segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Marques Mendes é um vazio de ideias
Tento ir regularmente aos sites dos dois candidatos à liderança do PSD.
Sendo militante, teria todo o gosto em ver ideias dos dois candidatos. Ideias para melhor o Partido. Ideias para chegar ao Governo. Ideias para se governar bem.
Menezes tem feito tudo para explicar o modo como vai actuar internamente o Partido, a forma como chegar aos portugueses para GANHAR PORTUGAL em 2009 e como vai fazer para pôr termo à crise. Só na página principal, podemos logo conhecer algumas posições de Menezes.
Marques Mendes é um vazio de ideias. De resto, como vemos no seu site, não há nada de útil que possamos ler. Na página principal, há uma sondagem que lhe dá a vitória e o resto são ataques pessoais a Luis Filipe Menezes. Ideias para o Partido e para o País? Zero. Diz há dois anos, e continua a dizer agora, que vai chegar ao Governo, mas não dá ideias para atingir esse objectivo. É o dizer por dizer. Sem uma única. E está enganado, porque nas últimas eleições, o PSD perdeu, tendo ficado, em Lisboa, em 3ºlugar, 30 pontos abaixo do que havia alcançado há 2 anos!
O que alimenta Mendes são as quotas, que as pessoas não conseguem pagar, e o debate, que poucos vão conseguir ver. Sem argumentos, por que razão haveria de querer Marques Mendes ir debater à televisão para 4 milhões de portugueses? Seria suicídio...
Cada vez mais se nota um contraste entre os candidatos. Só Menezes levará esperança aos militantes do PSD.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
TPC:
Manifesto MJotaGovernar2009
Combate ao Alcoolismo e Toxicodependência
Em Portugal, o número de problemas e incidentes directamente ou indirectamente, relacionados com o alcoolismo e com a toxicodependência tem vindo a aumentar de forma gradual, atingindo actualmente níveis preocupantes, nomeadamente entre a população mais jovem.
Torna-se então necessário promover medidas de combate a estes problemas.
Na área do alcoolismo, muito já está a ser feito, mas sem os resultados que seriam desejáveis. Para além da proibição de venda de bebidas alcoólicas a menores de 16 anos e da constante vigilância das estradas à procura de infractores, é preciso ir mais longe e começar a apostar claramente na prevenção.
Informação e Formação desde o 1º Ciclo do Ensino Básico como forma de sensibilizar os mais novos para o problema.
Campanhas nos media com imagens e testemunhos chocantes, como forma de sensibilizar a população em geral
Fiscalizar de forma regular os estabelecimentos comerciais que vendem bebidas alcoólicas
Proibição de publicidade em televisão a bebidas alcoólicas à semelhança do tabaco
A droga é hoje mais do que um problema de saúde pública decorrente do consumo, um problema de insegurança generalizado. Afecta a saúde de quem consome, mas produz igualmente efeitos terríveis na segurança de toda a população. As políticas tradicionais de combate à toxicodependência atingiram a ruptura.
É necessária uma nova abordagem aos problemas da droga. Com sensatez, mas com coragem. Com responsabilidade mas com desassombro. É fundamental apostar na prevenção primária, mas sem moralismos. Prevenir não significa considerar diabólico. Prevenir não significa afirmar que os consumidores de estupefacientes são criminosos. É determinante que se aposte numa prevenção sem paternalismos e moralismos. Que estude a fundo e seriamente todas as drogas e os seus efeitos. Que de forma racional desincentive o consumo.
Devemos discutir sem preconceitos a legalização do consumo de drogas leves. Mas só faz sentido fazê-lo se tal discussão ocorrer em simultâneo no plano internacional porque, de outra forma, qualquer país constituir-se-ia unilateralmente como um gueto da toxicodependência.
Para além disto, é igualmente importante, pensar nas estratégias a definir na reabilitação e integração na vida social e profissional de ex-toxicodependentes, que tendo conseguido libertar-se do problema, enfrentam diariamente o desprezo, a desconfiança e a suspeita da sociedade. Não o fazendo, ou ignorando esta situação, corremos o risco de que estas pessoas, que não perspectivem um futuro, voltem novamente à situação anterior.
Desertificação e Incentivos à Natalidade
A Desertificação é, para além de outros problemas, consequência da baixa taxa de Natalidade que Portugal actualmente apresenta.
Fala-se muito do esquecimento do Interior, da Litoralização do País, mas pouco ou nada se faz. É inconcebível que num País com uma área geográfica tão pequena, haja tão grandes disparidades entre as diferentes regiões.
É necessário sair da demagogia em que nos encontramos, quando se afirma que é preciso investir no interior, pois é uma zona com futuro, que temos de combater a desertificação do interior, que é necessário captar mais investimentos, enfim discursos e mais discursos. O que é de facto urgente é pensar numa efectiva estratégia de desenvolvimento para o Interior, com medidas concretas e eficazes, nomeadamente a isenção de impostos para empresas que se queiram fixar no Interior, apostar claramente no Turismo como sector de economia prioritário e em ascensão nestas regiões e que o Governo, uma vez mais, esqueceu ao não o considerar estratégico aquando da elaboração do QREN. Com a fixação de empresas, o número de postos de trabalho aumenta, logo aumenta a qualidade de vida destas populações e consequentemente o desenvolvimento destas regiões.
Contudo, continuamos com um problema: a falta de pessoas, nomeadamente jovens que seriam a garantia de sustentabilidade dessas mesmas empresas e de tudo o que gira em torno delas.
Hoje não se vive bem em Portugal, muito menos no Interior. Hoje é complicado constituir família. Como diz o povo “não basta fazê-los, é preciso sustentá-los”. Actualmente a maioria dos casais portugueses não têm condições para manterem financeiramente famílias com mais de um ou dois filhos. Isso tem consequências directas na pirâmide etária, significando um envelhecimento cada vez mais evidente da população portuguesa.
Devem então ser implementadas medidas efectivas ao aumento da natalidade, um pouco à semelhança do que fazem alguns dos países da Europa, nomeadamente a Alemanha e a Espanha. Melhorar as condições laborais das mulheres, para que elas possam acompanhar melhor os filhos nas alturas em que eles mais necessitam, atribuir um subsídio de natalidade a jovens casais, para que estes possam num curto prazo ter as condições financeiras necessárias para criar uma criança, sem colocar em risco a sua própria subsistência. Trata-se de um investimento para o futuro do País. Aumentar os benefícios fiscais para famílias numerosas, e/ou isentá-las do pagamento durante um período de tempo de determinados serviços, nomeadamente água, gás ou electricidade. De notar que esta última medida já foi também implementada noutros países da Europa, nomeadamente no Reino Unido. Podem ser medidas más para os cofres do Estado, mas se forem consideradas investimentos, o retorno a longo prazo estaria garantido, pois haveria uma uniformização do País, evitando-se desta forma a sobrelotação do litoral e o aumento do fenómeno da Emigração, que desde a década de 60, não tinha tão grande expressividade.
Combate ao Desemprego Jovem
O nível de desemprego de jovens portugueses com a escolaridade mínima obrigatória e recém licenciados está a atingir níveis históricos em Portugal, denunciando uma situação económico-social muito grave na camada etária até aos trinta anos de idade. O Governo criou vários mecanismos de combate, um dos quais o InovJovem, todos eles tem mostrado uma franca ineficiência na diminuição deste flagelo. Por isso propomos um compromisso claro para um esforço na liberalização do mercado de trabalho no país, maior captação de investimento estrangeiro para Portugal, e mais incentivos de ordem fiscal.
Os 150 mil empregos! Uma promessa do Governo PS que continua a afirmar que vai cumprir apesar de já terem passado dois anos e de os dados recentemente vindos a público desmentirem essa possibilidade já que apontam para um aumento do desemprego acima dos 8%, o maior das duas ultimas décadas.
Tripla Hélice: Universidades – Comunidade - Empresas
A efectiva aplicação do Princípio Tripla Hélice integra uma consolidada e próxima relação entre as universidades, a comunidade e as empresas. Para implementar este princípio é crucial a aplicação de um efectivo modelo tecnológico que permita a difusão do conhecimento e assegure a disseminação da inovação entre as universidades, a comunidade e os principais stakeholders das empresas. O principal objectivo deve assentar numa revolução de processos, onde as universidades contribuam efectivamente como força motriz do desenvolvimento e da inovação. O caminho deve ser fácil e directo, comportando a necessidade de uma regeneração das mentalidades e de injecção de massa crítica nas empresas.
Uma possível solução para esta implementação pode passar pela realização do seguinte processo:
As Universidades devem promover uma política de aproximação ao tecido empresarial e fomentar uma relação de confiança com o mercado
A eficácia deste modelo assenta numa relação suportada num Projecto com vida delimitada e objectivos claramente definidos
As Universidades devem indicar um professor que acompanhe a actividade e evolução do projecto
As Universidades devem promover a realização de Estágios Curriculares em empresas assegurando a consecução efectiva do projecto e garantindo uma política de continuidade depois de o aluno terminar o seu grau de formação
As empresas devem estar disponíveis a receber estudantes, conferindo-lhes as condições de trabalho e entendendo os seus contributos como uma mais-valia. As empresas devem promover uma relação de trabalho profícua que melhore a sua competitividade e assegure a inovação progressiva dos seus processos.
A comunidade sairá claramente reforçada com Universidades focalizadas nos problemas reais das empresas, estudantes com maior experiência e um melhor conhecimento da realidade empresarial e empresas com melhores processos e melhor competitividade.
Reforço das Autonomias
Nas relações internas, o principal problema político em Portugal é e continua a ser a crise do Estado. Se a realidade da crise é perceptível para todos, mais visível é a falta de sentido de Estado e Solidariedade para com a Região Autónoma da Madeira.
Actualmente sabemos que o relacionamento institucional entre os órgãos de poder do Estado e a Região são praticamente inexistentes.
A Madeira tem sofrido penalizações questionáveis do ponto de vista constitucional e legal, por parte do Governo Socialista, o que são preocupantes para a nossa geração, pois comprometem o desenvolvimento desta Região.
Tem havido um total desrespeito e violação ao Estatuto Político-Administrativo das Regiões Autónomas por parte do Governo Socialista. Um estatuto que para nós é fundamental para a unidade nacional e acima de tudo para que se respeite as particularidades de cada Povo e de cada Região, independentemente do local e da cor partidária predominante.
Um Estado que não reconhece as Regiões Autónomas como parte integrante do País, onde o Princípio da Solidariedade bem como o Princípio da Subsidiariedade defendidos e fundamentados no seio da União Europeia são completamente vaiados pelos Órgãos do Poder Central.
Precisamos de todos para denunciar as violações que as autonomias têm sofrido por parte do Partido Socialista e unir esforços para a devolução dos direitos autonómicos adquiridos e para o aprofundamento em algumas matérias essenciais para o desenvolvimento da Região Autónoma da Madeira e Açores.
Porque trabalhar por Portugal é fazê-lo também pelas Regiões Autónomas, o PSD deverá na sua acção política envergar a bandeira da Autonomia.
Como sabemos, as competências das Regiões Autónomas têm sido alvo de batalhas jurídico-constitucionais, nas sucessivas revisões à Constituição, não se encontrando até hoje, o modelo capaz de assegurar o respeito pelo regime autonómico insular. O poder legislativo reconhecido às Regiões Autónomas continua limitado pelo constante conflito com a reserva de competência da Assembleia da República.
Respeitando o princípio da unidade nacional, a Região deverá ter a possibilidade de ter um sistema político próprio, diferenciado, adequado à sua realidade, respondendo às necessidades da sua população.
Assente na autonomia política e financeira das Regiões Autónomas, deveria ser da sua competência - a Lei Eleitoral, o Estatuto Político-Administrativo e a Lei de Finanças Regionais. Ou seja deveriam dar o poder de iniciativa exclusivo às Regiões Autónomas, não podendo a Assembleia da República, proceder a alterações sem parecer prévio e vinculativo dos parlamentos regionais.
Redefinição das áreas de competência das Regiões para que nos Parlamentos Regionais sejam produzidas as Leis Regionais, em todas as matérias de acordo com o interesse superior da população.
Limites à Autonomia continuarão a existir, mas apenas os decorrentes da salvaguarda do Estado Unitário de Direito (a representação política externa, a defesa nacional, os símbolos nacionais e parte da justiça).
A aplicação e defesa do Princípio da Subsidiariedade na medida em que os órgãos regionais, dada a sua proximidade com a população regional, ocupam uma posição privilegiada para definir as melhores políticas perante as suas especificidades.
Defesa do Princípio da Unidade Diferenciada no País. Três territórios, cada um com a sua especificidade e com modelos de desenvolvimento, financeiro e político ajustado às necessidades e à realidade.
Extinção do cargo de representante da República, por ser um cargo limitador da autonomia, é um cargo cuja função é controlar órgãos do governo próprio eleitos democraticamente pelo povo, pelo que não faz qualquer sentido.
Ampliação dos poderes das Regiões em matéria fiscal permitindo fixar maiores benefícios fiscais e majorações das deduções à colecta apresentando medidas mais atractivas e de incentivo à economia madeirense.
Assente neste desejo de concretizar a Autonomia, aguarda-se com expectativa a próxima Revisão Constitucional, para concretizar a cooperação entre República e Regiões.
Educação
Portugal continua a apresentar situações de insucesso educativo e baixos níveis de qualificação dos recursos humanos.
Deverá ser repensado a implementação da escolaridade obrigatória até ao 12º ano, e deverá proceder-se à diversificação da oferta educativa nos diferentes graus de ensino como formas de apoiar os jovens na melhoria das suas competências para a entrada no mercado de trabalho. Neste sentido é essencial incentivar as formações de nível II/III (técnico-profissionais) e nível IV (cursos de especialização tecnológica) para que obtenhamos profissionais preparados para ocupar funções técnicas qualificadas de acordo com as novas exigências do mercado;
Combate ao abandono escolar, que atinge níveis preocupantes a nível nacional, comparativamente com outros países da União Europeia;
Melhoria dos equipamentos das escolares - especialmente nas áreas de investigação e desporto;
Maior responsabilização/intervenção das autarquias na gestão das estruturas nacionais de ensino;
Apostar na avaliação contínua ao longo dos diversos ciclos de escolaridade, premiando o mérito como resultado do trabalho e empenho;
Mudanças dos programas curriculares ao nível do ensino básico e secundário para que sejam dotados de mais conteúdos programáticos, levando a uma maior qualidade, interesse e aprendizagem, sem com isso sobrecarregar a carga horária dos alunos. No caso concreto da Região Autónoma da Madeira é importante a existência de conteúdos regionais nos manuais escolares (historia, cultura, geografia, geologia/ biologia) que podem ser transpostos a várias disciplinas escolares, sem com isso colocar em causa os currículos nacionais;
Criação de redes de apoio online, como uma nova forma de estudo e incentivo aos jovens estudantes;
É fundamental e prioritário para os jovens portugueses uma verdadeira Educação Cívica e Empreendedora através da inclusão de temáticas como a Educação para a Sexualidade (uma realidade já na RAM) a Prevenção Rodoviária, as Toxicodependências, o Alcoolismo, Educação Ambiental, Empreendedorismo, Solidariedade e Voluntariado no ensino básico (na disciplina de Formação Cívica) e no ensino secundário (Área Projecto), de carácter obrigatório;
Reforçar as condições de segurança nas Escolas através de mais meios logísticos e humanos e apostar na formação para a comunidade escolar no que respeita ao tema Segurança e aos planos de emergência em contexto escolar;
A não inclusão da Dupla Tutela no novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) foi uma oportunidade perdida. Tendo em conta a realidade do ensino superior na RAM que a Dupla Tutela é essencial para que o Governo Regional possa dar contributos importantes nas linhas e estratégias da Universidade, de modo a garantir melhores condições, partilha de recursos e saídas profissionais mais adequadas ao mercado de trabalho, particularmente regional;
Reafectação dos números clausus – aqui gostaríamos de realçar sobretudo o caso de medicina, que tem sido dramático há vários anos pela dificuldade no acesso ao Ensino Superior. Algo que contrasta com inexistência de recursos a nível nacional;
Aumento dos apoios para projectos na área da ciência e da investigação com os estabelecimentos de ensino superior a apostar verdadeiramente na sua vocação de investigação (em tecnologias, novos produtos e serviços, novos processos), em parceria com o meio empresarial, com vista a assegurar o valor económico da inovação.
Autonomia na gestão das Universidades
Neste ponto estamos solidários com a proposta apresentada recentemente pelo PSD. As Universidades não podem ser «governamentalizadas» como é vontade expressa do deste Governo actual de maioria Socialista. Estas estruturas de ensino devem ter a sua independência em termos financeiros, e de gestão orgânica, para que possam desenvolver com eficácia as suas parcerias, projectos e os seus centros de estudo no âmbito nacional e internacional. Não prescindimos que sejam envolvidos nos órgãos de gestão representantes das associações académicas/estudantes.
Empreendedorismo e Inovação
O Empreendedorismo é claramente a ideia de futuro que Portugal deve promover no sentido de garantir elevados nível de competitividade das empresas, promover a criação de riqueza e reforçar o posicionamento estratégico no panorama internacional. Quando se pensa em Empreendedorismo, somos naturalmente obrigados a associá-lo ao conceito de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDi). Neste sentido, devem ser desenvolvidas um conjunto de medidas que transformem a realidade actual de um país dependente do Estado, e onde as empresas tomem uma posição predominante. O Estado deve conceder os mecanismos de lançamento, fomento e suporte, deixando a cargo das empresas os mecanismos de desenvolvimento de todo este processo. Dessa forma, somos apologistas que sejam implementadas medidas como:
Reforço da discriminação fiscal positiva dos investimentos efectuados em IDi pelas empresas
Implementação do Princípio da Tripla Hélice (Universidades-Comunidade-Empresas) de forma a envolver todos estes intervenientes no desenvolvimento de novas tecnologias, processos, produtos ou serviços
Implementação da figura do Professor Gestor de Projecto que interaja, coordene e fomente com as empresas um espírito de aproximação da Universidade ao sector empresarial
Incorporação de uma vertente técnica e prática na avaliação dos Professores Universitários, conduzindo a uma efectiva avaliação agregada do seu desempenho de forma a aumentar a eficácia associada à execução dos projectos
Fomento de uma política de rotação dos Professores entre a Universidade e as Empresas de forma a possibilitar uma assimilação correcta das necessidades e exigências do mercado
Fomentar o desenvolvimento de Patentes e Certificações que contribuam como mais-valia para o País e sejam um símbolo de Qualidade dos nossos produtos e serviços. Integração das Universidades neste desenvolvimento de Patentes e Certificações como parceiros de excelência e difusores de inovação
Promoção e Desenvolvimento de Clusters de Negócio regionais que permitam a captação de sinergias, fomentem a criação de emprego qualificado e afirmem as regiões como expoentes de conhecimento, competência e competitividade.
Desta forma, devem ser promovidos incentivos e desenvolvidos instrumentos facilitadores à prossecução deste processo:
Fiscalidade – importa sinalizar, de forma clara, o valor que o Estado atribui à criação em de Empresas por Jovens Empreendedores; como tal, quer em sede de IRC quer ao nível dos impostos municipais, dever-se-iam aplicar instrumentos de fiscalidade de forma avançada e eficaz para incentivar o nascimento de projectos empresariais. Fazendo uma discriminação positiva em termos geográficos e em termos de área de actividade (naturalmente tendo em conta a sua sustentabilidade e interesse para a comunidade), poder-se-ia assim dar o oxigénio necessário ao nascimento e desenvolvimento de ideias que criem valor nos meios onde nascem.
Programas de incentivos – Programas como o PRIME Jovem devem assumir uma dimensão mais relevante – simples majorações de 5% são insignificantes. Se as disponibilidades financeiras não permitirem uma maior generosidade, é preferível segmentar e estabelecer prioridades, em função da sua natureza sectorial, funcional ou enquadramento geográfico.
Centros de Incubação e Parques Tecnológicos - Estas estruturas são essenciais para o apoio a projectos empresariais em sectores de inovação, partilhando recursos, diminuindo custos fixos e reduzindo assim a mortalidade das empresas nos primeiros anos da sua vida. É essencial disseminar esta prática um pouco por todo o País, em modelos diversos como, por exemplo, protocolos entre Autarquias, Universidades, Associações Empresariais, Agências de Desenvolvimento Regional, entre outras. Deverá haver, por parte da Administração Central, a iniciativa de promover um verdadeiro e efectivo Plano Nacional de Centros de Incubação e Parques Tecnológicos.
Capital de Risco (venture capital) - Este é um instrumento privilegiado para a sustentação de projectos inovadores, arrojados e de grandes necessidades iniciais de capital. Apesar das alterações positivas no regime jurídico do capital de risco efectuadas em 2002 e actualizadas em 2004, existe um amplo potencial de evolução com vista a aumentar e diversificar a oferta de operadores. Existem caminhos prioritários a seguir como a diversificação da oferta, dado a grande maioria das Sociedades de Capital de Risco (SCR) e Fundos de Capital de Risco (FCR) estarem ainda ligadas a capitais públicos e de instituições financeiras – entidades com uma visão conservadora do risco; ou ainda a promoção do capital de risco de âmbito local e regional (com um modelo de parcerias multi-disciplinar, similar ao dos centros de incubação).
Capital Semente (seed capital) e Business Angels - é consensual a necessidade de criação de condições propícias ao aparecimento de seed capital (Capital semente), um tipo de financiamento mais orientado à fase inicial do projecto – pesquisa, análises de mercado, desenvolvimento de produto. Existe, pois, a necessidade de enquadrar e promover instituições que, por si ou em rede, construam um capital de experiência e recursos financeiros essenciais para apoiar projectos nestas fases. A criação de fundos universitários desta natureza seria uma iniciativa prioritária. Intimamente relacionada com esta temática é a promoção da figura dos business angels – investidores, com uma boa rede de contactos e experiência consolidada em um ou mais sectores de actividade. Neste âmbito, é fundamental a criação de um quadro jurídico-fiscal favorável aos business angels e incentivar a sua associação em redes que promovam uma maior interactividade com os empreendedores.
Turnaround Management - uma excelente fórmula que permitirá a jovens quadros empreendedores recuperar projectos empresariais de organizações que se encontram com problemas financeiros, conhecida como Turnaround Management, deverá ser promovida e facilitada em Portugal. Através da injecção de capital e de uma focalização da gestão (em novos mercados, com novos posicionamentos e, eventualmente, com diferentes ofertas de produtos e serviços), é possível aproveitar os recursos existentes, tornar as empresas reformáveis e evitar os complexos e morosos processos de falência, que é, geralmente, a única saída equacionada em Portugal.
Incentivos ao Arrendamento Jovem e Isenção do IMI para Jovens
O Governo revogou o programa de Incentivo ao Arrendamento Jovem, diminuindo de forma drástica os incentivos ao arrendamento para os jovens.
Mais uma vez o Governo mostra não ter uma política de juventude clara e definida, apenas estando preocupado com a obsessão orçamental, esquecendo uma área fundamental e sensível para a vida activa dos jovens como é a Habitação Jovem.
Assim propõe-se:
A criação de um Programa Nacional de Coordenação de Habitação para Arrendamento ou Venda a Jovens – nomeadamente, nas zonas em reabilitação dos centros urbanos e nas zonas desertificadas do interior rural.
A isenção do Imposto Municipal sobre as Transmissões onerosas na aquisição de imóveis adquiridos por jovens até aos 30 anos, que necessitem de intervenções profundas ao nível das condições de habitabilidade, localizados no interior das cidades.
A revisão da fórmula de cálculo do valor patrimonial tributário, para efeitos do IMI, nomeadamente revendo os coeficientes de localização, e, aumentar o número de anos de isenção de IMI para jovens que adquirem a 1ª Habitação.
No que concerne à Isenção do IMI na aquisição da primeira habitação, a premissa em que assenta toda a nossa exposição é bastante clara e define a primeira habitação como um bem de primeira necessidade. Dessa forma, não faz sentido que uma habitação seja tributada directa e indirectamente por um conjunto infindável de impostos e durante um período ilimitado. Um jovem que opte por adquirir uma habitação será tributado:
Pelo IVA na compra da casa ou de todos os equipamentos inerentes à sua construção
Pelo IMI durante um prazo ilimitado
Entendemos que não faz sentido um jovem investir num bem de primeira necessidade e ser obrigado a pagar ad eternum um imposto sobre esse próprio bem. Acresce a este problema o facto de a responsabilidade ser repartida entre as Autarquias e o Estado, portanto, nunca ninguém é efectivamente responsabilizado pelo peso desmesurado do valor do imposto.
Além disto, acresce o comportamento dos avaliadores das Finanças, que avaliam cegamente as habitações inflacionando os valores das mesmas e agravando o respectivo imposto. Enfim, um jovem que se aventure a adquirir habitação própria, e que recorra ao crédito, é automaticamente confrontado com duas rendas. A primeira renda é para com a instituição financeira durante o período do empréstimo e a segunda renda é para com o Estado durante a eternidade para pagamento do IMI. É este mecanismo que queremos e devemos evitar. Dessa forma, propomos que os jovens sejam isentos do pagamento do IMI relativo à aquisição da primeira habitação, substituto da SISA e considerado o “imposto mais estúpido do mundo”.
Manifesto JOTA ao lado de Marques Mendes.
Marques Mendes coloca-se como um veículo impulsionador das ideias de outros. Não é propriamente uma pessoa criativa, até têm posições ao qual discordo, uma das quais é a Ota. Mas isso não me faz levar a dizer que ele tenha ideias péssimas ou um vazio de ideias.
Há um "enorme contraste" entre Mendes e Menezes. Menezes apresenta-se quase sempre nervoso, sempre acompanhado de um "batalhão de soldados que o querem proteger", não sei do quê. Mendes é mais acessível e até é possível ter um "bate-papo" com ele.
Mas se queres saber o que ele pensa (eu acho que não, és completamente anti-Mendes), podes sempre ir ver aqui o que ele pensa.
E mais uma coisa, parafraseando um amigo meu:
"Eu não pago as quotas para votar, nem deixo que me paguem as quotas. Pago-as e pronto."
Militante do PSD
Meu Caro António,
Quem lê Blogs com um teor supostamente políticos não está à espera de ler comentários com um nível de educação tão elevada. Mas eu prometi ao Politicopata que se ele não publicasse no seu Blog seria publicado num outro do género.Por isso agradeço que o faça.
Sei que escreve escondido porque é cobarde. Realmente não sei quem forneceu esses números pois na minha Secção, os ditos nem se aproximaram realidade, mas presunção e água benta cada qual toma a que quer.
Esse trafulha do Lipari é tão mentiroso que até já se consegue enganar a ele próprio, Há!!! também se mudou para a linha (cais da linha) isto de andar com as elites dá nisto. Mas que obteve um resultado magnifico sem vigarices é claro!!! com tão bons resultados não sei como é que o Dr. Menezes ganhou em Lisboa???
O nome que me ocorre atribuir-te não é politicopata, mas Psicopata.Adopa este que é muito mais adequado à tua personalidade.
Consegues dizer num curto espaço de tempo dizer tanta asneira e ser de tão baixo nível, que nem sei se és digo de ti próprio.
Digno do mesmo nome que o teu, Psicopata, mas muito sério em salas varridas!!! ou quando não se está a rir!! Psicopata, que está de baixa médica e está de férias, sob o pretexto de levar uma equipa de Karate, mais meia junta até o recepcionista da junta, o Psicólogo??? a Itália gastando o dinheiro dos contribuintes e o Governo não tem dinheiro para patrocinar os atletas de alta competição, caros amigos deve procurar esta junta, situada perto do Jardim Zoológico.
Eu disse que se não publicasse no seu Blog os parágrafos anteriores o escreveria num qualquer outro.
Marco Polo
Enviar um comentário