quarta-feira, 1 de junho de 2011

A vitória certa


As contas são fáceis.
Os portugueses estão fartos de Sócrates.
No PS, já se pensa a médio prazo.
Os próximos 4 anos vão ser difíceis, para o país e para o partido de Governo.
Pensam em Assis ou em Seguro, no sucessor de Sócrates, na maioria absoluta de 2015.
Até lá, deixam de ser responsáveis pelo estado do país.
Deseja-se, também no PS, a vitória do PSD em coligação com o CDS.
No PSD, uns desejam a vitória de Passos Coelho, outros apenas querem a derrota de Sócrates.
Poucos, muito poucos, admitem furar as contas, votando no CDS. Mas, não havendo hipótese de maioria absoluta de um só partido, votar no CDS é votar numa maioria que constituirá governo daqui por uns dias.
Os socialistas sabem disso. Desejam isso. Apelam a que isso aconteça.
Por isso, a poucos dias das eleições já estão desfeitas as dúvidas relativas ao futuro próximo: Passos Coelho será Primeiro-Ministro.
Cavaco pode estar descansado. Não será responsabilizado.
Nobre também pode já sentir-se aliviado. Será presidente da AR.
Este é o resultado que todos queriam.
Tudo está bem quando acaba bem.
Confirma-se essa tese.
E, desta vez, vai acabar bem para todos.
Para já.
Veremos, durante e depois deste mandato, se fica confirmada outra teoria de que muito se tem falado.
É que também se diz que é preciso mudar para que tudo fique na mesma.
Vamos ver.
Mas esperemos que não. Confiemos que não. Há inimizades por enterrar, uma união para construir.
Pelo PSD e pelo país, não podemos voltar a cair na esparrela de 2005.

1 comentário:

joão santos disse...

E o Costa já disse o que vai acontecer no dia 6 -se não nos derem 'mama' pomos o povo* na rua.

*povo -o populacho que vai nos autocarros + os midia. Afinal todos vimos 2005.
Esqueci-me dos "idiotas" úteis do PSD,responsáveis tb pelo Sócrates, a «boa moeda», citei!