sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Afinal era só "mais ou menos" a sério...
"Oeiras a sério, Oeiras a sério"...era assim em todos os cartazes. Era isso que eu ouvia, todos os dias, nos vários carros de som que o PS punha por estas ruas.
Houve até uma vez que acordei às 10 horas da manhã de um sábado com essa música na rua. Até falei disso, logo no momento, no twitter.
Lembro-me perfeitamente da apresentação da candidatura e dos notáveis socialistas que lá estavam.
Lembro-me também do dia em que Sócrates cá veio para uma arruada. Foi naquele dia dos confrontos.
Há uma parte do hino da campanha do PS de Oeiras que recordo agora: "Oeiras a sério, Oeiras a sério, melhorar o que está bem, o Marcos é mesmo a sério, melhorar o que está bem ou então ser indiferente, acreditar que é melhor, quem quer ser mais exigente".
Depois de contados os votos, verificamos que era tudo farsa. As vindas se Sócrates, a quantidade de notáveis socialistas que por cá andaram. Até o hino e o slogan de campanha. Porque só foi "a sério" durante seis meses. Depois tudo voltou ao normal. Nem Marcos Perestrello, cabeça-de-lista à Câmara Municipal, nem Vieira da Silva, cabeça-de-lista à Assembleia Municipal ficaram nos lugares para os quais foram eleitos.
Afinal não era mesmo a sério. Era só mais ou menos.
E o PS demonstrou que, na verdade, não quer nada com Oeiras.
Percebemos, agora, que o se passou em Oeiras foi apenas mais um insulto à democracia. Quase tão grande como aquele que o PS fez em Sintra e no Porto. Sempre com a devida resposta dos cidadãos locais.
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1 comentário:
Pois essa história dos candidatos fantasma é triste -em Oeiras, ou em Braga!
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