terça-feira, 20 de outubro de 2009

Um desastre chamado MMS


Em democracia devemos respeitar os nossos adversários.
E há um facto do qual ninguém fala. Do qual ouvi poucos falarem. Não sei se é falta de coragem. Mas não vi quase ninguém falar do MMS.
Para quem não sabe, o MMS é um partido fundado recentemente. Que prometeu dar dinheiro às pessoas. Que abandonou um debate importante (que apenas colocou frente-a-frente os candidatos à capital do País) com uma jogada política que, até do ponto de vista teatral, foi pobre. O ensaio não deve ter sido feito e tudo se revelou demasiado...forçado.
Mas o MMS, com todo o respeito, em vez de dizer que iria enviar os dirigentes dos principais partidos políticos para a Conchinchina (sim, Conchinchina, e não Conchichina como aparecia nos outdoors!), poderia ter oferecido, aos portugueses, uma passagem de avião. Mas para a África do Sul, que é onde todos queremos estar em 2010. A jogar o Mundial.
Talvez aí pudesse ter ganho uns votos. Mas não ganhou. Preferiu semear ódios. E, por isso, não foi além de três enormíssimos fracassos eleitorais. Que, traduzidos graficamente, poderiam ser representados por uma linha recta a caír a pique.
Digo isso com todo o respeito. O mesmo respeito que o MMS não teve pelos seus adversários. Nem pelos seus adversários nem pelos portugueses em geral.

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