segunda-feira, 23 de março de 2009

Para grandes males, grandes remédios


Posso estar enganado, mas para se marcar o penalty do Pedro Silva, teriam de estar reunidos 3 requisitos:
1) Pedro Silva teria de ter jogado a bola com a mão;
2) Teria de haver intencionalidade, porque mão na bola é diferente de bola na mão, e esse movimento, se tivesse acontecido, teria de ter interferido no seguimento da jogada;
3) Teria de ser feita dentro da área.
No estádio, do topo norte, tive uma dúvida: se era, ou não, dentro da área, porque me pareceu que era na linha. Muito dificilmente teria sido mão, porque o movimento do jogador não deixava dúvidas. Não tinha mesmo sido mão. E Pedro Silva não tinha intenção nenhuma de fazer penalty.
Hoje, o Leão da Estrela esclareceu-me. Não foi mão, não houve intencionalidade e foi ainda fora da área.
Por que raio Lucílio Baptista marcou penalty? Marcou, porque quis.
Assim sendo, o Sporting deveria devolver as medalhas, demonstrando que não reconhece o resultado. Deveria declarar a intenção de não participar, durante a próxima época, nesta competição. Deveria, ainda, declarar que vai ponderar sobre a sua continuidade na própria Liga. Quanto à arbitragem, o Sporting deveria pedir que Lucílio Baptista descesse de escalão, para apitar jogos de segundas e terceiras ligas, que são as melhor se adequam às suas capacidades enquanto árbitro. Deveria exigir a demissão de quem tem responsabilidades no Comissão de Arbitragem e exigir que a Liga pedisse desculpa ao Sporting e que tomasse as decisões necessárias para a reposição da verdade desportiva. Além de tudo isso, creio que deveria, publicamente, mobilizar os adeptos para iniciativas pela verdade desportiva e contra as fraudes no futebol português. Seja com lutos, seja com manifestações, seja com decisões ainda mais severas.
Nós somos pela verdade desportiva. E não poderemos continuar a ser brandos.
Para que não fiquem dúvidas, o Sporting Na Mente publicou uma imagem que não deixa dúvidas: não foi mão, não houve intencionalidade e não, também não foi dentro da área.


BASTA!

4 comentários:

Anónimo disse...

Muito fraco este post! Não há intencionalidade dizes tu, então agora um jogador corta uma jogada de golo com a mão e tu se fosses o arbitro não marcavas porque não houve intencionalidade!! nessa perspectiva jogadores como o Beto,binya acabavam os jogos com 0 faltas...proxima!dizes que foi fora da area, tem piada que não consigo ver isso, com muito esforço consigo ver que foi na linha que curiosamente pertence a area! Para acabar é penalty?obviamente que não, o sporting não sabe perder mesmo que injustamente? obviamente que nao!

Chutes too veia disse...

aquilo é a linha de limite da pequena área...

António Lopes da Costa disse...

Olha que não é Tomás, olha que não é.
Quanto ao primeiro anónimo, a intencionalidade é o que distingue a mão na bola da bola na mão. Pelo menos era assim que funcionava. Mas pelos vistos, o futebol português perdeu o conhecimento e a aplicação das regras.

Anónimo disse...

antonio so nao é mao na area quando o jogador defende a cara, de resto, sempre que os braços estejam fora da area do tronco e desviem a trajectoria da bola é penalty!
isso da intencionalidade nao interessa nada, nem fazia sentido interessar.
mas obviamente neste caso nao é penalty, mas bastava dizeres no post q n é penalty, pois estava dentro da area e se tivesse tocado sem intençao era penalty na mesma.
devo lembrar ainda que a vitoria do sporting n era assim tao clara, calma e merecida. o benfica mandou uma bola a barrae teve alguns remates perigosos.