O primeiro factor que conduz à vitória numa guerra é a organização: cada um tem e sabe qual é o seu papel, cada um é parte de um mesmo exército, cada um é uma parte de um todo que partilha o mesmo objectivo. Quando assim não é, a derrota é certa.
Basicamente, é como aquela história da boa e da má moeda. E, na minha opinião, a má moeda não constrói a fortuna.
Quando há soldados que, acima da vitória, querem protagonismo, ou que dão facadas nas costas de outros soldados do mesmo exército, a derrota é sempre o cenário mais previsível.
Sendo a política, sobretudo em período eleitoral, uma espécie de guerra, o burro é aquele que ousa enfrentar estas regras, que são as mais elementares. E que pensa que o bom soldado está disposto a suicidar-se numa guerra que estará, a priori, irremediavelmente perdida.
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