Em primeiro lugar, gostava de mostrar a minha solidariedade para com os milhares de militantes do PSD, com quotas pagas, aos quais lhes foi negado o direito de voto nas próximas eleições directas do PSD.
Imagino como deve ser difícil de se aceitar que um orgão que, em princípio, devia ser isento, tome uma decisão destas.
Depois, gostava de mostrar a minha solidariedade para com todos os militantes do PSD no continente e no arquipélago da Madeira, porque, na opinião de vários membros do nosso Partido, os militantes dos Açores têm mais direitos que os outros. Afinal de contas, os militantes açoreanos vão poder pagar quotas até sexta-feira, podendo aumentar o número de militantes a votar de 80 para 8000. São militantes especiais, com mais direitos que os militantes que não puderam pagas as suas quotas e que aqueles que as pagaram, mas que, mesmo assim, foram impedidos de votar.
Por fim, gostava de mostrar a minha solidariedade para com os apoiantes de Luis Filipe Menezes e para todos aqueles que defendem conceitos como os da igualdade, da liberdade e da democracia. Afinal de contas, estes três conceitos estão a ser postos em causa pelas pessoas conotadas com a candidatura de Luis Marques Mendes.
Tenho de dar o braço a torcer àqueles que me diziam que Mendes andava a destruir o PSD. Compete a nós, militantes, tornar a erguer o nosso Partido, na certeza de que estas nuvens negras acabarão. Afinal de contas, depois da tempestade vem (sempre) a bonança.
Viva o PSD.
2 comentários:
Um artigo muito bem escrito!!
Gosto!
Se o meu nome não vier nos cadernos, como prometi na sede do partido, faço sarrabulho, ou para quem não é do norte SANGUE. Não brinquem comigo que estou farta de faudes eleitorais do Mendes. E se eu 'puser a boca no trombone', o Mendes não vai gostar do retrato no jornal!
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