algo que é tão importante para o património e identidade portugueses como o Fado.
São dois assuntos pertinentes, do ponto de vista dos interesses dos portugueses e dos interesses de Portugal, que passaram ao lado da RTP e que agravam a minha ideia de que não há nada que distinga, do ponto de vista dos interesses do país, a RTP dos canais privados.
E, se a RTP não se distingue dos canais privados, defendendo os seus interesses a nível de audiência, abdicando da função de defender os interesses nacionais, e sendo também paga pelos impostos dos contribuintes, então não pode haver outro caminho senão o de acabar com a RTP.
Em suma, na minha opinião, os portugueses não podem continuar a trabalhar para que, de uma forma directa ou indirecta, o dinheiro dos seus impostos se destine a fazer com que se mantenha a funcionar um canal igual aos privados, empregando e defendendo as gentes e os interesses de um regime político que faliu.
terça-feira, 22 de março de 2011
Artur Agostinho

A última semana
O Campeão esteve adormecido. Acorda. Acorda-o. E vota. Vota para mudar. Porque tu és o Sporting.
sexta-feira, 18 de março de 2011
As lagartixas (e os jacarés)

"9. Tenho uma perspectiva de movimentos como o de 12 de Março: penso que qualquer movimento regenerador em democracia passa pelos partidos, a ida a eleições, e a escolha feita no voto, e não embarco em "democracias directas" nem tecnologicamente conduzidas. E por isso a minha opinião depende da resposta à seguinte pergunta: será que a manifestação de 12 de Março afasta do poder as personagens que hoje controlam os aparelhos partidários, controlam secções gigantes cacicadas, estão à frente de sindicatos de voto, e daí retiram poder nacional ou autárquico, controlam as lideranças e as escolhas de lugares, e que são corruptas como quem respira?
quinta-feira, 17 de março de 2011
As responsabilidades de Cavaco

Está marcada para daqui a pouco uma reunião entre o líder do principal partido da oposição e o Presidente da República.
A iniciativa foi de Passos Coelho. E é relevante dizer de quem foi, de facto, a iniciativa.
Tão ou mais relevante do que elogiar o mérito e o sentido de Estado e de responsabilidade de Passos Coelho, é insistir numa ideia que tenho há já muito tempo. Cavaco, uma vez mais, e cada vez mais quando o país vive uma situação de emergência, nunca foi capaz de usar os seus poderes para garantir a estabilidade política em Portugal.
Estamos há três anos à espera que Cavaco entre em cena. E agora volta a abdicar dos seus poderes, remetendo soluções para os partidos e para a Assembleia da República.
Cavaco teve influência na queda do governo do PSD que levou Sócrates para o poder.
Teve influência na forma como Sócrates e este governo socialista foram arrastados nos últimos três anos, com eles arrastando também o país.
Teve influência no facto de termos, em Portugal, um governo sem maioria absoluta de um só partido.
E, por omissão, teve influência nesta luta partidária que tem desprezado os reais e actuais interesses do Estado Português.
Ainda não chegámos a meio do mandato e já vivemos em crise política.
Porque Cavaco nunca chamou os partidos, nunca ousou ser o grande líder da estabilidade e de um governo de consenso nacional que poderia integrar vários dos grandes partidos da esquerda, do centro e da direita.
Tendo em conta as circunstâncias, Cavaco tinha a obrigação de ter maior responsabilidade e mais iniciativa.
Com isto, o país perdeu tempo.
E, com estas sucessivas omissões do Presidente que são origem principal de uma crise política, está para breve a entrada do FMI, que agravará ainda mais a condição de vida de todos os portugueses.
Ao que parece, vamos para eleições.
Foi este o caminho que Cavaco forçou.
E, destas eleições, é improvável que saia uma maioria absoluta de um só partido.
Pode ficar tudo na mesma.
Não só pode, como é muitíssimo provável que fique.
Mudam as caras, mas as medidas e as políticas terão de ser, forçosamente, semelhantes.
Depois das eleições, terá de ser feita uma aliança parlamentar ou um acordo de Governo entre vários partidos.
E, provavelmente, a iniciativa será do PSD.
Porque Cavaco foi sempre um Presidente irresponsável, inactivo, capaz de fazer aquilo que, em tempo útil, tinha a obrigação de ter feito.
Não o fará, certamente, no futuro.
Porque o cenário político de Maio ou Setembro será idêntico ao actual.
Passos Coelho e o PSD substituir-se-ão, uma vez mais, ao Presidente e ao que o Presidente deveria ter feito.
E isso diz muito sobre o Presidente que temos, sobre as responsabilidades que tem directamente nesta crise política com necessárias consequências ao nível das finanças públicas e da condição de vida dos portugueses que, cada vez mais apertados, vivem cada vez pior.
Segundo se diz, Cavaco não gosta muito de Passos Coelho. Não sei se gosta ou não. O que é certo é que, neste aspecto, Passos Coelho teve sempre uma atitude muito mais responsável, muito mais activa, muito mais defensora dos interesses do país, do que o nosso Presidente da República.
quarta-feira, 16 de março de 2011
Que futuro?

Asterisco Cardinal Bomba Caveira - Salão Paroquial
terça-feira, 15 de março de 2011
Porque, no fundo, procuramos as vitórias.

segunda-feira, 14 de março de 2011
Austeridade e Estado Social em Sócrates

José Sócrates foi sensível aos protestos e, apesar de ter anunciado um agravamento da situação de vida dos reformados, de não ter apresentado medidas relativas aos jovens licenciados mal pagos ou no desemprego, de não ter mostrado as suas soluções para os camionistas que hoje fazem greve ou para os professores que se manifestaram no Campo Pequeno, prepara, segundo o Negócios on-line, uma proposta para reduzir o IVA para o Golfe.
domingo, 13 de março de 2011
O novo tempo, a nova luta.

quinta-feira, 10 de março de 2011
Do que somos capazes
Não é preciso dizer muito
terça-feira, 8 de março de 2011
Ficção e realidade

O "Tropa de Elite 2" fala de uma realidade muito específica do Rio de Janeiro.
segunda-feira, 7 de março de 2011
A liberdade e democracia em Angola.
A grande mentira do jornal "A BOLA"*
domingo, 6 de março de 2011
Sporting, a minha dúvida.

Sem apresentar soluções financeiras e desportivas, apenas se limitando a dizer que tem proximidade com os árbitros, não me parece que Zeferino Boal encabece uma séria candidatura à presidência do Sporting.
sábado, 5 de março de 2011
PSD, ir ou ficar?

Quem, nas alturas de maior desalento, nunca pensou em desistir?